os fios de energia soltos pelo ar,
diante do cascalho lá do canto,
com as correntes arborizadas,
caidas como um cadáver tosco,
na beira da árvore amadurecida,
com as folhas em seu pé morto.
a grama está verde e despida,
preta e apagada pelo vento.o fumo das cinzas paira no ar escuro,
e a corda balança à beira do relâmpago.
o rio corre em direção à morte afogada.
os rios são um sinal do sofrimento da alma,
que esvai quando a luz se afasta e a escuridão toma conta.