fucking famous - elayne baeta.

qual sua cor favorita?

✮ ⋆ ˚｡𖦹 ⋆｡°✩

meu turno acabou e eu vou até a mesa que elayne estava, ela fica tao linda distraída.

- ta ocupada? - a puxo pra fora da cafeteria e ela se assusta com o ato.
- caralho, você quase me mata do coração. - ela fala botando a mão no peito e isso me faz ter flashbacks da noite passada (nao sei pq???).

- relaxa, nao to planejando te matar hoje. - falo zoando com a cara dela
- hoje?? - ela fala pra mim entrando na brincadeira.
- talvez eu mude de ideia - falo começando a andar para a praia perto da cafeteria e sinto ela me seguir logo em seguida.

estávamos andando em direção a praia mais perto daqui, admirando o por do sol caminhando em silêncio.

o sol estava em um tom de azul com um laranja, o sol estava se pondo, era lindo.

- o céu ta lindo - falo quebrando o silêncio confortável entre eu e elayne.
- laranja é a minha cor favorita - elayne fala ainda admirando o céu.
- nao sabia disso - falo olhando pra ela
- você ainda nao sabe muitas coisas sobre mim - ela coça a nuca e da uma risadinha fraca
- eu gostaria de saber - falo deixando de encarar o céu e olhando pra ela, andando com a mão no bolso da calça, a blusa social azul clara com uns três botões abertos, e o seu top, aquele mesmo top de ontem a noite.

eu estava usando um short jeans, e uma regata cinza claro.

chegando na praia eu tiro meu all star e fico segurando eles, vou em direção ao mar e elayne me segue (eu nao sei muito bem o que a gente ta fazendo aqui, mas é bom)

– qual a sua cor favorita? - elayne pergunta pra mim
– acho que azul, azul escuro. - olho pra ela e encaro seus olhos castanhos escuros, e ela encara os meus, os meus olhos castanhos claros.
encosto meus pés na água e como esperado, ela tava gelada, faço uma cara feia pra isso, odiava água gelada, e elayne ri de mim.
– ta rindo de que? - falo revirando os olhos.
– dessa sua cara de bobona - elayne fala pra mim e eu fico indignada.
– a minha o que? - falo cruzando os braços.
– você é uma bobona - elayne me provoca.
– lembra do que eu falei mais cedo? sobre nao te matar hoje, acho que mudei de ideia - falo com um olhar ameaçador pra elayne.
– me alcança então. - ela fala isso e começa a correr em direção ao mar e eu fico parada ali pensando se vale mesmo a pena correr até ela e ficar toda molhada ou fico aqui tranquila e seca, mas vejo elayne correndo em minha direção novamente e me puxando pra ir com ela pro mar, eu odeio essa garota.

– vem, a água ta boa - ela fala tentando me puxar.
– a água ta gelada - falo tentando me defender dela.
– vem, por favor - ela faz uma carinha de choro?? eu ainda vou matar ela!!
– tabom, só deixa eu prender meu cabelo - falo pra elayne e ela parece ter ficado satisfeita com a minha resposta.

prendo meu cabelo em um coque frouxo, e elayne fica me olhando, com aquele sorriso lindo dela.

– tira uma foto minha? - elayne pergunta pra mim pegando seu celular.
– claro. - pego o celular dela e entro na câmera, elayne faz umas poses e eu tiro foto de tudo, como ela era linda.

– gostou das fotos? - pergunto pra elayne.
– vou te contratar como minha fotógrafa, aceita? - ela pergunta.
– para de ser idiota - dou um soquinho nela.

a gente fica se encarando novamente e eu acabo me perdendo em meus pensamentos.
estar aqui com ela de alguma forma, me deixa bem e tipo, eu conheci ela ontem, literalmente ontem.

– eu acho que já ta ficando tarde, eu moro longe ainda tenho que pegar metro - falo quebrando o silêncio novamente entre nós duas.
– se você quiser, pode dormir lá em casa hoje, é perto daqui.
– acho melhor não, eu preciso descansar - falo dando um sorriso sem os dentes, eu realmente precisava descansar.
– tudo bem, mas me passa seu número pra a gente ir sei la, mantendo um papo - ela fala coçando a nuca, amava isso nela.
– calma ai, elayne baeta está pedindo meu número? isso é um sonho! - falo zoando com a cara dela, tenho certeza que se fosse outra pessoa no meu lugar, talvez essa pessoa nao estivesse viva pq tipo, é a elayne baeta!!

já era umas sete horas da noite e eu estava me despedindo da elayne, ela me levou até onde eu pego o metrô, nao era tao longe da praia.
acabei passando meu número pra ela, até pq eu estava doida por isso né, mas fingi que nao estava surtando por dentro.

– até algum dia, gata - elayne fala pra mim e da uma piscadinha (talvez eu esteja morta)
– até um dia desses - falo pra ela dando um sorriso e entro na estação.
boto meu fone e dou play na música 'O vagabundo e a dama' do oriente.

☆☆☆☆☆

oii gente, desculpa a demora pra trazer esse cap 😞 nao tava em casa aff.
vocês estao gostando?
espero que sim!!
peço pra quem estiver lendo, dê estrelinha por favoooor