Capítulo 02 - parte 03

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Já que era uma mansão, talvez haja um casaco ou chinelos espalhados em algum lugar. Não seria estranho achar um ou dois desses objetos visto que era uma mansão dos mortos. Fidelis olhou ao redor com olhos embaçados e parou em frente da porta que parecia a mais limpa, tentando abri-la, mas só fazendo um som de clique e não se mexia.

Fidelis considerou quebrar a porta ou forçá-la a abrir, mas ela sabia que fazer barulhos altos poderia fazer dela o primeiro cordeiro sacrificial para os fantasmas. O objetivo de Fidelis era sobreviver fino como um fio e escapar da mansão o mais rápido possível, retornando para a realidade. Ela não tinha intenção de tomar nenhum risco. Ela planejava se mover por aí enquanto escondia seu corpo como uma covarde.

Isso talvez não vá como o planejado, mas... Fidelis abriu a porta próxima à ela, mas não se movia. Ela começou a mover a maçaneta rapidamente, com medo de que alguém fosse vir. Ela passou por cada porta, virando a maçaneta uma por uma, até que a sétima porta fez um som de clique e abriu com um baque.

- Fuuu... Por que abriu... Mesmo se está aberta, ainda é assustador...

O coração de Fidelis, que antes estava calmo, começou a bater rapidamente de novo. O som da primeira porta se abrindo não era um alívio, mas sim fazia com que ela sentisse que fosse morrer de medo. Depois de tomar rápidas respirações curtas, Fidelis olhou em volta e engoliu sua saliva seca.

- N-não se aproxime de mim... Eu te avisei...

Fidelis de um passo à frente, fingindo estar confiante, e abriu a porta lentamente. Ela sentiu o ar frio em seus pés descalços. Ela estava com tanto medo que sentia que iria morrer se fizesse algum barulho.

- Eu estou entrando! Eu disse que estou entrando!

Enquanto Fidelis dava um passo à frente com uma vela, ela tremia e estremecia com a atmosfera sombria. - Ahh! Eu deveria voltar? Eu deveria?

Fidelis, que batia os pés, estava assustada e cobriu a boca. Gritando desse jeito não era diferente de chamar os fantasmas. Ela deu um passo para trás rapidamente e olhou ao redor, ficando parada por um momento.

Quando nenhum som foi ouvido depois de um tempo, Fidelis re-entrou no quarto cautelosamente e esticou a mão segurando a vela para olhar em volta. Teias de aranha estavam penduradas em todos os cantos do teto, e as tábuas de madeira no chão perderam sua força, rangendo toda vez que Fidelis andava sobre elas. A cama já havia desabado há muito tempo, e as paredes pareciam ainda mais sinistras secas, estrias torcidas de um líquido preto desconhecido escorrendo delas.

Um mau cheiro também emanava do quarto. Cheirava a material carbonizado, e também como um machucado antigo apodrecido. A cortina que cobria a porta de vidro que levava para o terraço já havia caído há muito tempo, e só a luz da lua se infiltrando pela porta de vidro intensificava a melancolia do quarto.

Lá fora, a escuridão era tão densa que nada poderia ser visto exceto pela lua. A Mansão dos Mortos era uma mansão bastante grande, então havia vários quartos e era fácil se perder. Na verdade, Fidelis havia parado em um lugar desconhecido, só correndo para frente sem olhar em volta.

Bem, é só um jogo de qualquer maneira. Fidelis, que estava confortando a si mesma e encolhendo seu pescoço em medo, olhou ao redor do quarto espaçoso devagar. Não ouvindo som algum e confirmando que não havia nada em particular ali, Fidelis andou até a porta de vidro.

Squeak, creak-

Fidelis estava com medo toda vez que pisava no chão e ouvia barulhos vindo dele. Lágrimas estavam prestes a encher seus olhos novamente. Enquanto ela olhava para um canto onde uma escrivaninha desabada estava, ela viu uma lanterna levemente quebrada no chão. Pela primeira vez, a expressão de Fidelis se iluminou. Ela rapidamente pegou a lanterna e usou a vela para acendê-la.

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⏰ Última atualização: Dec 06, 2023 ⏰

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