Capítulo dois

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A aula acabou, haviam se passado ao menos uma semana que eu havia chegado e para ser sincera eu estava gostando bastante de morar no Japão, mamãe tinha muitas saudades dos pais e o papai pode desenvolver uma boa carreira aqui, eu estava animada para sugerir nossa estadia definitiva no Japão.

Enquanto pensava sobre isso escuto passos rápidos atrás de mim é uma mão tocando meu ombro, olho para trás vendo o Yagami, sorrio e paro por um estante e logo começamos a andar juntos.

- Oi Yagami, como você está?

- Estou bem, e você? Como foram os testes?

- Também estou bem, não sei se fui tão bem, e você? Tenho certeza que irá tirar a maior nota.

- Eu espero que esteja certa, se tiver dificuldade nos estudos eu posso te ajudar.

- Bom, eu iria adorar, logo logo teremos que fazer os exames para universidade, eu preciso mesmo passar, talvez assim seja mais fácil de conseguir ficar.

- Conseguir ficar? Como assim? Já vai embora do Japão?

- Viemos para visitar meus avós e para meu pai trabalhar temporariamente, digo, talvez iremos embora antes do mês acabar.

- Então quer passar em uma boa universidade para conseguir permanecer aqui?

- Sim!! Mas com minhas dificuldades com as matérias não se se vou conseguir - Choramingo um pouco e então o mesmo da alguns tapinhas na minha cabeça.

- Não se preocupa, eu te ajudo a passar.

- Promete, se prometer tome cuidado pois eu vou cobrar - Solto uma risadinha enquanto paro esperando o sinal dar verde para passarmos para o outro lado da rua.

- Pode cobrar, estarei esperando.

O sinal fica verde e passamos a rua e quando chega em uma esquina, tenho que virar à esquerda e o Yagami a direita, porém ele permanece na mesma direção que a minha ao perceber isso falo.

- Yagami, você não vai direto para casa?

- Vou, mas primeiro vou te acompanhar, com os últimos acontecimentos não é muito seguro ficar sozinha na rua.

- Por causa de Kira?

- Sim, não se sabe quando ele vai atacar alguém certo?

- Bom, ouvi dizer que ele só mata criminosos, e até onde eu ainda entendo, não cometi nenhum delito.

- Cometeu.

- Cometi? Qual?? - O olho curiosa.

- Roubou meu coração - Ele fala em um tom de brincadeira me fazendo cair na gargalhada, era uma brincadeira bem brega porém a situação que foi colocada a deixou hilária ao meu ver.

- Aé? Então tenho que te recompensar logo para não acabar tendo um ataque cardíaco.

- Concordo plenamente... - Ele diz me olhando com um olhar sério o que me deu mais vontade de rir.

- Então como posso me redimir do meu terrível encanto?

- Saindo comigo, na sexta, o que acha? - Paramos pois eu havia chegado em casa então subi os degraus e parei enfrente a porta o olhando por cima dos ombros.

- Tudo bem, me manda mensagem dizendo a hora e o lugar, seja rápido, quero estar segura novamente - Sorrio e entro em casa depois de acenar para ele e ter recibo um aceno de volta.

Assim que fecho a porta sorrio comigo mesma, nenhum menino bonito já havia me chamado para sair, suspiro animada e entro em casa para falar com minha mãe.







Após a porta ser fechada, meu sorriso permanece em meu rosto enquanto me viro para voltar para a minha casa enquanto escuto Ryuki rir e ficar de cabeça para baixo apontando para mim se divertindo com a situação.

- E qual foi aquela, "Sim, roubou meu coração" - Ele gargalha até se engasgando com o processo.

- Funcionou no final, então valeu a pena.

- Falando nisso, porque está fazendo isso? Faz parte do plano?

- Hum, não, eu só estou interessado nela - Parece que minha fala o diverte ainda mais.

- Humanos são minha nova diversão, inclusive porque daquela cantada ridícula?

- Andei pesquisando, acabei ouvindo uma conversa das meninas que elas comentavam seu tipo de homem, Penber falou que gostava de homens engraçados então a vergonha foi necessária.

- E vocês não dizem que tem que se apaixonar por quem você é realmente? Até aonde te conheço nunca vi você sendo engraçado - Ele diz com um tom de deboche.

-Ah Ryuki, outra curiosidade dos humanos, somos mestres em fingirmos ser quem não somos.

- E como vai ser quando ela ver que o cara que ela se apaixonou, se ela se apaixonar, é completamente diferente de você? Essa eu quero ver haha.

- Não pense assim agora, quando acontecer você vai ver - Sorrio e continuo andando enquanto o Deus da morte falava e falava sem parar quase acabando com meu bom humor.

- Mesmo que esteja interessado nela, ainda não vejo motivos para conquista-la e fingir ser outra pessoa, da muito trabalho, se quiser uma garota aposto que tem muitas que ainda beijariam seus pés, não sei como, essa personalidade horrenda, elas devem ser malucas.

- Fala como se a sua fosse melhor que a minha.

- Haha é claro que é, mas ainda não respondeu minha pergunta.

- Eu não sei te responder, não ainda, eu só senti, dizem que um Deus escolhe seus anjos a dedo, eu escolhi o meu por intuição.

- Ué.

- Hum? O que foi?

- Se você for mesmo o Deus do novo mundo e tudo isso que você fala, se relacionar com alguém não tornaria ela a Deusa do novo mundo?

- Não, Deus do novo mundo é somente eu.

- Até aonde eu sei também existe vários anjos, não entendo de hierarquia e com essa sua mentalidade estou entendendo menos ainda.

- É claro, você tem razão, se eu criasse uma hierarquia, a mais baixa seriam os meus ajudantes, se eu tiver claro, se eu tiver filhos, o que eu não planejo e não quero, seriam uma espécie de querubins.

- E ela? Seria um tipo Arcanjo?

- É, eu até gostei desse termo, mas vou criar outro depois, um que seja original.

- Isso me parece ser besteira.

- Concordo, é uma completa perda de tempo.

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