DIANA

Capítulo três

Light entrou em seu quarto rindo depois do recém feito, já não havia mais nenhum agente no Japão mas agora havia outro problema...

Reye Penber... Penber...

Ryuki sobrevoava sobre o quarto enquanto comia uma maçã.

- Que cara é essa?? Deveria estar contente, ou não?

- Penber... eu acho que eu matei o pai da Asayo - O mesmo se senta na cama e estica os braços não se importando muito com a situação.

- Alguns matam os sogros de ataque cardíaco por namorarem suas filhas, nunca pensei que iria ver acontecendo literalmente - A criatura gargalha enquanto Light abre a porta para ir jantar.

- Não é nada confirmado, existem muitos com o sobrenome Penber, só nos resta esperar..

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Algumas horas se passaram e Light estava terminando de escrever nomes adiantados de criminosos no Death Note enquanto suspira por ter ficado acordado por mais que o previsto, assim que ele termina uma mensagem para no celular dele.

Asayo
Oi Yagami, desculpe mandar mensagem tão tarde assim da noite, mas não vou poder ir ao encontro amanhã, espero que entenda e boa noite :)

O que? Por que? Está tudo bem?

Asayo
Não..., meu pai faleceu hoje...

Ah, entendo, sinto muito!

Asayo não responde mais então Yagami apenas desliga o celular soltando um suspiro frustrado.

- Então vai demorar até que ela esteja bem novamente para se importar com encontros - Ryuki fala enquanto come mais maçãs.

- Até poderia ser, mas isso me deu uma ideia - Sorri consigo mesmo enquanto apaga as luzes para dormir.

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Light havia acabado de voltar do colégio, assim que entrou em casa foi para seu quarto e providenciou algumas mortes e então trocou de roupa e foi até a cozinha.

A várias coisas que o Yagami sabia fazer, estudar, ensinar, matar, criar, planejar, costurar é surpreendente cozinhar.

Estava juntando os ingredientes, tudo para fazer uma torta de pêssegos, já que uma vez a garota havia comentado ser sua fruta favorita.

Ele termina de fazer e põe em uma mochila indo até a casa da menina, no caminho se permitiu relaxar, já que passava o tempo inteiro planejando o que lhe rendia uma eterna dor de cabeça.

Ao chegar na casa de paredes de tom beje é uma porta branca, ele toca a campainha e demora ao menos uns 20 minutos até que ele toque de novo mas ainda sim a resposta só veio 5 minutos depois.

Asayo abriu a porta, seus cabelos longos e negros estavam um pouco bagunçados enquanto seus olhos pequenos e azuis estavam com olheiras vermelhas e inchadas igualmente com seu nariz.

- Oi Yagami, o que faz aqui?... - Sua voz sai falha e trêmula, o garoto pega a torta que estava guardada em uma vasilha e estende para ela.

- Meus pêsames, disse que queria provar uma torta japonesa, achei que seria bom te trazer - Ela fica calada por um tempo e por um segundo, o mesmo se preocupou com sua próxima ação, mas então ela sorriu um pouco e abriu mais a porta.

- Quer entrar? - Ele assente e logo entram, a casa estava organizada, diferente do que o mesmo pensava ao ver o estado da menina.

Ela o convida para sentar, o que ele faz, e pega dois pratos pondo-os na mesa junto a dois copos, uma coisa que não passou despercebida eram muitas vasilhas no balcão e na geladeira quando a menina pegou uma bebida.

- Gosto do Japão, as pessoas são muito gentis e prestativas, é bem fofo - Ela volta uma risada enquanto põe um pedaço de torta no prato.
- Come, vamos ver se está boa como aparenta.

- Espero que esteja - Ele ri um pouco pegando um pedaço.

- Como você esta? E a escola?

- Está tudo indo bem, um pouco corrido com a proximidade das provas - Assim que ele fala, a mesma solta um suspiro.

- Nem me fale, estou tentando estudar, mas está mais complicado do que antes - Ela ri um pouco comendo a torta.
- Nossa, você cozinha bem.

- Obrigado... - Ele olhava para o prato e depois para ela sentindo um mínimo de culpa, por pouquíssimo tempo.

- O que foi?

- Não, não é nada - Assim que ele termina de falar um som de algo quebrando atinge os ouvidos dos mesmos fazendo a menina se levantar.

- O que foi isso?? - Ela corre até a porta da frente junto do garoto e ao ver que vinha do quarto de sua mãe seguidos de seus choros frequentes ela apenas espiou para verificar que era apenas o luto e então fecha a porta novamente não se virando para encarar Light.

- Sinto muito por isso... - Ela fala bem baixo, porém o menino notou a voz da mesma falhando em lágrimas e então a abraçou por trás então ela se virou e o choro que ela reprimia até o início de sua visita foi despejada, o assassino de seu pai a confortou e a ajudou a descer as escadas e se sentar no sofá.

- Calma vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você - Ele faz carinho nos cabelos da menina aprofundando a relação de ambos, enquanto ela genuinamente se sentia segura por ter um amigo para a confortar, Ryuki ria e gargalhava chamando Light de "A pior cobra que já conheceu" enquanto o mesmo apenas queria que ele se calasse.