(In)destinados | Yoonmin

Capítulo Extra ~ Que Sera, Sera ~

Escrito por: tsukinojojo

Notas iniciais: SURPRESA! Hahahaha, como vocês estão? Bem, eu escrevi esse capítulo extra para agradecer todo o carinho que essa fic recebeu. Por ser a minha primeira, eu estava muito, muito insegura, então os feedbacks positivos que vocês deram foram tudo pra mim <3! 

Eu pedi licença ao 2Min para publicar esse capítulo especificamente hoje, dia seis de dezembro, porque é o meu aniversário. Confesso que não é a minha data favorita do ano, por isso quis compartilhar algo que me animaria e que também deixaria felizes aqueles que apreciaram essa história, como um agradecimento.

Talvez não esteja como alguns de vocês esperavam, eu não sei ainda descrever muito bem as emoções dos meus personagens em palavras e escrevi tudo às pressas, porém eu tentei de coração trazer uma leitura bacana e um desfecho para os nossos Yoonmin. Já falei demais por aqui, vejo vocês nas notas finais. Boa leitura! :)

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Alguns anos depois da intervenção que culminou no fim do pesadelo causado por Min Donghae, a Deusa-Mãe Lupina concedeu mais um voto de confiança à humanidade, pois entendia que havia deixado sua mensagem mais do que clara.

Entretanto, no intuito de que prevalecesse o livre arbítrio das pessoas, ela fez com que a memória de todos que presenciaram sua aparição fosse se apagando aos poucos. Hoseok foi informado sobre tal decisão e permaneceria com suas lembranças nítidas. Além dele, somente aqueles que tiveram estreita relação com Donghae, como Yoongi e Jimin, também lembrariam, no entanto o restante da população guardaria sobre aquele evento apenas intuições, sonhos ou déjà vus.

A divindade tomou essa atitude porque os humanos precisavam seguir suas vidas sem temer alguma coisa, ela desejava que seus filhos fizessem o bem espontaneamente, por sentirem que deveriam fazê-lo com sinceridade em seus corações.

A lembrança clara de sua aparição poderia influenciá-los a não pensarem por si mesmos, fosse para o bem ou para o mal. A vida deveria seguir um fluxo natural, com erros e acertos, vitórias e decepções, portanto, os humanos não poderiam viver presos em "caixinhas de comportamento" para se adequarem ao que a Deusa queria. As mensagens de amor, bondade e respeito continuariam lá, porém se as memórias da sua interferência direta permanecessem nítidas, talvez aquelas pessoas não agissem com naturalidade, seria como um teatro, um role-playing de suas próprias vidas.

Ela sabia que isso era arriscado, é claro. Entretanto, uma mãe às vezes precisa que seus filhos aprendam pela dor, mesmo que este não seja o seu desejo. Os humanos precisavam chorar, se decepcionar e se entristecer para que tirassem lições daquilo e evoluíssem os seus espíritos. Por outro lado, punições e castigos continuavam não sendo de seu feitio, ela não queria ser vista como uma entidade ameaçadora a qual todos deveriam temer e obedecer. Os erros deveriam servir para que as mesmas dores não fossem sentidas repetidas vezes.

Hoseok, como sempre, não a questionava, apenas acatava o que era dito e só interviria se ela pedisse, algo que estava cada vez mais raro de acontecer. Ele também merecia — e deveria — viver livremente, não sendo aquilo que Min Donghae falsamente afirmou ser durante muito tempo: o único autorizado a carregar as palavras da Deusa-Mãe Lupina.

A vida do farmacêutico esteve bastante agitada durante todo o primeiro ano de adaptação após os fatídicos acontecimentos. Alguns dias eram extremamente exaustivos, mesmo para alguém calmo como ele, já que repetir informações demasiadas vezes era uma tarefa quase ingrata. Por fora, ele sorria, gentil como sempre; por dentro, ele estava sem energia alguma.

Todavia, o tempo fez o seu trabalho e as coisas foram se ajeitando aos poucos — com uma mãozinha discreta da Deusa; e cinco anos após a intervenção, muitas coisas haviam mudado, o reino estava próspero e em paz, assim como a vida de Hoseok e seus entes queridos.