A substituta

8

Jade

O policial é realmente lindo...

Sua beleza é invejável.

Jade- sim?

Policial- onde o encontrou? Viu alguém suspeito?

Jade- sr creio que aqui não seja o lugar ideal para isto, podemos conversar em particular?.

Falo me sentindo desconfortável com o Matteo.

O policial me olha e logo em seguida me guia para outra sala.

Policial- pode me chamar de tenente García. Preciso que me informe absolutamente tudo a respeito dos antecedentes
Que ocorreram antes de chagar até aqui.

O olho, não sei se ele é confiável.

Jade- O Sr encontrará um lugar seguro para aquele bebê?

Ele me olha.

Tenente García- Eu Faço as perguntas!

Tomo um pequeno susto com os seu dom de voz.

Jade- sim Sr.

Falo e abaixo a minha cabeça, sem querer quando movo a minha mão para afastar o cabelo que estava cobrindo o meu rosto, bato no bloco de notas que o mesmo estava segurando.

Ao abaixa a meu corpo para pegar o bloco de notas a minha blusa de manga comprida tomara que caía, acaba que quase caí de verdade, a puxo com ferocidade, só que acabo puxando de mais.

Por um breve descuido a manga da minha blusa sobe, mostrando a marca da corda que Matteo usou para me amarrar na cama.

Ao olhar para cima, para vê se aquilo tinha passado despercebido pelo tenente, mais infelizmente não... Ele me encara serio, até de mais.

Tenente García- Está tudo bem com a srtª?

Jade- si-sim.

Meus Deus que vergonha.

Ele me observa por mais um tempo.

Tenente García- onde encontrou a criança?

Jade- Em frente ao internato Préfleuri International Alpine School.

Tenente García- o que a srtª foi fazer lá?

Jade- Eu morava lá, fui buscar as Minhas coisas.

Tenente García- e onde estão suas coisas?  Não vejo nada além de duas crianças com srtª, e pelo que informou a enfermeira que lhe atendeu disse que veio direto para cá, não havia passado em lugar nenhum.

Ele me olha intensamente.

Jade- Ah... Meu Deus esqueci minhas coisas no táxi!

Ele franze a sombrancelha e me encara.

Tenente García- Não a com o que se preocupar, podemos localizar o táxi rapidamente.

Jade- não a porque fazer isso, não era nada de importante.

Tenente García- como não, pelo que sei da srtª, é filha de um dos maiores produtores de café do mundo, sua mãe é uma estilista muito bem reconhecida, sua irmã do meio e uma modelo de altíssima influência e sua irmã mais nova  ganhou diversas medalhas de honra ao mérito, sendo considerada um gênio da atualidade. Então o que fez a srtª voltar é algo de extremo valor, creio eu que sentimental. Ninguém em sã consciência largaria tanto luxo por nada.

Jade- Eu não larguei nada! Apenas voltei para buscar algo.

Tenente García- você largou... Você sabia que voltariam hoje para sua terra natal, sábia que iriam ir em bora, mais preferiu larga tudo e ir atrás de algo...

Ele olha para meu colo.

Tenente García- Ou alguém...

Aperto mais meu menino em meus braços, ele está dormindo tão profundamente, meu anjinho.

Sinto uma lágrima solitária cair de meus olhos.

Tenente García- É seu filho?

Jade- É!

Repondo sem exitar, não saio de mim, mais é meu de coração.

Vejo uma  tristeza que antes não se fazia presente em seus olhos... Ele olha pro Mateus em meus braços.

Lorenzo

Vulgo: tenente García

A vida costuma não ser boa com ninguém, me chamo Lorenzo, mais todos me conhecem como tenente García...
Tenho 29 anos, eu tinha a vida que todo homem de verdade sonharia ter, Uma mulher perfeita, linda, corajosa tudo isso e mais um pouco, tinha meus gêmeos que virava a casa de cabeça para baixo, me sentia vivo na quela época, sentia que estava completo, tinha a minha Filha mais velha, com apenas 7 aninhos de idade.

Mais tudo foi arrancado de mim de forma brutal, desumana e com resquícios de pura crueldade, foi aí que eu realmente percebi o quanto a mundo pode ser cruel...

Minha menina de apenas 7 aninhos, foi torturada, estrupada e teve seu corpinho esquartejado e dado de comer para os cachorros.

Meus gêmeos, de apenas 4 anos de idade foram brutalmente espancados, tendo seus órgãos retirados com eles ainda respirando, logo depôs decapitados e carbonizados.

Ah... Minha Ana... Minha doce Ana.

Ela não machucaria uma mosca se quer, não merecia passar por nada do que passou.

Minha Ana, foi espancada, teve que assistir seus filhos morre de ante de seus olhos, teve a pele de seu rosto arrancada ao derrubarem ácido no mesmo, teve sua vagina queimada e foi obrigada a comer os olhos dos gêmeos, o pior de tudo é que ela estava grávida do nosso quarto filho, que infelizmente não tive a oportunidade de conhecer...

Logo após todas as torturas sua morte foi lenda e dolorosa, a mesma foi trancada em um poço extremamente apertado onde não conseguia nem se sentar, ficou lá até morre de fome e cede.

Quando encontramos eles, foi o pior dia de minha vida, foi a pior coisa que eu já presenciei em toda a minha vida, depôs daquele dia eu enlouqueci, ninguém me mandava mais para ocorrência envolvendo a mafia Italiana, pois toda vez que eu ia voltava comigo mais de 5 corpos.

Fui afastado, tive que fazer tratamento psicológico, voltei a mim, mais a sede de vingança veio junto.

Eu posso até me afundar, mais levarei o máximo da queles filhos da puta comigo!