Destinos traçados

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Meu nome é Viena, mas quando essa históriacomeçou eu não me chamava assim, me chamava Victória, e essa é a minha história

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Meu nome é Viena, mas quando essa história
começou eu não me chamava assim, me chamava Victória, e essa é a minha história.

Sou assaltante desde que entendo por gente, com cinco anos já criava planos de fuga caso alguém entrasse na minha escola atirando, aos 16, cometi meu primeiro delito, um assalto à mão armada, em posto de gasolina em uma cidade no México, logo depois foi pega e mandada para um reformatório, onde passei 15 meses, sai de lá prestes a completar 18, minha primeira parada depois de lá foi em Madri, fui ver meu pai, que não deu muito certo, então fui embora novamente, hoje tenho 24 anos, e estou decidida a voltar.

Meu pai e meu tio me apresentaram o mundo do crime muito cedo, minha mãe morreu no meu parto, então fui criada por dois homens, que cá entre nós, eram dois grossos por várias vezes.

Meu tiosempre foi o cabeça por fora dos roubos, e meu pai, ele era o cabeça dentro do roubo, assaltava diversas joalherias de alta classe, em todos os encontros familiares o assunto de um tal plano intitulado "Roubo à casa da moeda" era mencionado.

Nunca fui participativa nessas reuniões, nunca acharam que eu seria capaz de ajudar de fato, então tive que chamar a atenção deles, sendo mandada a um reformatório, agora eu estou a caminho de lá, em busca de um lugar nesse time.

Paro meu carro na frente da mansão o de meu tio morava, pego minha bolsa no banco do passageiro e saio do carro, o tranco e vou em direção a porta de entrada da casa.

Assim que entro começo a escutar vozes, eram várias pessoas, e vozes totalmente desconhecidas por mim, exceto duas, eram eles, minha família.

-E assim faremos o melhor assalto da Espanha- Diz meu pai

Entro na sala fazendo todos me olharem, percebo a surpresa de meu pai, parado ali, na frente de todas aquelas pessoas, que estavam sentadas em cadeiras de escola.

-O plano da casa da moeda é real mesmo- Digo em choque

Sempre achei que esse plano fosse como uma fantasia, era tudo tão improvável que parecia ficção.

-Sobrinha, quanto tempo- Meu tio diz vindo ao meu encontro e me abraçando

-Olá-Digo olhando Andres

-Por que voltou?- Meu pai diz

-Eu passo anos sumida e essa é sua primeira pergunta, você não muda nunca- Digo

-Podemos não começar uma discussão agora Berlim- Meu tio diz

-Claro professor, depois conversamos- Meu pai diz me olhando e logo voltando ao seu lugar, na frente da sala

Berlim? Professor? Que isso, um filme?

-Alguém vai me explicar, ou vou ter que adivinhar, sou ótima com charadas- Digo sarcástica

-Me diga um lugar, um lugar bonito, que te encanta- Meu tio diz novamente

-Lugar? Ah...Viena- Digo após pensar um pouco

-Bom, apresento a vocês, Viena, nossa nova companheira que golpe- Ele diz -Por favor Viena, sente-se- ele diz apontando para uma mesa vazia.

[....]

Já estava no meu quarto, me preparando para ir dormir, quando um som invade meus pensamentos, era batidas na minha porta, as três da madrugada, ninguém aqui tem mais o que fazer não.

Me levanto usando toda a coragem que eu tenho e vou até a porta, assim que a abro, dou de cara com Berlim ali parado.

-Não tenho bebida- Falo e tento fechar a porta, mas o mesmo me impede e entra

-Por que voltou agora? O que você quer?- Ele diz serio

-Sua filha some por malditos sete anos e você acha que eu quero alguma coisa?- Digo -Não posso so ter saudades do meu pai? Aé, pra ter saudades de um pai eu deveria ter tido um em algum momento, e você nunca prestou para esse papel- Digo já irritada

-Isso não é lugar para você- Ele diz calmo

-Lugar para mim, e por acaso sabe o que é lugar para mim? Conhece alguma coisa sobre mim?- Pergunto seria parada em sua frente

Meu pai e eu nem sempre tivemos essa relação conturbada, até meus 5 anos ele foi um otimo pai, mas depois, ele mudou, mudou comigo e nunca mais tivemos uma relação decente.

-Se puder sair do meu quarto, preciso dormir- Digo e me viro indo em direção a minha cama

-Vai perceber que estou certo Victória-Ele diz

Assim que ele chega na porta eu viro meu olhar para ele.

-Viena, sou a Viena agora, Berlim- Digo por fim.

Ele me olha por um tempo e logo vai embora, eu fico ali, pensativa olhando para o teto, tentando lembrar de um bom momento com meu pai depois da morte da minha mãe, e acabo falhando miseravelmente, como sempre.

Ele me olha por um tempo e logo vai embora, eu fico ali, pensativa olhando para o teto, tentando lembrar de um bom momento com meu pai depois da morte da minha mãe, e acabo falhando miseravelmente, como sempre

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Finalmente tomei vergonha na cara e decidi postar essa história, espero de coração que vocês gostem, até a próxima.

Vida De Golpes- La Casa De PapelOnde histórias criam vida. Descubra agora