Sem volta

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Todos já estavam vestidos e prontos para começar o plano, era muita tensão, mesmo estando confiantes, todos sabiam que qualquer mini erro, poderia custar a vida de um ou mais de nós.

-Quem escolheu essas máscaras?-Rio diz a tirando do resto

-Qual o problema das máscaras?- Berlim pergunta tirando a mesma também

-Elas não dão medo, em todos os filmes de assaltos as mascaras dão medo, sabe, zumbis, caveiras, essas coisas- Rio responde

-Sabe o que realmente dá medo, personagens infantis- Foi a vez do Denver falar

-Cala a boca vai- Moscou diz para o filho

-Eu vou explicar, se um maluco armado com uma mascara de desenho infantil aparece, todos vão achar que ele ta muito drogado e que vai acontecer um puta massacre, por que crianças e armas não se juntam nunca papai- Denver se explica

-Tem razão- Moscou diz

-Se for assim, usa uma máscara de jesus, é mais inocência-Berlim diz

Tiro minha máscara e olho para Tóquio e Nairobi, fazendo com que as três soltasse risadas baixas, esse assalto precisava de mais mulheres, poderíamos passar três dias escolhendo um salto para um casamento, mais nunca perderiamos se quer um segundo escolhendo máscaras para um assalto.

-Não é muito nova para estar aqui?- Rio me pergunta

-Sou mais velha que você amor, só não parece- Digo e mando um beijinho para ele

Passamos um tempo em silêncio, até que chegamos onde nossos alvos estavam, todos colocam as máscaras e assim começamos, saimos apontando as armas para oa guardas e os caminhoneiros, que já estavam se cagando de medo, os mil e oitocentos que eles recebiam por mês não pagavam suas vidas.

-É o seguinte, você vai dirigir com uma arma apontada para você o caminho todo, então sugiro que se comporte- Berlim diz há um dos motoristas

Entro na parte de trás do caminhão e me troco, colocando uma peruca curta e loira, botas pretas de couro, e um short e uma blusa, ambos pretos também, com um casaco por cima. Pego um batom vermelho e espalho pelos meus lábios, assim saindo do caminhão e entrando no carro, junto com Nairobi e Tóquio.

-Não percam a ovelinha de vista- Berlim diz

-É uma adolescente, acho que damos conta- Digo e assim Tóquio começa a dirigirem direção a casa da moeda

E lá estava eu, seguindo para o que poderia ser os últimos dias da minha vida, o professor tinha tudo sobre seu controle, cada passo e cada possível erro, ele tinha o controle, mas mesmo com tudo isso, ainda havia em mim um voz dizendo que não sairiamos todos vivos de lá.

A manhã antes de um assalto é a coisa mais estranha que vivemos, é quando tudo parece um sonho, que vamos acordar e estaremos nas nossas camas, é o momento em que pensamos se aquilo valeria mesmo a pena, arriscar nossas vidas por dinheiro, e falando assim, até me faz dúvidar, mas quando se nasce desse lado, não é fácil sair.

-Chegamos, vamos esperar o sinal do professor- Tóquio diz assim que paramos o carro

Saimos dos carro e ficamos por perto da casa da moeda, perto o suficiente para ver quem entra e sair, mas longe o suficiente para ninguém desconfiar da gente.

Rio iria desligar o sistema dos detectores de metais que fica na entratada da casa da moeda, já que todas nós estavamos portando armas ilegais.

-Meninas, agora- o Professor diz

Assim que escutamos seu comando pelo microfone que estavamos usando, nós olhamos e entramos, uma de cada vez. Assim que entramos colocamos nossas bolsas na vistoria e passamos pelo detectore, assim que os guardas vêm que tinhamos armas nas bolsas apontamos nossas armas para eles.

-TUDO MUNDO QUIETO, OU EU ATIRO- Grita a Tóquio apontando a arma para um dos guardas

O resto da equipe já estava lá dentro fazendo os reféns, enquanto eu estava a procura da nossa ovelinha, que tinha sumido.

-Professor, eu não to achando ela, DROGA, EU NÃO ACHO A OVELINHA- Grtio e começo a procurar a maldita garota.

Começo a entrar em todas as salas que vejo na minha frente, chuto algumas portas até ouvir uma voz feminina gritando, vindo da direção do banheiro, arrumo minha m16 e chuto a porta, me deparando com a ovelinha com a camisa aberta e um garoto ao seu lado.

-Achei nossa refén estrelinha- Digo trazendo a garota para perto dos outros reféns

-Bom, então podemos começar-Berlim diz

[...]

Todos os reféns ja estávamos separados e sentados no chão, o primeiro turno de vigia seria meu e do Rio, então ali estavamos, um em cada lado do grande salão, tomando conta dos reféns.

-Moça, eu preciso ir ao banheiro, por favor- Uma senhora que estava na segunda fileira de pessoas me pede, olhando para o chão

-Levante-se senhora, eu vou te acompanhar, Rio, toma conta- Digo e começo meu caminho junto a senhora

-Vamos ficar muito tempo aqui? Queria ver meus netos nessas ferias- A senhora diz ja dentro da cabine do banheiro

-Não sei dizer, mas não se preocupe, vai ter a chance de ver seus netos- Digo

-Isso é bom, eles são as minhas preciosidades, sabe, quando tive minha filha eu fiquei assustada, minha mãe me teve muito nova, então sempre tive medo de ter uma criança, mas quando acontece, é mágico, mesmo não sendo planejado, tem filhos Viena?- Ela me pergunta

Fico em silêncio, apenas me olhando no espelho e pensando em cada uma das palavras sábias da senhora, um filho assusta, mais realmente, é mágico.

-Não, não tenho família- Digo por fim

-Isso é uma pena, espero que quando sairmos daqui, você tenha a sua família-  A senhora diz saindo da cabine e ficando ao meu lado na frente da pia

-É, quem sabe, vamos voltar- Digo

Desculpa a demora pessoal, estava organizando outra fanfic kkkkk mas espero que gostem desse capítulo, beijos e até o próximo

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Desculpa a demora pessoal, estava organizando outra fanfic kkkkk mas espero que gostem desse capítulo, beijos e até o próximo

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