Você ainda vai me amar quando eu não for mais jovem e bonita?
Você ainda vai me amar quando eu não tiver nada além da minha alma dolorida?
Eu sei que você vai, eu sei que você vai, eu sei que você vai
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Andar no banco do passageiro de Baby era uma de suas coisas favoritas, desde que Dean estivesse no banco do motorista - o que ele normalmente fazia, mas você nem sempre estava no banco do passageiro. Nove em cada dez vezes você foi designado para sentar no banco de trás, pois não precisava de tanto espaço para as pernas quanto Sam. Apesar de adorar o banco de trás, pois você conseguia tirar uma soneca e se esticar confortavelmente durante longas viagens de carro, você apreciava esses momentos em que podia sentar-se no banco da frente com o homem que amava.
Você se virou para Dean, que tinha uma mão firme no volante enquanto a outra descansava casualmente em sua coxa, seus dedos batendo suavemente ao som doce do Led Zeppelin em seu jeans. Enquanto ele cantarolava, você não podia deixar de sorrir; vendo o quão genuinamente feliz e relaxado ele estava neste momento. Ele era alguém que tinha dificuldade em relaxar, apesar do que dissesse, sempre havia algo em sua mente. Sempre pode ser uma série de coisas: pensar em uma caçada passada, pensar nos erros do passado, pensar nos entes queridos que perdeu no caminho. Realmente não importava, mas você sabia, independentemente do que fosse, era algo com o qual ele lutava constantemente. Então, quando havia momentos como esse em que ele parecia genuinamente feliz e genuinamente relaxado, isso fazia você sentir o mesmo.
Dean se virou para você, lançando-lhe um daqueles sorrisos suaves e maliciosos dele, "Como está minha garota?" Ele perguntou, dando um tapinha gentil em sua coxa.
Você sorriu suavemente com o apelido. “Estou indo bem”, você disse, pegando a mão dele na sua. "Como está meu homem?" Sua voz estava calma, muito parecida com a dele.
"Está indo muito bem, querida", ele respondeu voltando-se para a estrada. “Tenho Zepp no rádio, meus dois bebês estão comigo”, ele deu um tapinha no painel, “e está um lindo dia de sol. O que há para não ficar feliz?
“Parece o dia perfeito para mim”, você disse, apertando suavemente a mão dele.
“Você sabe o que vai deixar tudo ainda melhor?” Ele perguntou, virando-se para olhar para você novamente.
"O que é isso?" Você perguntou.
"Nós dois sentados no capô do Baby, tomando algumas cervejas enquanto olhamos o pôr do sol no parque na estrada." Ele pegou sua mão e beijou suas costas antes de colocá-la novamente em seu colo, ainda segurando-a.
Você sorriu com esse plano, genuinamente animado com ele. Sim, você sempre ficou animado para passar um tempo com Dean, não importa qual fosse a atividade, mas tendia a valorizar mais planos como esses por causa da normalidade deles. Vocês dois poderiam fingir que não existem monstros no mundo, mesmo que fosse apenas por uma ou duas horas. “Você realmente é um romântico incurável”, você comentou, e Dean apenas sorriu.
