Você ainda vai me amar quando eu não for mais jovem e bonita?
Você ainda vai me amar quando eu não tiver nada além da minha alma dolorida?
Eu sei que você vai, eu sei que você vai, eu sei que você vai
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"É lindo desta vez, não é?" A voz de Bo estava mais baixa do que o normal, seus olhos olhando diretamente para o cemitério que estava espalhado na frente dos dois. Já passava da meia-noite, a lua era laranja escura – uma lua de sangue. Era grande e vasto, uma linda dama adornando o céu noturno.
"É", ela olhou para a lua, seus olhos paralisados na beleza que estava à sua frente. Com os olhos arregalados, ela parecia uma criança, sua imaginação lutando para compreender a beleza de tudo isso.
"É muito romântico, não é? Você não gostaria de dar um passeio noturno?" Não era uma pergunta, na verdade não – Bo nunca permitiu que ela tivesse uma palavra a dizer sobre suas atividades. Mas isso era algo que ela aceitava e estava acostumada.
"Suponho que sim, se você quiser", ela ofereceu, e foi uma resposta que Bo achou bastante satisfatória. Ele saiu da caminhonete e pulou para o lado dela, onde abriu a porta para ela. Já era bastante incomum que Bo propusesse um passeio romântico – não importa se fosse em um cemitério – e ela ficou bastante chocada quando ele fez esse ato.
"Você não é um cavalheiro esta noite?" Ela brincou, dando um beijo na bochecha de Bo. Ele sorriu, algo um pouco surpreso em seus olhos. Um olhar predatório, embora tenha durado apenas um segundo. Ela não percebeu, para grande desgosto de Bo.
"Só para você", ele respondeu, pegando o braço dela. Eles caminharam lentamente, a lua iluminando seu caminho. "Mamãe está enterrada aqui, em algum lugar. Não a visitei... Vincent sempre fez isso."
"Você sabe onde ela está enterrada?" Ela perguntou, e Bo encolheu os ombros, indicando que não. Ele não era do tipo que remoia o passado – pelo menos não em público.
"Eu tenho algo para lhe mostrar", Bo sorriu, e ela interpretou isso como mais um gesto romântico, sua natureza ingênua assumindo o controle. Ela confiava muito em Bo e, até certo ponto, Bo confiava nela. Não o suficiente para contar a ela todas as suas ações, mas o suficiente para mantê-la viva.
Eles caminharam por dez minutos, contornando o cemitério até encontrarem um lindo mausoléu – com a porta aberta. Bo a conduziu para dentro, seus sapatos batendo no chão de concreto.
"BP, isso não é ilegal - e cheio de corpos?" Ela perguntou, e Bo sorriu com um de seus sorrisos característicos.
"Só se formos pegos, querida, e vamos encarar os fatos - Ambrose não é exatamente cheio de gente." Ele caminhou, levando sua garota mais para dentro das portas do mausoléu.
"Ah, isso é lindo!" Ela disse. Um cobertor branco fofo no chão, velas pretas e vermelhas acesas ao redor. Pétalas de rosa espalhavam-se pelo chão, garrafas de champanhe e taças vazias ao redor. Foi uma cena bonita, que seria romântica se não fosse pelo rosto que rodeava a cena eram os túmulos de pessoas mortas.
"Não é? Agradável e privado também." Ele a moveu mais para dentro, pressionando seu corpo contra o dela da maneira mais deliciosa. Ela gemeu um pouco quando ele agarrou sua cintura, movendo-a como se ela não passasse de uma boneca. Sua boneca.