Você ainda vai me amar quando eu não for mais jovem e bonita?
Você ainda vai me amar quando eu não tiver nada além da minha alma dolorida?
Eu sei que você vai, eu sei que você vai, eu sei que você vai
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Você não ouve Ransom quando ele volta para casa do trabalho, jogando sua bolsa ao lado da porta com um resmungo baixo. Como sempre, ele não está de bom humor depois de passar quase seis horas na casa do avô ajudando o velho escritor na logística de seu negócio. Ele mal pode esperar para passar um tempo com você, o sol que sempre ilumina seu dia e apaga quaisquer preocupações que possam estar flutuando em sua mente. Ele não vê você enquanto olha ao redor da sala, mas o que ele vê o pega desprevenido. No chão, do outro lado da sala, há uma engenhoca de aparência estranha – uma espécie de balanço. Ele solta um suspiro ao ver o que está dentro: um bebezinho cujos olhos grandes e brilhantes olham para ele com uma adorável sensação de curiosidade.
"Oh meu Deus", Ransom cantarola para si mesmo. Ele fica paralisado por alguns momentos, olhando ao redor da sala novamente. Você não está em lugar nenhum. "Agora, o que você está fazendo aqui sozinho?" ele cantarola baixinho, finalmente criando coragem para começar a caminhar até o balanço.
Ele para a vários metros de distância, apenas observando o minúsculo ser. A julgar pelas letras rosa em seu suéter que diz Mama's Girl, ele é capaz de adivinhar facilmente o sexo do bebê. "Meu Deus", sussurra o homem grande, seu rosto suavizando enquanto a doce garotinha sorri ao som de sua voz, "você é tão pequenino. O que você está fazendo aqui, hmm? Você estava cuidando de você neste momento? tarde?"
Ele se senta no chão com as pernas cruzadas, levantando-se um pouco mais enquanto o bebê balança suavemente no balanço, batendo palmas desajeitadamente para mostrar ao estranho que ela está feliz em vê-lo. Ransom reprime um sorriso, estendendo a mão para afastar os finos tufos de cabelo do pequeno. "Olá, menina bonita", ele murmura, "Você está batendo palmas para mim? Isso é muito gentil da sua parte, querida. Que garota inteligente você é."
A criança bate palmas mais algumas vezes, rindo baixinho enquanto um sorriso derrotado finalmente cruza o rosto do homem de cabelos castanhos. “Você é muito doce”, ele admite, acariciando a bochecha rechonchuda do bebê. "Eu me pergunto onde S/n está, hmm? Você a viu?" ele pergunta comicamente, seu sorriso se alargando enquanto o bebê continua a se mexer e sorrir no balanço. "Você quer sair, querido? Venha aqui, deixe-me te abraçar."
Suas mãos são firmes e cuidadosas enquanto ele gentilmente a desabotoa do balanço, certificando-se de apoiar seu pescoço e cabeça enquanto a levanta e a traz para seu peito. "Oh meu Deus," a voz dele treme enquanto ela coloca a cabecinha contra o ombro dele, aconchegando-se nele. "Aí está, anjo. Eu peguei você", ele sussurra, acariciando o cabelo dela enquanto a balança suavemente em seus braços.
"Bem-vindo ao lar", você ri ao entrar na porta da cozinha, seu coração inchando ao ver o homem gigante segurando o bebezinho com tanto cuidado, como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo.
"Olha, lá está S/n!" Ransom murmura animadamente para a pequena, fazendo com que ela olhe para você e lhe ofereça um sorriso enorme e desdentado. "Aposto que ela sentiu sua falta!"
"Parece que você é o tio Ran, hein?" você brinca enquanto se junta aos dois no chão, esfregando as costas da garotinha enquanto Ransom a balança e embala. "Nunca soube que você gostava de bebês."
"Nem eu", o homem ri, olhando para sua sobrinha com o sorriso mais gentil. "Mas acho que essa pequenina pode ter me feito mudar de ideia. Veja como ela é pequenina. Tão pequenininha e preciosa, não é?" ele a irrita novamente, arrancando um coro de risadas do bebê enquanto bagunça seu cabelo com cuidado. "Quanto tempo ela vai ficar?" Ransom pergunta, olhando para você. "Podemos vê-la novamente em breve? Vou tirar uma folga do trabalho, Harlen não vai se importar - deveríamos trazê-la para vê-lo! Ele adora crianças."
"Ei, ei, vá devagar", você ri, inclinando-se para beijar a testa do doce homem enquanto o lembra: "Eu nem te disse o nome dela ainda."
