A trilha do amor

𝐀𝐬 𝐦𝐚𝐫𝐠𝐚𝐫𝐢𝐝𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐩𝐨̂𝐫 𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐥

Eleonor estendeu a mão para ajudar Hector a se levantar, e ele a pegou com um sorriso grato no rosto. Ambos ficaram em um breve silêncio constrangedor, até que Eleonor quebrou o gelo.

-"Você e esses baldes não se dão muito bem, né?" - disse Eleonor, rindo.

-"Parece que não, princesa."- ele respondeu rindo de volta

-"será que podemos conversar um pouco?"- ela pediu

-"claro, mas acho melhor sairmos desse estabulo, não tem um cheiro muito agradável sabe, os cavalos..."- um dos cavalos relinchou como se estivesse indignado com a fala do garoto. eles riram e Hector disse

-"calma sr. cavalo, era brincadeira!"

Eles saíram do estábulo e foram caminhar pelo jardim do castelo. A tarde estava calma, com o sol lançando seus raios dourados sobre as flores e arbustos. Eleonor se sentiu à vontade na presença de Hector, como se pudesse ser ela mesma.

-"Hector, eu... eu não quero me casar com o príncipe de Dazzo. Isso vai contra tudo o que eu desejo para minha vida."

Hector olhou nos olhos dela com compreensão.

-"Eu entendo, princesa. O casamento pode ser uma decisão difícil, principalmente quando não é por amor. Mas, às vezes, temos que fazer sacrifícios pelo bem do reino."

Eleonor suspirou e olhou para o horizonte.

-"Eu sei, mas é tão injusto. Eu nem sequer conheço o príncipe Cyrius, e já estou sendo obrigada a casar com ele. E se ele for tão arrogante quanto parece?"

Hector colocou a mão no ombro dela com gentileza.

-"Às vezes, as coisas podem surpreender. Quem sabe, talvez o príncipe Cyrius seja mais do que aparenta. Mas, seja como for, eu estarei aqui para apoiá-la, princesa."

Eleonor sorriu agradecida.

-"Você é um amigo incrível, Hector. Eu me sinto sortuda por tê-lo conhecido."

Hector corou levemente, agradecido pelas palavras dela.

-"A sorte é toda minha, Eleonor."

Eles continuaram a caminhar pelo jardim, compartilhando histórias e risadas, esquecendo temporariamente dos desafios que o destino reservava para eles. Enquanto o sol se punha no horizonte, eles brincavam e riam. enquanto os músicos reais ensaiavam Eleonor puxou Hector para dançar no meio do campo de margaridas.

Enquanto isso, nos salões do castelo, as conspirações e acordos políticos continuavam a se desenrolar, envolvendo o destino de Eleonor e Cyrius em um emaranhado complexo.