❌ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE❌
Blanche Roux, uma mulher famosa pelos seus pais, mas invisível na sua vida privada. Blanche passou por um trauma com 14 anos, e quando achou que tinha superado, o motivo do seu trauma está bem em sua frente. Blanche é u...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Com catorze anos eu tive o meu primeiro e último namorado, ele era lindo, alto, cabelos pretos liso penteados para trás, olhos castanhos escuros, e uma pele bronzeada. Além de bonito, ele também era rico e muito inteligente. Bryan foi o meu príncipe encantado, e eu achei seríamos felizes para sempre.
Como eu estava enganada.
Bryan era três anos mais velho que eu, e no seu aniversário de dezessete anos eu disse que daria qualquer coisa que quisesse. Estávamos sozinhos na sua casa, já que seus pais estavam no trabalho. Ele me chamou para o seu quarto para fazermos algo divertido e eu concordei.
Quando entramos no seu quarto, ele trancou sua porta e me empurrou contra a cama, subindo em cima de mim, prendendo os meus pulsos por cima da minha cabeça. Ele começou a me beijar e eu o acompanhei, mas quando ele desceu os beijos para o meu pescoço... Meu coração disparou, mas não foi de excitação.
Perguntei para ele o que estava fazendo e ele respondeu: "Pegando o meu presente".
Pedi para parar, mas o Bryan continuou, ele levantou a minha camisa com a intensão de tirá-la. Eu me desesperei, implorei para ele parar, mas ele não me escutava de jeito nenhum. Meus ossos congelaram quando ele levantou a minha saia, tirando a minha calcinha.
Senti um nó ficar preso na minha garganta, implorando, e implorando para parar com isso. E quando senti os seus dedos me invadir... Nunca me senti tão suja, tão feia... Ele ficou fazendo movimentos lentos de vai e vem com os dedos, e só senti nojo e desespero.
Por impulso, chutei o seu estômago. Aproveitei que meus pulsos estavam livres e corri para a porta, a destrancando com a chave que o Bryan tinha deixado na fechadura, peguei o meu celular que estava na mesinha de centro da sala e fui discando o número do Nicolas.
Me tranquei no banheiro do andar de baixo, esperando o Nicolas me atender.
Quando ele atendeu nem dei tempo dele falar, expliquei para o Nicolas toda a situação com a voz falhando por causa das lágrimas. Desliguei o telefone quando ele me garantiu que ia chegar em menos de quinze minutos.
Me encolhi no chão gelado daquele banheiro. Comecei a sentir as mãos do Bryan em mim, me dando arrepios e náuseas. Me apoie na privada e vomitei, fiquei vomitando por uns dois minutos sem parar.
Poucos minutos depois, eu escutei as vozes do Nicolas e do Bryan brigando, era uma briga séria, nunca tinha escutado o Nicolas com tanta raiva. Ele sempre foi um garoto calmo e tranquilo, isso fez eu me sentir amada por poucos segundos.
Nicolas me levou para a casa da família Wanner, Nicolas e Nicole me consolaram no quarto da gêmea mais nova. Não contei para os pais dos gêmeos, e nem para os meus, já que o pai do Bryan é um grande amigo do meu pai, não queria estragar a amizade deles.