Cap. 3 - A Elite que todos queriam ser e ter sido convidados

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Apesar de evitar seus pais o dia todo, Sakura acabou sendo achada por quem menos esperava, Tsunade.

— O que tá fazendo aqui? — Sakura perguntou assim que atendeu a porta e viu quem era.

— Pode fugir, mas não se esconder minha Cerejinha — disse metaforicamente e adentrou o quarto sem qualquer convite.

— Meus pais já sabem que estou aqui? — Olhou os corredores verificando se alguém havia seguido ela.

— Acha mesmo que com a influência que eles têm não saibam?! — Era uma pergunta retórica, mas estava escrito na testa de Sakura que ela acreditava que sim — Eles pegaram direitinho. Foram eles que mandaram aqui. Vou levá-la para se arrumar no meu apartamento.

Tsunade pegou a mochila que Sakura nem havia desfeito ainda. Assim que ela saiu do dormitório, se escondeu numa pousada com algumas mudas de roupa na mochila e foi dormir.

— Quem disse que eu quero ir? — Protestou mesmo sabendo que era uma briga perdida. Seus pais mandaram Tsunade porque sabia que Sakura a ouvia e Tsunade não aceitava um "não" se quisesse um "sim".

— Eu não perguntei se queria, apenas informei pra onde estou te levando. Se não quiser se arrumar na minha casa, te levo diretamente para casa dos seus pais — A encarou, Sakura podia responder tudo e todos, exceto aquele porte de mulher à sua frente.

— Já preparou a opção de vestidos? — Sakura pegou sua mochila das mãos de Tsunade e se dirigiu à porta.

— E eu perco tempo? Preparei tudo que combina com você! — Disse mais animada e menos autoritária.

Sakura trancou a porta e foi até a recepção.

— A conta do quarto 302 — Pediu a recepcionista e deixou a chave no balcão.

— Ah, já paguei — Tsunade abriu um sorriso.

Elas se dirigiram à saída.

— E deve ter subornado ela também pra não me avisar da sua chegada — Comentou baixo, Tsunade ouviu, mas ignorou.

No lado de fora havia uma Triumph Daytona 675 Preta. Sakura parou em frente a moto e começou a negar com a cabeça.

— Não, nem pensar, não vou subir em cima dessa moto, não mesmo! — exclamou enquanto pestanejava os olhos rapidamente mostrando sua rejeição.

— Você está a alguns quilômetros de onde devia — Tsunade subiu na moto — Se me garantir chegar na hora certa, deixo você pegar um táxi ou um ônibus, ou você sabe o que acontece — Colocou o capacete e girou a chave, ligando a moto.

Aquilo era uma ameaça. Sakura se sentia uma formiga perto de Tsunade, ela era a única que conseguia fazê-la ceder.

— Por favor, vai devagar — Pediu Sakura, ela colocou o capacete e montou na garupa.

Foi o mesmo que pedir para que Tsunade corresse. Ela só pilotava voando e dessa vez, não foi diferente.

Sakura passou o percurso inteiro com os braços presos na cintura de Tsunade, o corpo recostado sobre as costas dela e olhos fechados.

Quando chegaram ao Hotel que Tsunade morava Sakura estava com o corpo inteiro tremendo e sentindo um frio na barriga anormal.

— Você é um monstro — Sakura saltou da moto com os braços na barriga implorando para aquela sensação ir embora.

— Você não me respeita mais. Passo pouco mais de um ano fora e você esquece as boas maneiras, parece que quer que eu te eduque de novo.

Tsunade deixou a moto estacionada e se dirigiu ao elevador do estacionamento.

Todo meu (SasuSaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora