Cap. 21 - O que o tempo traz e leva consigo

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A Dra. Hana entrou frustrada em sua sala sendo seguida pela Dra. Chiyo, ela fechou a porta logo após entrar.

A mais jovem deu uma volta com a mão na cintura, sentou em sua cadeira, mas logo levantou agoniada.

Ela bateu sua testa na parede, achou que assim poderia melhorar seu humor, bateu mais duas vezes até que na terceira, a Dra. Chiyo colocou a mão amaciando a batida.

— Fique calma, Hana, ficar nervosa não vai te ajudar — Pediu a mais velha pacientemente.

Encostar suas costas na parede e sentar no chão, foi tudo que a médica fez mais nova fez

— Dra. Chiyo, se a gente achasse uma forma de curar o câncer dela... — Começou a falar, com a voz trêmula, lembrando as chances de cuidar do caso da Haruno que agora tinha — Ela disse que mesmo se fosse caso de vida ou morte, ela preferia morrer e ter o bebê, a situação não é boa, não sei no que isso vai dar.

— Você não tem ideia de como me sinto também, não sei porque ela saiu, mas se eu tivesse ficado com ela, isso não teria acontecido — Culpou-se a Dra. Chiyo — Vamos rezar por um milagre, por enquanto, está tudo bem com as duas, espero que continue assim.

Nenhuma das duas estavam prontas para encarar aquele momento. Sakura estava muito ferida quando chegou no hospital e o bebê estava correndo risco de aborto, no momento, estava tudo bem, mas não era uma situação tranquila e sim de alto risco.



Sakura foi encaminhada para seu quarto. Yahiko estava sentado à beira da cama e tudo que sabia fazer era chorar.

"Ela quase morreu", ele lembrou quando o homem tirou a faca pronto para atacar Sakura naquele beco sem saída, "E ela só estava pensando nesse bebê".

Yahiko segurou a mão de Sakura acariciando suas costas.

— Eu sei que é infantil da minha parte, mas... Esse bebê é importante assim por ser seu filho ou por ser a última lembrança viva que você tem do Sasuke?

Levou sua testa à beirada da cama. "No que estou pensando, nunca tive ciúmes antes, mas a ideia dela arriscar a vida por um filho daquele cara tá me deixando louco", ele tentou ao máximo afastar esses pensamentos ruins, por mais que não tivesse sucesso.



Ino estava com o melhor vinho da cidade em seu balde de gelo. Sentia como se tivesse vencido uma guerra e precisasse de todo luxo do mundo para comemorar sua vitória.

Já havia bebido duas garrafas e quase secando a terceira. Ao ouvir seu celular tocar, Ino baixou o som da tv e atendeu seu aparelho.

— Senhorita Ino, sou eu, o rapaz de hoje mais cedo — falou a voz do outro lado da linha.

Os olhos de Ino aumentaram de tamanho, de repente se tornou apreensiva.

— Como conseguiu meu número? Tá maluco em me ligar? — Ino disse baixo, mas ninguém podia ouvi-la.

— Não sou idiota, decorei enquanto colocava minha chave pix — O Rapaz falava no mesmo tom que ela.

— O que você quer?

— Fui pego em flagrante enquanto batia na garota, quando meu amigo tentou matá-la, ele foi morto pela polícia.

— Vocês tentaram matar ela? Está maluco? Pedi apenas que desse um susto perseguindo ela, não pedi que a matasse!

Todo meu (SasuSaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora