Capítulo 25- Amar.

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Louise Dallas

— O que?

— Namora comigo?

Kyle estava ajoelhado na neve na frente daquele instituto dos meus sonhos pedindo para que eu fosse sua, e eu queria tanto aceitar, mas não podia. Claramente ele apenas estava fazendo isso por ter sido chamado de covarde por seu irmão, sinceramente não queria que o meu pedido de namoro fosse assim.

— Kyle não quero que você me peça em namoro só por causa do seu irmão — Digo fazendo ele se levantar.

— Não estou fazendo por causa disso.

Kyle abre um sorriso brilhoso.

— Não estou te pedindo em namoro por causa do Owen, aquilo me ajudou na verdade, eu fiquei pensando e cheguei a conclusão de que eu te quero na minha vida, te quero como minha namorada — Ele se equilibra para não cair de lado — Então, Louise Dallas, por favor seja a minha namorada.

Abro um sorriso, ele queria mesmo ser meu namorado, aquele garoto tão doce que conquistou meu coração de várias formas, eu queria mais que tudo nesse mundo ser sua namorada. Limpei as lágrimas que insistiam em descer por minhas bochechas e respirei antes de dizer.

— Claro que eu quero ser sua namorada.

Ele pega a minha mão e coloca um anel imaginário no meu anelar direito, em seguida se levanta e me agarra em um beijo. Entrelaço seu pescoço com meus braços e o puxo cada vez para mais perto, já estava sem ar fazia um tempo, mas na verdade eu não ligava, eu apenas queria beijar meu namorado. Kyle se afasta de mim e apenas olha nos meus olhos, sem dizer nada, apenas olhando nos meus olhos.

— Quero te levar para um lugar também — Quebro o silêncio.

— Tudo bem, me leve.

Pego o seu braço e começo a puxa-lo para a beirada da calçada, chamo um táxi e escrevo o endereço no celular o mostrando para que Kyle não descubra. Quando sei que estamos chegando no destino, cubro os olhos do garoto e espero o motorista estacionar, o pago com muita dificuldade e desço do carro. Nosso destino era mais bonito ainda pessoalmente, sim o estádio do New York City era mais bonito pessoalmente.

— Vou te deixar ver — Aviso.

Tiro as mãos dos seus olhos e vejo a reação de surpresa dele, em seguida ele abre um sorriso.

— Por que me trouxe aqui? — Ele pergunta.

— Percebi que você está meio confuso sobre o que fazer depois da faculdade, para que time fazer testes ou convocar olheiros, bem que tal New York City? — Aponto para o estádio em nossa frente — Os nossos sonhos podem se encontrar aqui.

Temi que Kyle fosse explodir comigo, mas não, ele abriu um sorriso e virou seu rosto para mim, de repente me envolveu em seus braços e me apertou forte.

— Você é a melhor namorada do mundo.

— Depois de amanhã tem um jogo do New York, bem aqui, quer vir e conhecer? — Pergunto mostrando o jogo que estava sendo anunciado em um painel ali.

— Claro que eu quero.

***

Na manhã seguinte, saímos do hotel já com as entradas na mão, convenci Kyle de pegar o metrô como uma "nova experiencia", quase nos confundimos nas estações mas demos um jeito. Chegamos no estádio, que por minha surpresa estava cheio, demoramos cerca de meia hora para conseguir entrar, nos sentamos nas nossas cadeiras marcadas e esperamos o jogo começar. O garoto ao meu lado estava visivelmente feliz, possuía um sorriso radiante no rosto, eu gostava de o ver assim, ainda mais depois de tudo o que aconteceu, seus pais foram horríveis com ele e mesmo assim Kyle se recompôs e está aqui feliz comigo.

— Amo esse sorriso — Cutuco com meu indicador aquelas bochechas com covinhas.

Com toda sua felicidade Kyle agarra meu rosto e cola nossos lábios, me puxa para seu colo atraindo olhares, mas ele não se importava e eu também não, apenas queria beija-lo o máximo que eu conseguisse.

Depois de eventos formas de futebol, o juiz finalmente apita para que o jogo começasse. Meu pai é viciado em futebol, meu namorado é viciado em futebol, mas mesmo assim eu não entendia muito de um jogo, só sabia que alguns caras musculosos corriam atrás de uma bola. Apenas sei que imito todos os movimentos que Kyle faz, muitos deles eu nem sei o que significava.

— Entendeu alguma coisa que aconteceu? — Ele pergunta para mim quando o primeiro tempo acaba.

— Só sei que o New York está na frente por um ponto — Dou de ombros.

— É tudo o que você tem que saber docinho.

Nos sentamos para esperar o segundo tempo, Kyle passa seu braço pelo meu ombro e me deu um beijinho rápido, aqueles beijinhos rápidos eram os que mais tinham significado, era um beijinho apaixonado e fofo. Então seu sorriso sumiu e agora ele me olhava sério.

— Você quer vir para Nova York depois da faculdade? — Ele pergunta de repente.

Meu sorriso também some, pensar que depois da faculdade talvez a gente tenha que se separar e ir cada um para o seu lado, é aterrorizante.

— Sim.

Kyle olha em volta para aquele estádio fechado por causa da neve.

— Que tal eu tentar vir também? — Não vou querer me separar de você.

Algumas pessoas acham bobo pensar no futuro e incluir seu recente namorado, mas eu não, se eu estou com Kyle ele vai ser a minha visão de futuro, não vou pensar que um dia nós podemos terminar porque não quero que isso aconteça, muitas pessoas pensam diferente mas elas talvez não entendam como é amar alguém nessa intensidade.

"Amar"

Eu disse amar, minha sorte é que não disse em voz alta, seria uma vergonha se Kyle me escutasse dizendo que o amo pela primeira vez por causa de uma voz da cabeça. Talvez eu tenha a certeza de que o ame, mas não sei se agora é a hora de demonstrar esse sentimento, eu adoraria falar que o amava na verdade, mas tinha cem por cento de certeza de que ele correria de mim na primeira oportunidade, na hora certa eu sei que vou dizer.

Depois de mais um tempo de jogo, finalmente acaba e podemos sair do estádio, seguimos de metrô para o hotel. Já era meio tarde e precisávamos descansar, o jogo foi exaustivo. Entro no quarto me jogando na cama, enquanto isso Kyle me olhava com um sorriso no rosto.

— Obrigada por hoje — Kyle me diz se sentando na beirada da cama.

Me sento na cama também.

— Que bom que gostou — Chego mais perto dele e dou um beijo na sua bochecha.

— Você é a melhor namorada do mundo sabia?

— Claro que eu sei — Rimos por minha causa.

— Vamos apenas deitar e dormir? — Kyle pergunta.

— É o que eu mais quero agora — Afirmo me jogando na cama.

Kyle faz o mesmo depois de tirar seu casaco, se deita ao meu lado e me puxa para cima do seu tronco. Em poucos minutos sinto o peito dele subir e descer tranquilamente, ele havia dormindo e estava feito um anjo, o nariz vermelhinho por causa do frio, a boca fechada e relaxada, a testa enrugada como se estivesse tendo um sonho assustador. Olhar Kyle dormir agora meu passatempo favorito, acabei esquecendo de dormir apenas para olha-lo, aquela garota era meu tudo e eu tinha certeza disso.





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Esse foi o capítulo.

Espero que tenham gostado.

Estou um pouquinho sem criatividade me desculpe.

Não esqueçam de favoritar!

Penúltimo capítulo:(

Até o próximo capítulo<3

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