Capítulo 3

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Portgas D Ace

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Portgas D Ace


As palavras do Marco, me inspiraram para acreditar em um amanhã melhor. Mas ainda no fundo do meu coração, sinto um desespero de perda a (S/N) para si mesma. Mesmo que olhar dela sobre mim seja de confiança, quando toquei nela percebi que nada vai ser como antes. Tenho que ganhar a confiança dela, e realmente é uma coisa difícil... lembro como antes de aceitar entrar para tripulação, ela me tratava de forma meio ignorante e completamente grossa. Engraçado que era só comigo, com resto da minha tripulação era gentileza e sorrisos.

Porém mesmo tratando de forma grosseira, ela nunca se negou a cuidar dos meus ferimentos que eu adquiria tentando matar o Oyaji. Ela realmente é uma médica de se admirar, na realidade tudo nela é admirável. Quando menos percebi estava apaixonada pela filha do Barba Branca, acredito que apaixonado é pouco. Eu literalmente estava de quatro por ela, mas conquista a confiança dela foi difícil e demorou uns 3 meses. Fazer ela se apaixonar foi uma missão impossível. Porém como bom pirata que sou, não desisti da luta fui atrás do meu One Piece...Porque não preciso de nenhum tesouro lendário quando ela era o meu verdadeiro One Piece.

Minha mente divagou demais, senti o Marco me deu um tapa no braço direito, desgraçado nem percebi a força que tem.

_ Ace-yoi, acorda cara. Para de ficar viajando aí

_ Qual o seu problema, Marco?. Não precisa de agressão física, estou acordado e não dormindo sobre a comida igual no refeitório _ sendo sincero, acontece quase sempre. Quando menos espero, tô dormindo segurando uma coxa de galinha e cara cheia de comida.

_ Parecia que tava dormindo, então para ajudar meu companheiro de tripulação. Dei um tapa como solidariedade _ Lazarento, fala com aquele tom debocha dele. Juro, às vezes ele é horrível. Principalmente quando o assunto envolve a (S/N), ele e o resto da tripulação adora pegar no meu pé por causa dela.

Vamos dizer que eu não sabia como reagir quando estava na frente dela. Sempre acabava gaguejando ou trocando às palavras, o que realmente é irônico já que levava jeito em conquistar as mulheres. Mas quando o assunto era ela, parecia que eu nunca tinha flertando na vida. Às palavras desapareciam da minha boca, como se eu fosse um adolescente de 15 anos, quando conhece o primeiro amor.

Não conseguia esconder que gostava dela, quando menos percebi quase todos da tripulação sabiam. Um deles era o Marco e Thach, viviam me provocando e rindo da minha cara. Lembro da primeira vez que isso aconteceu e sem querer coloquei fogo no Moby Dick....

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⏰ Última atualização: Dec 14, 2023 ⏰

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