Cabelos Rosados - Imagine Sukuna

three: quem é o Rei?

Ao chegar na escola, Eiji estava te esperando com mais três pessoas, ou melhor, homens.

– [nome]! Esses são Mahito e Tamaki.

– oi, então você é a [nome]? Você tem uns peitão – o tal de Mahito diz.

– ei olha como você fala com ela! Ela é uma garota! – Eiji diz

– Ah para Eiji! Vc tá querendo comer ela e não sabe pedir.

– deixa de ser babaca Mahito. Você sabe que eu não te chamei aqui né. – Eiji grita

– mas eu vim! Vai fazer o que? Ficar bravinho? Deixa eu te dizer uma coisa [nome] você é uma gost-

– cala a boca vocês dois! – Tamaki diz – [nome], me desculpa por eles, não queria que Mahito te passasse essa impressão...

– ah... Tá... Ok.

– [nome]... – ele diz olhando para o celular – o resto do pessoal tá em outro lugar, nós vamos encontrar eles lá.

– em qual lugar? – você pergunta. Não sabia se deveria confiar nas amizades dele e nem no seiji

– numa pracinha aqui perto.

– ok... Só espera um minuto – você pega o seu celular e manda sua localização em tempo real para o primeiro número que apareceu nas suas conversas recentes – pronto, vamos!

[...]

O passeio foi formidável, tirando o fato de Mahito ficar toda hora com aquele assédio disfarçado de elogio.

Vocês estavam chegando quando viu um grupo de pessoas conversando e os três que estavam com você foram se aproximando.

– galera! Essa é a [nome].

– é a garota que você tá pegando Eiji? Ela é gata. – um homem forte diz. – prazer sou Masato.

Todos se apresentaram, um total de seis ou oito pessoas. Eles não pareciam ser perigosos. Exceto Mahito.

– cadê o Rei?

– Rei? Quem é esse?

– é apelido. A gente diz que na vida passada dele ele foi o famoso Rei das maldições, por ele se parecer com ele.

– se for assim o Itadori também seria. – você diz – nem deve ser tão parecido assim.

– pera ela conhece o pirralho? – alguém pergunta.

– ela conhece. São colegas até. – Eiji diz bufando

– é bom não comentar isso pro Rei. – Tamaki diz.

– por quê? – você pergunta

– porque os amigos do Itadori e ele tem uma treta, ele não gosta de ninguém que é próximo dele. – tamaki diz.

– por isso eu não converso com ele, eu prefiro manter a minha amizade com o Rei do que com ele. – Eiji diz.

– entendi. Mas por que fala comigo?

– você é legal e bonita, não tem como Eiji não conversar. – um garoto diz.

– e também, é uma tradição da escola o garoto mais popular virar amigo da aluna nova.

– não era outra- – Mahito ia falar mas alguém tapa a boca dele.

– cala a boca Mahito – Tamaki fala pegando algo em seu bolso – quer maconha [nome]? – ele diz acendendo um baseado.

– não valeu, por hoje, eu passo.

– é só uma tragada [nome]... – Eiji diz.

– eu não fumo. – você responde.

– que isso Eiji? Se envolvendo com menina certinha?

– nem começa!

– nossa, o Rei tá demorando demais pra vir será que tá tudo bem? – uma garota, o nome dela era Ryo ela era irmã de Tamaki, diz.

– vou ligar pra ele. Só um momento... – Eiji diz se afastando do pessoal.

– tá bom.

Um tempo depois você percebe que Eiji parecia estar preocupado com algo discutindo, não sabia ao certo. Logo ele desliga o celular e volta para o pessoal.

– iiiih essa cara aí, o que rolou?

– aquele imbecil se envolveu em confusão de novo.

– o que ele fez agora?

– entrou numa briga com o riquinho de nariz empinado. – seiji diz irritado.

– não se esqueça de que você também é riquinho.

– mas eu não sou nariz empinado igual ele.

– tá. Onde ele está?

– na boate azul. Papo reto, já cansei de salvar ele dessas coisas! Não é porque meu pai trabalha pra família dele que toda hora EU vou livrar ele das coisas! – Eiji diz chutando uma lata de lixo.

– calma aí Eiji, leva a [nome] pra casa que nós resolve. – Tamaki diz.

[...]

Você estava em casa, sã e salva logo você olhou a sua caixa de mensagem e não havia nada... As vezes se sentia solitária... Quando namorava com seu ex namorado a sua vida era barulhenta, não no sentido ruim, pelo menos, não no começo. Agora que não namora mais ninguém, sua vida está silenciosa, um silêncio perturbador queria mais um emoção, mais romance, mais aventuras.

Seu celular começa a tocar, quando foi ver era um número desconhecido. Você atende, vai que fosse alguma coisa importante, e você estava esperando a ligação de uma empresa que você enviou currículo.

– alô? – voce diz.

– [nome]! Nossa, ainda bem que você atendeu – a voz era familiar, ela estava meio fraca e parecia que faltava fôlego. A pessoa deve estar correndo muito.

– quem é? – você pergunta.

– sou eu, o Itadori. Me desculpa te ligar essas horas, é que eu perdi meu celular e eu tô usando o do meu amigo.

– entendi, o que você quer?

– por favor! Não se envolva com a galera do Eiji.

– por quê?

– vai até a mercearia aí perto da sua casa.

– mas- – ele desliga na sua cara.

Você fica sem entender, logo você pega sua bolsinha e sai de casa trancando a porta.

No caminho você vê uma cabeleira rosa, era igual a de Itadori , então você vai até ela.

– Itadori? – você toca no ombro dele e ele se vira para você – tatuagens maneiras, fez quando não tava indo pra escola? Ficou dahora. Vai me contar essa história direito? – você cruza os braços e logo olha para o rosto dele...