31' 𝗹𝗶𝗸𝗲 𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆

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                  𝑨𝒏𝒂 𝑭𝒍𝒂𝒗𝒊𝒂 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘

Ele enrolar tanto para responder a pergunta já
era a resposta que eu esperava —mesmo no fundo querendo que não— mas deixei que ele levasse o tempo que precisasse para finalmente falar algo.

— Tenho medo de que a resposta faça com que você se afaste de mim — ele confessou.

Era a confirmação da qual eu precisava para saber que eles já haviam tido algo antes.
Gustavo e Catarina. As pessoas mais próximas de Cecília.
Eu estaria mentindo se dissesse que não senti ciúmes ao imaginar os três como uma família.
Merda.

— Quanto tempo? — questionei.
Ele ficou em silêncio por um tempo enquanto pensava.

— Um mês, talvez dois. Não foi nada demais, só que... depois que eu consegui a guarda da Cecília Catarina veio conversar comigo, inventou umas desculpas, falou que não lutou pela guarda da Menina pois ela não levava jeito pra cuidar de uma criança, me pediu desculpas e infelizmente eu caí na dela. Eu estava vulnerável e perdido naquela época, meu pai tinha acabado de morrer, eu agora tinha responsabilidade por uma vida... e ela se ofereceu pra me ajudar com Cecília. sinceramente eu nem sei como acreditei nela. Ela se mudou lá pra casa e se comprometeu a ajudar.
Aconteceu durante um tempo até que eu percebi que não sentia nada por ela, e combinamos de fingir que nada aconteceu.

Engoli em seco enquanto processava a quantidade de informação que ele havia despejado em cima de mim.
Enquanto aos poucos as coisas pareciam fazer mais sentido, senti seus braços enlaçarem minha cintura.

O contato com ele fez com que eu me sentisse mais lúcida, embora o efeito geralmente seja o contrário.

- Ela te ajudou com Cecília— eu comentei, porque aquilo foi uma das coisas que mais ficou em minha cabeça. — Deve ter sido intenso.

Ele assentiu.

— Talvez por isso eu tenha me afeiçoado tanto por ela na época. Mas passou. Passou mesmo, Ana, e tudo o que eu sinto por ela é gratidão.

Eu o encarei para confirmar se era mesmo verdade.

— Só isso? - perguntei.

— Só isso - ele confirmou me olhando nos olhos.

Ele parecia sincero, e também não havia motivo para mentir.

Finalmente me entregando ao que eu já gostaria de ter feito desde que ele chegou, me atirei em cima dele e afundei meu rosto em seu pescoço, inalando o perfume caro dele até ficar sem ar.
Ele se contorceu involuntariamente, sua pele se arrepiando ao sentir minha boca depositar um beijo em sua nuca.

— Ela vai ficar lá por muito tempo? — questionei como quem não quer nada.
Ele deu uma risadinha enquanto fazia que não.

— Não acho que isso dure mais que um mês.
Eu ofereci a casa até que ela se estabelecesse na cidade, então não é pra sempre. Pode respirar agora — ele falou, tirando sarro de mim.

Dei um soco em seu braço e ele apenas riu.

— Se você quiser outra mulher, pode me falar agora — eu disse parada de frente para ele.

— Não sou muito fã de dividir.

Ele encostou a testa na minha e me roubou um beijo rápido.

— Não há ninguém que eu queira agora, exceto você.

Apertei sua mão como um indicativo de que partilhava do mesmo sentimento.

— E que fique claro: também não te divido com ninguém. — disse enquanto enlaçava meus braços em sua cintura.

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Amores, pra quem quiser entender melhor essa história dele e da catarina, vou explicar aqui

Basicamente a Catarina sempre gostou do Gustavo, então ela armou isso, de aceitar ficar com a guarda da Cecília pq ela sabia que o Gustavo ia pegar a guarda dela quando visse que ela (Catarina) não cuidava da menina. Ela sabia que o Gustavo ia ficar perdido, pois ainda estava abalado com a morte do pai e tals, então ela foi pagar de arrependida pra ele, inventou umas desculpas lá, falou que ia ajudar ele a cuidar da Cecí e pronto, ela conseguiu oq queria, e o Gustavo besta caiu na dela.

Espero que tenham entendido galera KAKAKAKAK

Amo vocês, se preparem pra bomba

 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘 x 𝗺𝗶𝗼𝘁𝗲𝗹𝗮.Onde histórias criam vida. Descubra agora