Subo de volta para o quarto de Cecí, vou levá-la para ver Ana Flávia as duas estão sofrendo muito com isso tudo, não merecem esperar até amanhã.
— Cecília, venha vamos a casa de Ana Flávia.
— Você tá falando sério é?
Ela destrancou a porta na velocidade da luz e vi o primeiro sorriso surgir em seu rosto depois de dias.
— Tô sim, vamos?
— VAMOS!
ela diz correndo na escada me fazendo rir.
Fomos até o carro e demos partida, no caminho paramos para comprar flores e depois de muitas reclamações de Cecília dizendo que estava demorando demais. Finalmente chegamos ao apartamento que Ana Flávia dividia com Ana Alice.
Tocamos a campainha 2 vezes antes da porta finalmente ser aberta por Ana Alice com uma cara cansada.
— Gustavo? — ela diz surpresa — Pode parecer estranho mas eu tô muito feliz de te ver aqui.
A menina diz me tirando uma risada.
— É sério, eu não sei mais o que fazer com a Ana Flávia, ela não sai do quarto, não come, não faz mais nada. Eu tô ficando maluca!
— Não só você, lá em casa estávamos na mesma situação! — digo direcionando o olhar a pequena agarrada em minha perna direita.
— Oi Cecí, a Ana vai ficar muito feliz de te ver aqui!
— Sério? — ela pergunta e vemos seus olhinhos brilharem.
— Sério! Venham entrem, vou levar vocês no quarto dela.
Entramos e seguimos Ana Alice até uma porta cor de rosa no final do corredor. — a cara da Ana Flávia —
— Amiga, tem visita pra você.
— Manda embora Ana Alice, não quero ver ninguém!
Ouvimos a mulher dizer de dentro do quarto, mas ao invés de responder, Ana Alice apenas destrancou a porta com oq eu julgo ser a chave reserva e encorajou Cecília a entrar no quarto.
A pequenina foi meio desajeitada por conta do buquê quase do tamanho dela mas conseguiu chegar até a cama de Ana Flávia. A mesma estava com a coberta até acima da cabeça e não identificou a pequena próxima à ela.
A menor cutucou as cobertas fazendo Ana Flávia levantar na cama.
— Ana Alice eu já fale-
— Não quer nem me ver?
a pequena diz sorrindo e tirando o rostinho de trás das flores.
— Cecí? Meu Deus que saudades de você amor!
Ana Flávia diz com a voz embargada, puxando Cecília para seu colo. Fazendo a menina dar um gritinho em resposta.
— São pra você! — a pequena estendeu as flores
— Obrigada cariño, eu amei!
— E eu não ganho nem um abraço?
Digo cruzando os braços ainda parado na porta.
— Vem cá bobo.
Vou na direção delas deixando um selinho nos lábios de Ana Flávia e envolvo as duas em um abraço de urso como gosta de chamar a Cecília.
minhas meninas!
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