EPÍLOGO: Lee Jihoon e Kim Mingyu só queriam ser namoradinhos.

163 19 22
                                    

Fazia mais ou menos dois meses que Mingyu tinha confessado seus sentimentos a Jihoon e mais ou menos um mês e meio desde que saíram em um encontro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Fazia mais ou menos dois meses que Mingyu tinha confessado seus sentimentos a Jihoon e mais ou menos um mês e meio desde que saíram em um encontro. Também tinha quase um mês que tinham se formado, e também quase um mês que estavam tendo algo intitulado.

Bom, estavam de fato se conhecendo, Jihoon reconheceu que estava apaixonado por Mingyu (e também se confessou ao grandão. Gyu nunca se sentiu tão alegre quanto), o Kim nunca esteve tão apaixonado e boiola. Eles tinham algo, mas não eram namorados. Ainda.

Tinham saído em diversos encontros nesse período, sendo alguns deles (boa parte) na casa um do outro. Com um balde de pipoca, doces e netflix na TV. Não tinha nada melhor.
Claro que Woozi sentia falta de algo mais concreto, de uma “afirmação” (embora que só o fato de se gostarem já era muita coisa e bastava), queria ser pedido em namoro, mas preferia esperar. Caso fosse para acontecer, aconteceria na hora certa.

— Honnie, você quer vinho? — Perguntou Mingyu, de costas para o outro, ocupado demais fazendo Rigatoni alla Carbonara (porque além de um ótimo fotógrafo, Gyu era um ótimo cozinheiro e prometeu a Hoon que fazia um jantar especial a base de massas).

Woozi concordou com um resmungo.

— Onde tem? Deixa que eu pego, você tá ocupado agora.

— Não precisa. — Gyu caminhou até um dos armários, tirando de lá duas taças grandes, abriu também o armário do lado, pagando uma garrafa de vinho. Caminhou até o balcão, onde Woo estava sentado em um dos bancos vendo-o cozinhar, e colocou as duas taças lá, sem dificuldades para abrir a garrafa de vinho (já que a tampa não era uma rosca).

Serviu um grande gole para ambos e estendeu a outra taça à Hoon, para brindarem. Ji agradeceu, dando a volta no balcão para ficar ao seu lado.

— Quer provar um pouco? — O Kim perguntou. Woo concordou com uma cabeça, vendo Min pegar uma colher e um garfo, enrolando o macarrão com o auxílio da colher; Woozi tentou pegar a colher e o garfo da mão alheia, mas o outro desviou, levando a comida até seus lábios, ele riu um pouco mas abriu a boca mesmo assim, desfrutando do Rigatoni alla carbonara. — E então? Está gostoso?

— Muito gostoso, Gyu. — Elogiou. Gyu sorriu grande com o elogio, dando um rápido selinho em Ji (quem sempre se assustava com o quão repentino era às vezes).

— Certo. Eu já terminei tudo aqui, só vou dar uma ajeitada nessa bagunça. Você pode pôr a mesa enquanto isso, querido? Já levo a comida.

O Lee concordou com a cabeça, tomando a liberdade para vasculhar os armários atrás das coisas para fazer a mesa posta. Sem muita demora, colocou a garrafa de vinho no centro da mesa, vendo Mingyu aparecer com a panela do tal macarrão; colocou-a em cima de um suporte de silicone para não queimar a sua tão amada toalha de mesa e deu a volta, ficando ao lado de Jihoon apenas para arrastar a cadeira para que ele pudesse se sentar.

O Lee riu fraco e agradeceu o ato de cavalheirismo alheio. Mingyu voltou e sentou em sua própria cadeira.

— Estou me sentindo em um restaurante chique na Itália e com essa vista incrível. — Comentou, olhando para a janela grande que ficava em uma das paredes entre a cozinha e sala que dava vista para alguns prédios e também para o horizonte. — Obrigado por isso, Mingyu. — Agradeceu, meio acanhado.

— Não precisa agradecer, Hyung. Fico feliz que tenha gostado, gosto de ver você feliz. — Sorriu de volta. — Mas e eu? Não sou uma vista linda para se apreciar?

Hoon arqueou uma das sobrancelhas, achando graça a pose convencida do outro.

— Vamos comer logo, Mingyu, acho que a fome já está afetando seu cérebro. — Disse, risonho, sendo seguido pelo fotógrafo.

[...]

Bons minutos mais tarde, depois de um ótimo jantar com direito a sobremesa — Jihoon não deixaria de passar no Café do amigos de Mingyu (que agora  eram seus também) e comprar uma torta de mirtilo especialmente para o anfitrião da casa, já que era a sua favorita. —, ambos estavam assistindo a algum seriado engraçado que passava na TV local, abraçados, em um cenário aconchegante demais.

Jihoon e Mingyu eram aquilo, seu relacionamento era aquilo: aconchego; casa; lar; cheirinho de coisa nova e fresca.

— Ei, Jihoonie. — Chamou, Mingyu, afastando-se minimamente apenas para encarar o outro (mesmo que a única iluminação disponível no momento fosse a da televisão).

— O que foi, Gyu? — Perguntou, os olhos ainda presos nos olhos brilhantes de Mingyu.

— Seja meu namorado, por favor.

— Isso é um pedido? — Perguntou confuso, mas ainda assim risonho e feliz.

— Bom, sim. Acho que está mais para uma súplica. — Riu junto ao outro, dando um beijo estalado na bochecha do recém professor.

— Nesse caso, eu aceito, sim.

Jihoon sorriu, aproximando seu rosto do outro e beijando os lábios do grandão, mas rapidamente se afastou apenas para falar:

— Ei, Gyu, eu só queria constar que a minha comida continua sendo melhor que a sua.

— Vai sonhando, amor!

E voltou a beijá-lo, mal se importando com a TV ou com qualquer coisa ao seu redor, só importa eles. Só importa Mingyu e Jihoon.

‘Eudaimonia ou Eudemonismo é um termo grego que literalmente significa "o estado de ser habitado por um bom daemon, um bom gênio", e, em geral, é traduzido como felicidade ou bem-estar’.

‘Eudaimonia ou Eudemonismo é um termo grego que literalmente significa "o estado de ser habitado por um bom daemon, um bom gênio", e, em geral, é traduzido como felicidade ou bem-estar’

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

E chegamos ao fim de "EUDAIMONIA"!

Só gostaria de esclarecer algo. O termo 'Eudaimonia' é considerado um sentimento de bem estar consigo mesmo, não exatamente no sentindo amoroso, embora seja válido para isso também; de forma resumida, quando eu criei essa história, eu pensei que esse sentimento de Eudaimonismo quis dizer sobre ambos consigo mesmo, com suas profissões, com suas vidas, com seu relacionamento, por isso o sentimento de felicidade mútu.

Jihoon e Mingyu não se completam porque eles já são completos, individualmente, mas juntos, como um casal, eles dois transbordam amor e foi isso que eu quis passar com "EUDAIMONIA".

Obrigada por ler e acompanhar até aqui!

Um beijo,
Jamile! <3

EUDAIMONIA ◠ GyuhoonOnde histórias criam vida. Descubra agora