CAPÍTULO I: Vilsorth Morgo
"A Roda sempre gira..."
Numa floresta sombria e enevoada, um homem misterioso, oculto por um capuz negro, adentrou cautelosamente uma caverna, cada passo ecoava pelo ambiente sombrio enquanto penetrante nas entranhas da caverna escura. As paredes úmidas e cobertas de musgo pareciam suspirar segredos ancestrais. Em meios as rochas o homem encapuzado se deparou com um velho pergaminho envelhecido protegido por uma aura maligna. Com suas mãos enluvadas ele abriu o pergaminho que com uma luz forte fez uma pequena criatura aparecer, e antes que o encapuzado pudesse fazer algo a criatura gritou.
— Argh! Farrapo insignificante de merda. Nunca invoca Pá. Nunca alimenta Pá. Agora chama Pá?! — Diz a criatura gesticulando com a cabeça. Seu corpo era pequeno e vermelho, ele tinha pequenos chifre virados para trás na testa, longas orelhas, dentes afiados e olhos grandes pretos, suas mãos tinha garras, e seu corpo era meio curvado tendo um longo rabo que arrastava no chão. Era reconhecível que a pequena ínfera, era uma quasit, um diabrete. Criaturas malignas e travesas.
— Hein? O que é você? Por que cheira assim? — Perguntou o quasit olhando para o encapuzado, cheirando o ar na direção dele. — Assim como?...— O encapuzado perguntou em um tom de voz baixa.
— Você… cheira a poder único. Poder único da escuridão e de sofrimento... — Diz a criatura meio apreensiva, então ela volta a falar. — Sem poder. Por favor! Servo bem. Muito bem! — Diz a criatura com medo na voz, ela se encolheu tentando esconder o rosto.
— Não estou aqui para machucá-lo, não se preocupe. — Tranquiliza o encapuzado.
— E mesmo? — Mestre da escuridão cheira mal, é bacana. Não machia Pá. Pá conta segredo. Apenas para você. — O espelho esconde. Esconde coisa especial. Fala que o bálsamo é bom para feridas. Fala para ele!
— O que coisa especial é essa?
— Um livro. Mestre Illy tem tesão pelo livro. Livro isso, livro aquilo. Nunca termina o livro. — Diz ele gesticulando as mãos e balançando a cabeça de um lado para o outro enquanto fala. — Mas mestre da escuridão pode ler. Pode conquistar. Sim!
Então a criatura aponta para a parede de pedra desgastada, nela a um espelho dourado escurecido. Ao ficar perto do mesmo, um rosto esfumaçado aparece e diz.
— Fa-le seu nome. — Era um espelho antigo feito de poder único. Poder único puro presa em uma bugiganga. Algo triste. A energia é velha e oscilante, mas eu a reconheço. O espelho é uma tranca pensante e esconde algum segredo. Parece que um Aes sedai vaidoso desvirtuou, usou o poder único vivo e o atrelou a uma peça de decoração abandonada. — Fale seu no-me. — Repete o espelho. — O homem exita em responder, então diz.
— Vilsorth Morgo...
— Eu não co-nheço esse nome. Se você conhece meu mes-tre, dê um passo à frente e se de-clare aliado. — O homem encapuzado faz o que o espelho pedi.
— Só um ver-dadeiro aliado de Ilyn Toth pode passar. O que você pen-sa você do amigo das trevas conhecido como Szass Tam? — Eu reconhecia a história de Szass Tam, um poderoso Aes sedai louco, que enlouqueceu e queimou vilarejos por canalizar o poder único.
— Szass Tam foi um homem louco maligna.
— Você não é amigo das trevas. M-as tem sabedoria? D-diga-me, por que se usaria unguento de bálsamo? — Eu falei com o quasit. Ele disse que é bom para machucados. — Aceitável. F-inalmente... Se você pudesse ver qual-quer coisa em mim, o que s-eria?
— Nada… você é um objeto mágico. Posso arrebatar essa prisão para você, se assim o quiser.
— Não! Esse é o meu p-ropósito. Não conheço mais nada. — Diz em um grito estridente.
— Mas… vo-cê perguntou, ninguém nunca fez isso, o-brigada. Seja bem-vindo. — Então, como uma porta o espelho se abriu, a sala secreta era grande com objetos antigos e empoeirados. — Talvez haja algo valioso tenha aqui além do bálsamo. — Vasculhando o local, havia um pedestal de madeira onde continha um livro bem fechado, sem nenhum buraco de fechadura visível, apenas um sulco oval na capa. Quanto mais olho, mas os olhos ametista presente na capa penetrantes me atraem, a um leve tormento e também um sofrimento.
— Um livro amaldiçoado? Que óbvio... Quem quer que abra merece o destino que se abaterá sobre eles... talvez levar o livro para mais tarde seja interessante. — O homem então guarda o livro em uma bolsa em baixo do capuz, foi então quando algo paralisou como se algum dos seus sentidos estivesse sido ligado, de longes em seus sentidos, ele ouviu pisares pesados de uma multidão furiosa, ele então olhou para saída da caverna e esbraveja para si.
— Os Trollocs estão chegando… preciso encontrá-los rápido e você vem comig — Diz olhando para o diabrete.
Fim.
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A roda do tempo: Homem de sombras
Fiksi PenggemarO mundo do tear nos leva a um mundo onde cinco jovens descobrem ser os "escolhidos" de uma antiga profecia, sendo guiados pela misteriosa Moiraine Damodred e por um homem de sombras com o objetivo oculto de mudar as linhas do futuro, onde a aventura...