Rota Lucio Parte: 30

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Continuação:

·A LUA·

Ele levanta a cabeça do meu pescoço, apenas o suficiente para me dar um sorriso.

Lucio: "Isso foi uma vitória suada. Vou saboreá-la."

Ele solta meus braços e beija meu corpo, os lábios parando sobre meu coração acelerado.

Lucio: "Mmm... Eu poderia devorar você agora mesmo."

Estendo a mão e enfio os dedos em seu cabelo, puxando com força suficiente para provocar um suspiro de surpresa.

Siân: "Agora mesmo? No meio de toda essa neve?"

Lucio: "Ok, talvez não agora."

Lucio: "Mas assim que estivermos em algum lugar um pouco mais aconchegante... você está pronta para a segunda rodada?"

Siân: "Definitivamente."

Ele cuidadosamente me ajuda a levantar, tirando a neve das minhas costas.

Lucio: "Pelo menos estamos ambos bem aquecidos agora."

Dou uma cotovelada na lateral dele, devolvendo seu sorriso atrevido.

Siân: "E de quem é a culpa, eu me pergunto?"

Gradualmente, o céu começa a clarear e a neve fica mais clara.

Parece a zona rural nos arredores do Vesúvia, mas nunca a vi assim antes.

Corpos cobrem o solo congelado. Bandeiras arruinadas e armas abandonadas espreitam acima da neve.

Ao longe, os contornos escuros dos soldados movem-se contra a neve.

Siân: "Lucio? Você reconhece alguma coisa disso?"

Até onde me lembro, nunca vi uma batalha, mas sei que Lucio já participou.

Lucio: "Difícil dizer. Já briguei muito."

Lucio: "Acho que vejo algumas bandeiras ao longe. Vamos chegar mais perto e dar uma olhada."

E antes que eu possa detê-lo, ele está marchando para fora do cume, em direção aos sons do combate.

Siân: "Espere! E se alguém nos ver?"

Lucio: "Calma. Vou matá-los."

Até mesmo pisar no campo de batalha parece tê-lo mudado.

Há uma arrogância despreocupada em seus passos e um brilho duro em seus olhos.

Lucio: "Agora... onde eu já vi isso antes?"

Seu olhar perscrutador pousa em uma grande bandeira esfarrapada à distância.

Eu mal consigo distinguir um sigilo estampado no tecido.

Siân: "O que é isso?"

Lucio: "!"

Lucio: "Ohohohoho! Sim, eu conheço esse lugar!"

Lucio: "Siân, bem-vinda à batalha onde fiz meu nome!"

Isso é estranho. Antes, ele sempre recusou recriações mágicas de seu passado.

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