Naruto Reage ao Voice makers

O Time Que Eu Não Queria - Parte I

“A voz de Kakashi anuncia: “Malandragem Ninja, episódio 3: O Time Que Eu Não Queria.”

Sakura e Naruto olham para o Sensei, que faz uma pose defensiva como se dissesse “eu não controlo isso”.

“Não, não! Cês tão fazendo errado!”, a voz de Asuma disse. Ele aparece sentado ao lado de Kurenai em uma mesa. Gai os acompanha, mas está de costasRin

— Gai-sensei, olhe! É você! — Lee disse, emocionado, e o sensei sorriu.

— Olhe só, Kakashi! — exibiu-se para o rival, que o ignorou.

“Primeiro você pega a colher de farofa, coloca na boca, dá aquela mastigadinha; depois pega o Marlboro, dá aquela tragadinha.” Na tela indica que Marlboro é uma marca de cigarro.

— É incrível que nunca perde a graça! — Vênus gargalhava.

— Não consigo identificar o humor nisso — Shikamaru suspirou.

“Acende aí, Kurenai, inclusive.” Ele olha para a Kunoichi que sentava ao seu lado.

— De novo isso?

— Qual o problema? Acende aí, Kurenai! — Asuma provocou a namorada, levando um soco leve dela.

— Acender o quê? — questionou Chouji.

— Provavelmente o cigarro — Shikamaru sugeriu.

“Ah, e depois… você pega a Skolzinha” o significado de Skol surge na tela. “...bebe, pra tudo descer como? Redondo!”

Kakashi aparece andando e Asuma, ao vê-lo, se assusta e se levanta, exclamando: “Ei, Kakashi! Vêm cá, pô! Bora tomar uma Skolzinha, uma Brahma, uma Itaipava!”

— Essas também são marcas de cerveja? — Jiraiya indagou a Vênus.

— Sim.

“Opa! Bacana… Vamos fazer o seguinte: na volta eu passo aqui, e aí a gente bebe! Beleza?”

“Qual é, Kakashi!? Não me engana! Estamos preocupados com você, cara. Vem socializar, poxa!”

— Asuma está parecendo Gai. — Kurenai riu.

— Eu estava pensando a mesma coisa — o Sarutobi disse.

“Desiste, Asuma!”, Kurenai pediu. “O cara não curte esses rolê, não!”

— Minha voz ficou tão estranha quanto a sua — a Sensei comentou.

— Mas você continua linda até mesmo no desenho. — Kurenai corou ao ouvir a afirmação de Asuma.

“Ah, aí é foda! A gente tenta ajudar o cara, mas nem um cigarrinho ele aceita!”, reclamou. “Falando nisso… cê não acendeu ainda, Kurenai. Acende aí, por favor.”

Kakashi aparece, olhando o Monumento Hokage.

“Que preguiça de andar…! Que preguiça dessa vida de adulto!”, pensou.

— Que desânimo é esse? — Gai indagou, como se estivesse ofendido.

— É só uma paródia, Gai — Kakashi disse.

— Mas uma paródia pode refletir muito a realidade e… — o moreno começou um discurso sobre ânimo e determinação. Kakashi gostava de seu amigo e rival, mas às vezes queria arrancar seus próprios ouvidos por conta da falta de quietude do homem.

“Já tô até com o cabelo branco! Se bem que… eu tenho cabelo branco desde criança. Ah, acho que eu vou jogar tudo pro alto mesmo. Sair por aí sem rumo… sei lá. Às vezes, eu só queria dar um Sumidão!”, ele ri e olha para o monumento de Minato. “É, sensei… que saudades dos seus ensinamentos sacanas! Morreu por quê, cara? Tu era massa!”