Ascensão de heróis

Inscrição - Parte 1

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Narrador-Gallel

Que lugar é esse? 

Ao meu redor, não há nada além da imaculada brancura que preenche o espaço. Não há traços de paredes, chão ou teto discerníveis; apenas uma extensão infinita de alvura envolvendo meu campo de visão.

A sensação de desorientação se intensifica, e tento movimentar-me, percebendo que estou em pé.

???

Você deverá matar ela, uma segunda chance eu vou ti dar, precisa correr e salvar seus amigos, salvar o mundo

Gallel

O que? Quem ta falando? Quem é você?!

???

Salve a todos...

O solo começasse a desmoronar sob meus pés. O branco ao meu redor começa a se fragmentar, caindo em abismo. 

Tento manter meu equilíbrio, mas o mundo à minha volta começa a distorcer-se e fragmentar-se, sinto uma escuridão engolindo-me e então, em um instante de confusão e desorientação, acordo.

Meus olhos se abrem enquanto sento na cama com a respiração ofegante.

Era só um sonho, ouço alguém bater na porta e mando entrar, minha mãe.

Anna

Filho, vamos, olha o que chegou

Enquanto ela entra no quarto e abre as cortinas, a mesma mostra um envelope em mãos. Se realmente for o que eu estou pensando eu vou surtar, completei 17 anos mês passado então me inscrevi na maior escola de super heroís do mundo, a SPA (SupraPowers Academy).

Saio da cama apressado chutando as cobertas pro lado, me sento na borda dela, minha mãe vem a minha frente e começa a abrir o envelope, eu queria mesmo era arrancar de suas mãos e abrir eu mesmo, só pela ansiedade, mas se eu fisesse isso é um tapão na certa.

Ao abrir ela começa a ler, mas ler pra ela mesma, perguntei pra mesma o que estava escrito, porém de um sorriso em seu rosto foi pra um olhar de desapontamento. Minha ansiedade diminuiu e minha energia foi junto, que merda, só pode que eu não passei.

Gallel

Mãe?

Anna

Sinto muito Gallel... aqui diz, "prezado jovem, Gallel, é com muita honra anunciar que você passou na inscrição para entrar na nossa escola, a SupraPowers Academy"!

Conforme ela lia o tom em sua voz aumentava de alegria, e nós dois sorriamos juntos, minha mãe me abraçou, abracei de volta mas pedi para que ela continuasse lendo.

Pelo visto daqui a meia hora um carro virá me buscar, e irei para algum lugar longe, ela pediu para eu fazer as malas.

Num pulo levanto correndo em direção ao banheiro. Me pergunto se haverá muita gente.

Meia hora se passaram eu cá estava eu com as malas nas mãos, um sorriso confiante, e uma mãe e um pai chorando emocionados.

Me despedi deles com um abraço e um beijo, entrei no carro preto, o motorista parecia um garçom, parti.

O lugar era longe então tivemos muitas paradas no meio do caminho, tanto para comer, ir no banheiro, abastecer e me alongar. 

Depois de um tempo acabei dormindo, pelo meu relógio dormi por bastante tempo, pois quando acordei estava meio que parecia uma floresta, conforme o carro ia mais ao meio da floresta, pude ver pelas janelas várias outras pessoas conversando com suas malas ao lado.