SETENTA E CINCO

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GABRIELA|

Assim que saí da faculdade, peguei um ônibus e fui para a lanchonete da minha tia.

Coloquei o carro para lavar hoje no fim da tarde.

Logo quando cheguei, meu irmão me falou que tinha uma amiga que queria falar comigo. Lembrei da mensagem da Clara que não consegui ler e nem responder.

Disse que logo iria ver sobre isso. Entrei na cozinha, dei boa noite a minha tia e a amiga dela, que agora trabalha com a gente, e coloquei meu avental. Lavei minhas mãos e comecei ajudar as duas.

— O Hugo está aqui. Ele e o Guilherme. - meu irmão fala surrando ao pegar o suco.

— Legal. E outra, não vou para lá. - olho para minha tia e sua amiga. — Vou ajudar vocês aqui.

— Tudo bem, Gabi. - a amiga da minha tia fala e eu sorri.

— Tô' indo levar o suco. - meu irmão sai da cozinha e fico sozinha com as duas.

— Minha filha, você vai continuar fugindo dele até quando? - minha tia para ao meu lado e vem me ajudar com o frango.

— Não estou fugindo de ninguém, tia. Eu só não quero ver ele com a namorada. Eu não quero ver ele agora. Eu preciso de um tempo para pensar em tudo isso. Para achar uma forma de falar para ele. - dona Neira da um beijo em minha testa e volta a olhar para mim.

— Não se sinta pressionada. Estarei aqui para oque precisar. Sabe que pode contar comigo, não é?

— Sei, e agradeço muito.

Parece que hoje é o dia. Meu pai chegou aqui com meu irmão mais velho e a Viviane. Meu irmão veio falar. Desse menino não passa nada!

Meu celular começa a vibrar. Tiro as luvas e pego ele para dar uma olhada.

Meu pai "cadê você filha?"
Clara "espero que consiga te ver antes de ir"
"Ele está aqui com ela"

JESUS!
Respirei fundo e não respondi ninguém.

Voltei a ajudar elas com os lanches e quando foi diminuindo a quantidade de clientes eu saí. Saí na esperança deles já terem ido.

Ao chegar no balcão, meu irmão aponta para a mesa que está meu pai com sua família e vou até eles.

— Olá! Estavam atrás de mim? - chego falando e eles sorriem ao me ver.

— Irmãzinha! Pensei que não iria aparecer hoje. - meu irmão mais velho levanta da mesa e me abraça.

— Já jantou? - Viviane pergunta e eu nego. Ela olhou para o meu pai e os dois olharam para mim no mesmo momento. Conexão.

— Desde que chegou aqui não comeu nada?

MEU NÚMERO | HUGO VEZZANI  Onde histórias criam vida. Descubra agora