CENTO E QUARENTA E DOIS

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GABRIELA|Dia seguinte

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GABRIELA|
Dia seguinte.

Poderia ser um dia tranquilo, mais parece que não vai ser.

Estou sentindo contrações.

E NÃO TEM NINGUÉM EM CASA!

NINGUÉM!

Como deixam uma grávida sozinha em casa sendo que a qualquer momento o bebê pode nascer?

Mandei mensagem para minha obstetra e ela pediu para que eu encontrasse ela para fazermos uma ultrassom.

Como vou dirigir sentindo dor?

Peguei meu celular e liguei para o Hugo.

Primeira vez não atendeu.
Na segunda também não.

CADÊ ESSE HOMEM, SENHOR?

— Segura aí, meu filho. - peço, tentando me manter calma. — Eu juro que vou matar seu pai quando ele aparecer na minha frente.

Tentei mais uma vez.

No segundo toque ele atendeu. Mandei ele vir aqui para casa o mais rápido possível! 15 minutos depois ouço a campanhia tocar. Quando abri, era ele.

— Minha vontade de te matar é tão grande, mas a vontade de diminuir essa dor é maior. - falo para ele, que no mesmo instante sobe para pegar minhas coisas.

— Vem! - ele me ajuda até o carro. Deu a volta, entrou no carro e foi em direção ao hospital. — Já avisou a doutora?

— Já! - falo, tentando me concentrar na melodia calma da música que está tocando na rádio.

— Tá' sentindo muita dor? - pergunta, e sinto seu olhar em mim.

— O suficiente para colocar em segundo plano a vontade de te matar por demorar a atender o celular. - digo.

Ouço uma risada.
Ele está rindo?
ELE RIU?

— Tá' rindo do quê? - dou uma cotovelada no braço dele.

— Mesmo sentindo dor não deixa de retrucar. - ele ri novamente.

— Você sabe que quanto mais ri, mais aumenta a minha vontade de jogar você para fora desse carro? - olho para ele que está prestando atenção no trânsito.

MEU NÚMERO | HUGO VEZZANI  Onde histórias criam vida. Descubra agora