Eu acordei, após umas poucas e ruins horas de sono. (Definitivamente, foram apenas alguns minutos mal contados.) meu corpo dói, mal consigo me levantar ou me mover direito, eu devo ter dormido em uma posição ruim.
Levantei fazendo esforço, e fui direto ao banheiro, que não era tão distante do meu quarto, entro, fecho e tranco a porta, olho aquele rosto miserável no espelho outra vez, o rosto de alguém que pode se esforçar a ponto de estar quase morrendo, e ainda assim, nunca irá ser o suficiente.
vou ao chuveiro, tiro a roupa e penduro no box, ligo a água e sinto ela escorrendo pelas minhas costas, consigo sentir algumas gotas traçando a linha de minha coluna. olho pro chão e suspiro, vendo aquele líquido transparente descendo pelo ralo. Sinto uma tontura, bem leve, mas tento resistir, pelo menos, até o final do banho.
(Eu só não quero desmaiar, ter que ser resgatado e me verem nu...)
Enrolo a toalha em minha cintura, e saio de fininho, eu NÃO quero esbarrar em Ena a essa hora da manhã. Se bem que aquela idiota a uma hora dessas tá dormindo largada na cama, ninguém mandou ir dormir as 3 da manhã...
Me seco, seco meu cabelo, coloco meu uniforme, amarro meus sapatos escovo os dentes e desço as escadas, vejo meus pais brigando, outra vez. Eles andam brigando muito ultimamente, e sinceramente, eu já cansei.
Pego uma fatia de pão e a mordo, coloco minha mochila nas costas, bato a porta e saio, corro pra bem longe de casa e volto a caminhar quando já estou longe daquele inferno, vulgo, a minha casa. Vou comendo enquanto vou andando.
Surpreendentemente, casa deveria ser um ambiente de convivência familiar, amor, carinho, conforto. Mas, pra mim, a minha casa é totalmente o contrário, eu apenas encontro isso em algumas coisas, Ele, a Vivid Bad Squad, e cantar e música
Caminho na rua vazia, uma rua fria e comum num dia nublado de segunda feira. me sinto sozinho, e realmente, estou sozinho, mas só por enquanto, logo logo estarei esperando a pessoa mais especial pra mim, meu parceiro, meu melhor amigo.
Paro em frente a casa de Toya, ele estava na varanda, me esperando. Ele me vê e coloca sua mochila em suas costas.
"- Akito! Bom dia." Ele sorri e vem até mim, descendo os degraus da varanda
"- Bom dia, Toya." Retribuo com um sorriso fraco em meus lábios.
"- Aconteceu algo, Akito? você está desanimado? Não conseguiu dormir bem outra vez?" Ele me perguntou, sua expressão em sua face demonstra preocupação.
"- Uhm... eu faço de tudo pra tentar dormir cedo, mas sempre que eu durmo cedo, eu acordo mais ou menos umas duas ou três da manhã..." Desvio o meu olhar dos olhos dele. Os olhos cinzentos que me cativavam e me motivaram a seguir em frente.
Sem perceber, me prendo no meus pensamentos, e meu olhos brilham.
"- Akito! eu tô falando com você" Toya exclamou perto de meu ouvido
Meu rosto queima de vergonha e me recomponho rapidamente."- Ah! me desculpa, Toya..." eu olho para ele mais uma vez e coro de novo, é difícil quando você tem um melhor amigo atraente pra c̶a̶r̶a̶l̶h̶o̶...
"- Não tem problema, vamos andando." Ele falou e sorriu.
Nós começamos a caminhar juntos até a escola, a voz dele me acalma por dentro, é como uma música que entra em meus ouvidos, e toca na minha cabeça, silenciando todo aquele barulho dentro de mim.
"Akito, Eu estava dizendo para você descansar antes de irmos ao treino hoje, An avisou que vai explicar melhor como nós iremos treinar hoje. " Ele disse, sorrindo, e olhando pra mim
"Ah sim, a gente pode tentar chegar mais cedo, para podermos praticar um pouco antes de An e Kohane chegarem, elas são um grude uma na outra..." Eu falei, revirando os olhos
"Ah Akito, para, elas são fofas juntas, você tem que concordar." Ele disse, com dó em sua voz.
"Hm, pra você né?..." resmunguei.
Quando menos percebi, já estávamos em frente a escola, o portão ainda estava aberto, oque me dá alivio, entramos e já vamos para nossas salas.
Após as aulas cansativas de português e geografia, chega o segundo horário mais esperado, a hora do intervalo
Eu saio da sala em silêncio, até por que, eu ainda não me acostumei com a minha turma, eu nunca fui alguém de falar muito, mas do mesmo jeito, é desconfortável pra mim falar com alguém que eu não conheço direito.
An me seguiu, sem eu menos perceber, ela já tava no meu lado, gritando no meu ouvido
"Bom dia Bakugou da shopee, como você tá?" Ela disse debochando da minha cara
"MISERICÓRDIA AN, que susto da desgraça... e sai fora, não me compara com aquele pinscher do hospício não..."
"Aff tá bom, pitbull enraivado, Temos que encontrar o Todoroki do camelô agora, assim eu termino de explicar o resto e depois eu explico tudo pra Kohane e a gente vê se vai dar pra nós ensaiarmos do jeito que estou pensando, entendeu, Akito?" An perguntou
"Tá, mas não chama o Toya de Todoroki, ele não gosta, e... por que não dá apelido pra Kohamster?" Perguntei pra ela, e começo a olhar para um lado e pro outro pra ver se eu encontrava Toya.
"Eu chamo ela de Kohamster também, tá? Ela disse e olhou pra mim, e me notou procurando por Toya
Procurando pelo namoradinho né? sempre soube..." Ela disse, com um tom de sarcasmo.
TODO DIA essa garota me enche o saco sobre a minha tal queda por Toya, coisa que eu acho que ela inventou na cabeça dela, mas isso me fez me questionar sobre meus sentimentos sobre ele. eu não gosto de pensar sobre isso, pois a sensação que me vem ao peito é fatal, junto com aquelas malditas borboletas no estômago, é por isso que eu fico com raiva dela por ela tocar tanto nesse assunto, mas, isso não significa que eu não goste dela, An é uma menina incrível, uma boa rival e uma boa amiga, ela é legal.
"Que?! cê enlouqueceu de vez, An?" Eu disse, sentindo meu rosto queimar.
De repente, sinto um toque frio e leve em meu ombro, me arrepio e olho pra trás, era... Toya!.
OI GENTE BONITA, ESSE CAPITULO ACABA POR AQUI!, mas já tem um capitulo no forno rsrs, apenas aguardem. me desculpem por qualquer erro de ortografia, obrigado por ler !
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