" A dor pode desaparecer, mas as cicatrizes servem como lembrete do sofrimento. "
O corpo com um rasgo no pescoço estava a sua frente, sangue jorrando em seu corpo e carro, a garotinha não derramava um lágrima, a culpa consumi-la mas nada saiu dos seus olhos. Sua mãe acordou, seus olhos estava brancos e o corte em seu pescoço continuava lá jorrando sangue pra todo lado.
— Você é a culpada de tudo isso, Lua! — a sua mãe grita se levantando — se não fosse por você, seus irmãos teriam uma vida normal — aponta o dedo pra garotinha que chorava desesperadamente.
— Mãe, por favor, eu não tive escolha. — implorava negando com a cabeça vendo as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
— Você devia estar morta e não a mim — sorri de lado e corre segurando os dois pra da garotinha puxando ela pra perto — nunca se esqueça que é a culpada de tudo, você, querida filha.
Lua acorda com falta de ar, jogando sua coberta pra longe do seu corpo e passando a mão nos seus cabelos loiros. Outro pesadelo, mais um dia sonhando com sua mãe a culpado por tudo, não era uma mentira, a garota se culpava tanto quando a sua mãe a culpava nos seus sonhos, ela já tinha feito 18 anos, mas nunca deixou de pensar na mãe.
— Matar você destruiu todo o meu psicológico — ela olha uma das únicas lembranças que tinha da própria mãe. Um porta-retrato dela no seu aniversário de 11 anos, sua mãe a ajudava a assoprar as velas e a garotinha na foto tinha um sorriso gigantesco — Como eu posso seguir em frente sem você, mamãe ?
Ela sabia a resposta, nunca conseguiria, a culpa nunca a deixaria, o sentimento que a consumia todos os dias, em 7 anos, nunca a deixaria seguir em frente sem pensar no seu passado. Se olhar no espelho e ver seu reflexo de alfa a matava por dentro, porque ela sabia como conseguiu aquele poder, como se tornou aquele monstro, tirando a vida da única pessoa que amava ela independente do seus erros.
Lua respira fundo tentado voltar pra sua realidade, olha pro horário em seu celular percebendo que já estava na hora de ir pra escola, ela levanta e entra no seu banheiro pra tomar um banho, troca de roupa, pega sua jaqueta de couro na cadeira da sua penteadeira e logo desce as escadas. A casa estava um silêncio, nem parecia que morava quatro pessoas naquele lugar, ela estranhou por um momento, mas logo jogou os ombros não se importando muito com aquilo, seus irmãos sempre estavam em algum lugar junto ao restante da alcateia que mal paravam em casa e a Hope tinha um sono tão pesado que o mundo poderia cair que não acordaria.
Ela pega uma xícara colocando o café já pronto e escuta passos de alguém descendo as escadas, Hope para perto do sofá e joga seu corpo nele, a loira dá um risada baixo negando com a cabeça sabendo que sua amiga odiava acordar cedo e principalmente ir para escola.
— Somos lobisomens porque devemos ir a escola ? — Pergunta Hope olhando pro teto branco da casa — é uma perca de tempo.
— Porque nós seguimos ordens — responde Lua indo em direção a ruiva e a puxando pelo braço a levantado do sofá — vamos logo, Hope.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐄𝐓 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍 | ᵗᵉᵉⁿ ʷᵒˡᶠ
Werewolf𝐄 𝐒𝐄. | " 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑒 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑚, 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑧 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑐𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑖́𝑣𝑒𝑖𝑠. " Lua, a Morningstar, nasce...