0.4 | 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐐𝐔𝐄̂𝐂𝐈𝐀𝐒

244 28 34
                                    

" A dor pode desaparecer, mas as cicatrizes servem como lembrete do sofrimento. "

O corpo com um rasgo no pescoço estava a sua frente, sangue jorrando em seu corpo e carro, a garotinha não derramava um lágrima, a culpa consumi-la mas nada saiu dos seus olhos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O corpo com um rasgo no pescoço estava a sua frente, sangue jorrando em seu corpo e carro, a garotinha não derramava um lágrima, a culpa consumi-la mas nada saiu dos seus olhos. Sua mãe acordou, seus olhos estava brancos e o corte em seu pescoço continuava lá jorrando sangue pra todo lado.

Você é a culpada de tudo isso, Lua! — a sua mãe grita se levantando se não fosse por você, seus irmãos teriam uma vida normal aponta o dedo pra garotinha que chorava desesperadamente.

Mãe, por favor, eu não tive escolha. implorava negando com a cabeça vendo as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

Você devia estar morta e não a mim sorri de lado e corre segurando os dois pra da garotinha puxando ela pra perto nunca se esqueça que é a culpada de tudo, você, querida filha.

Lua acorda com falta de ar, jogando sua coberta pra longe do seu corpo e passando a mão nos seus cabelos loiros. Outro pesadelo, mais um dia sonhando com sua mãe a culpado por tudo, não era uma mentira, a garota se culpava tanto quando a sua mãe a culpava nos seus sonhos, ela já tinha feito 18 anos, mas nunca deixou de pensar na mãe.

— Matar você destruiu todo o meu psicológico — ela olha uma das únicas lembranças que tinha da própria mãe. Um porta-retrato dela no seu aniversário de 11 anos, sua mãe a ajudava a assoprar as velas e a garotinha na foto tinha um sorriso gigantesco — Como eu posso seguir em frente sem você, mamãe ?

Ela sabia a resposta, nunca conseguiria, a culpa nunca a deixaria, o sentimento que a consumia todos os dias, em 7 anos, nunca a deixaria seguir em frente sem pensar no seu passado. Se olhar no espelho e ver seu reflexo de alfa a matava por dentro, porque ela sabia como conseguiu aquele poder, como se tornou aquele monstro, tirando a vida da única pessoa que amava ela independente do seus erros.

Lua respira fundo tentado voltar pra sua realidade, olha pro horário em seu celular percebendo que já estava na hora de ir pra escola, ela levanta e entra no seu banheiro pra tomar um banho, troca de roupa, pega sua jaqueta de couro na cadeira da sua penteadeira e logo desce as escadas. A casa estava um silêncio, nem parecia que morava quatro pessoas naquele lugar, ela estranhou por um momento, mas logo jogou os ombros não se importando muito com aquilo, seus irmãos sempre estavam em algum lugar junto ao restante da alcateia que mal paravam em casa e a Hope tinha um sono tão pesado que o mundo poderia cair que não acordaria.

Ela pega uma xícara colocando o café já pronto e escuta passos de alguém descendo as escadas, Hope para perto do sofá e joga seu corpo nele, a loira dá um risada baixo negando com a cabeça sabendo que sua amiga odiava acordar cedo e principalmente ir para escola.

— Somos lobisomens porque devemos ir a escola ? — Pergunta Hope olhando pro teto branco da casa — é uma perca de tempo.

— Porque nós seguimos ordens — responde Lua indo em direção a ruiva e a puxando pelo braço a levantado do sofá — vamos logo, Hope.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 22 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐄𝐓 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍 | ᵗᵉᵉⁿ ʷᵒˡᶠOnde histórias criam vida. Descubra agora