(𝐍𝐨𝐯𝐚 𝐕𝐞𝐫𝐬𝐚̃𝐨) O Grande Parceiro De Cultivação Ouro Branco

|2| 𝐌𝐚́𝐫𝐦𝐨𝐫𝐞 𝐝𝐞 𝐏𝐞𝐨̂𝐧𝐢𝐚𝐬

꧁ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ꧂

A linhagem lupina sempre fora considerada valiosa para a sociedade de cultivo, algo vital para a proliferação dos genes herdados há milênios pelo Primeiro Ômega. No entanto, para aqueles que nasciam entre os quatro grandes Clãs, dar continuidade a linhagem os exigia cumprir orientações, essencialmente para líderes de Clãs ― visto que, algumas crenças infundadas possuíam suas divergências.

Desde os primórdios, o período de acasalamento, no contexto atual ― comumente simplificado e denominado como rotina ―, é um período de intensa fertilidade para os ômegas. Entretanto, para as fêmeas desse gênero, não se passavam apenas de dias difíceis a serem superados. Assim discursavam, que o que "diferiam" as fêmeas dos machos, seriam suas fertilidades e êxito em gerarem crias lupinas saudáveis e fortes.

Como embasamento para suas falácias seculares, os detentores de posições de respeito e autoridade, utilizavam-se da imagem da criação divina dos deuses: o primeiro ser com o gene lupino a caminhar pelas terras, enviado para restaurar e manter o equilíbrio da vida.

O Primeiro Ômega, era visto e cultuado pela sociedade ao longo dos séculos como símbolo de força, sabedoria e prosperidade. Mas, sobretudo, sua principal simbologia era prover a vida, o primeiro útero a gerar todos os lupinos existentes no mundo.

Tamanha vida, apenas poderia pertencer a uma fêmea.

No entanto, tudo isso não passava de uma grande manipulação de um furo histórico.

Embora escondido, porém ainda acolá, a iluminação das camadas superiores da atmosfera começava a revelar seus primeiros raios de Sol, pintando em seu céu, um majestoso e suave crepúsculo matutino.

Neste ínterim, Lan JingYi começou a mexer-se sobre os lençóis de sua cama. O lado direito de sua têmpora, latejava com o início do que seria uma longa e detestável dor de cabeça. À contragosto, ele arrastou-se pela superfície aquecida e agradável, e com suas pálpebras preguiçosas, piscou letargicamente.

Estava escuro. A tênue luminosidade no ambiente vinha de uma mediana janela circular. O silêncio pela manhã era um bom som a se escutar.

Ao sentar-se, quando seus pés mornos tocaram o chão frio, por fim, JingYi sentira seu estômago se revirar, mas apenas afastou os cabelos escuros como carvão que lhe cobriram os olhos, e levantou-se. Em seguida, a estranheza perpassou por seu rosto. Sentira suas pernas ficarem fracas. Seu corpo, mostrou-se pesado, e suas articulações compungiram.

― Não... ― Choroso, ele lamentou. ― Isso... Isso não pode estar acontecendo!

No entanto, estava.

Pois, no minuto seguinte, o jovem ômega precisou morder o próprio lábio e curvar-se sobre o próprio corpo, ao sentir uma dor lastimável pungir na parte mais profunda e íntima de seu abdômen.

Lan JingYi quisera chorar.

Todas as vezes que entrava neste período, ele ficava cada vez mais sensível, e tudo e qualquer coisa, o deixava prestes a debulhar-se em lágrimas. E, como dito, milésimos de segundos depois, JingYi sentira seus olhos lacrimejarem.

― Não... Não está certo ― choramingou ele, com o sentimento de apavoramento diante de algo que sabia estar errado. ― Não era para acontecer agora...

{...}

― Yu-Yuan ― O herdeiro do Clã Jin jogou a cabeça para trás e gemeu rouco. Seu corpo estremecera sobre os lenções com a profusão de prazer causada pelo amante, que o preenchia com movimentos constantes e firmes em sua região tão desejosa. A temperatura super elevada que emanava de sua epiderme, quase não o deixara sentir a boca quente e úmida do alfa mais velho, acariciar-lhe o pescoço, arrancando-lhe pensamentos e sensações indecorosas; o que impulsionara os seus quadris para cima com a intenção de estimular o outro a continuar o trabalho bem-feito.