five hargreeves // nariz quebrado, estomago embrulhado e noite em claro

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Todos os dias, Reginald Hargreeves inventava uma nova forma de desafiar aqueles que chamava de filhos nos confrontos corporais.
Naquele dia, fora um sorteio. Ao chegarem na sala de lutas, um grande vaso de porcelana sob uma mesa de madeira estava ao canto da sala.
Pogo retiraria dois nomes e essas pessoas lutariam entre si. Quando um deles não aguentasse mais, deveria bater no chão três vezes.

Todos se organizaram em ordem numérica e esperaram o chimpanzé retirar dois números de dentro do vaso.

O primeiro foi o número 1, Luther. O garoto parecia confiante, até pogo tirar o número 5.

Cinco nunca avia perdido uma luta.

Ao lado de Ben, oito analisava a luta. Luther tinha a vantagem da super força, mas além de cinco ser um ótimo lutador ele tinha seus saltos espaciais.

A luta começou acirrada. Cinco transferia diversos golpes em Luther, e quando o maior tentava revidar, cinco se teleportava para longe dele, voltando a ataca-lo. Mas Luther era bom. Cinco tinha um corte no lábio e Luther um na bochecha e um olho roxo.

Foi quando cinco se teletrasporou para trás dele e lhe chutou a base das pernas, o fazendo cair de costas no chão com um baque surdo, o mais baixo colocando o pé sobre a garganta do outro. Luther se obrigou a bater 3 vezes no chão.

Papai olhava reprovador para Luther, seu olhar frio recaindo sobre o menino wue se levantava ofegante. Ao ver o olhar do pai recaindo sobre ele, algo mudou nos olhos de Luther. Era um brilho novo.

Luther se virou para cinco, dando um soco em seu rosto com a maior força que conseguia.

Um soco que acertou o nariz de Cinco.

O garoto cobriu seu nariz com as mãos, embora o sangue jorrasse por entre seus dedos, manchando seu uniforme e pingando no chão polido da sala. Ao ver a quantidade de sangue que saia do nariz do garoto, Oito teve vontade de vomitar. Queria correr até Luther e o socar até que ele perdesse a consciência, mas não podia faze-lo.

Naquela noite, como uma punição, Luther ficou sem jantar. Ele precisava aprender a perder. Cinco também não apareceu. Foi estranho para oito não vê-lo na cadeira a sua frente, não poder encontrar seus olhos verdes vividos.

Após o jantar, depois de Reginald se trancar em seu escritório ( Oito checara 3 vezes) ela foi até a porta do quarto de Cinco e, com as palavras "você faria isso por qualquer irmão" ecoando em sua mente, ela bateu três vezes na porta.

-Cinco- sussurrou com a boca perto da fechadura da porta. Ao não obter resposta ela respirou fundo antes de abrir a porta. Cinco não estava na cama, embora os lençóis estivessem baguncados e revirados. Ela entra no quarto e fecha a porta lentamente atrás de si. - Cinco - chama de novo. Ela não escuta resposta novamente, mas escuta um barulho vindo do banheiro do quarto do garoto, uma porta a direita da cama. - Ei, sou eu- diz indo ate o banheiro. A porta estava entreaberta. Ela empurra um pouco mais para visualizar seu interior.

Cinco estava sentando no chão, um papel completamente enxarcado de sangue no nariz e outros iguais espalhados em seu entorno. O pijama da academia manchado de vomito e sangue. Seus olhos estavam semi-cerrados e lacrimejando, e ele respirava pela boca.

-merda, Cinco - diz a menina se abaixando em sua frente. O garoto abre os olhos e a observa com um olhar triste. Ela afasta sua mão trêmula do nariz e sente seu estômago embrulhar ao olhar para o nariz do garoto. Ele nao estava só inchado, roxo e ensanguentado. Estava torto. - Cinco você deslocou um osso.

-o que?- murmura o garoto falando embolado e nasalado.

- seu nariz, eu tenho que por de volta no lugar.

- não não não não não- murmura o garoto rapidamente segurando os pulsos da menina. - você não sabe o q-que está fazendo.

-cinco, tá tudo bem. Confia em mim- os olhos btilhantes de lágrimas dolorosas encaravam a garota. A dor em seus olhos fez o coração da garota doer. O garoto apertou suas mãos em torno de seus pulsos, mas assentiu com os olhos fechados. -tudo bem. Eu preciso que você respire fundo. - com a boca entreaberta, o garoto fez o que lhe foi pedido, trêmulo. A garota segurou firmemente o osso deslocado do garoto.

Foi como tirar um dente.

E com um "clack" o nariz de Cinco já estava de volta no lugar.

- MERDA - exclama Cinco segurando mais forte os pulsos da menina, os olhos fortemente cerrados enquanto uma cachoeira de sangue descia novamente pelo seu nariz.

-ja foi, já passou - diz a garota desvencilhando um de seus pulsos para pegR um pedaço de papel e colocando-o sobre o nariz do menino. Ela desce seu pulso livre oara segurar a mão do menino. -Pronto, tá tudo bem.

O menino geme de dor, as lágrimas e misturando ao sangue. Ela odiou Luther profundamente naquele momento.

Depois de alguns minutos em que ela só ouviu a respiração ruidosa de Cinco ela tirou o papel, enxarcado assim como suas mãos e encara o menino.

-como se sente?- pergunta o encarando preocupada.

-eu acho que eu vou vomitar- diz o garoto brevemente após alguns segundos, se curvando para o vaso vomitando.

Após conseguir acomodar Cinco em sua cama e limpar ao máximo que conseguia o banheiro do garoto, Oito desceu para a cozinha e, silenciosamente, pegou um pano e o encheu de gelo. Ela voltou rapidamente pra cima, encontrando Cinco sentado na cama com uma grande quantidade debtravesseiroa atrás da cabeça, os olhos fechados e o nariz extremamente inchado.

Ela se senta ao seu lado e coloca o pano sob seu nariz, o fazendo abrir os olhos e a encarar.

- obrigado- murmurou com a voz rouca.

- estou aqui pra te ajudar- disse a menina.

Embora todos os protestos de Cinco em relação à dormir, após 15 minutos o garoto dormia profundamente. Ela observava o garoto ranzinza  a roupa suja de sangue e vômito, e percebeu o quão adorável Cinco era enquanto dormia. Ela percebeu que achava Cinco atraente, só levemente atraente.

Após 29 minutos que Cinco adormeceu ela retirou o pano e seu nariz. Ele não estava mais tão inchado. Ela se acomodou ao seu lado, mas cada vez que Cinco se mexia minimamente ela se sentava para ver o que estava acontecendo. Por mais que tentasse ela não conseguiria dormir. Então ela só ficou observando o garoto respirar pela boca, exausto demais para se manter acordado, até amanhecer e ela fingir  que adormecera ao seu lado, para nak ter de contar o quão preocupada ela ficara.

Imagines Variados Where stories live. Discover now