Depois de acordar sozinha no hospital, S/N tenta se lembrar dos acontecimentos que a colocaram lá.
A luz brilhante e abafada fez seus olhos semicerrarem e sua cabeça doer. Ela olhou em volta e percebeu que estava em um quarto de hospital. Um bipe fraco ecoou em sua cabeça e ela estremeceu ao olhar para o monitor à sua esquerda. Em uma pequena mesa perto da porta havia uma pequena pilha de roupas cuidadosamente dobradas.
Ela se sentou e respirou fundo de dor. Ela olhou para baixo do cobertor fino e passou os dedos pelas bandagens em volta da barriga.
"O que aconteceu?"
A porta se abriu e sua cabeça levantou. Ela encontrou os olhos de um homem mais velho, vestido com um uniforme azul. Ele sorriu suavemente para ela enquanto ela voltava para a cama.
"Bom dia, Sra. S/L/N. Como estamos nos sentindo hoje?"
Ela olhou nervosamente para baixo e o médico se aproximou. Ele puxou uma prancheta de plástico da frente da cama.
"Você foi atacado; lembras-te daquilo?" Ela balançou a cabeça lentamente, fazendo com que ele anotasse algo na prancheta. "Você quase não conseguiu. Você tem bastante durabilidade, não é? Ele sorriu para ela.
Ela ficou em silêncio, olhando para o chão.
"Porra!" Ela gritou quando a figura encapuzada esfaqueou Tara. Eles estavam no antigo teatro, junto com Chad e Sam. Ghostface surgiu de repente enquanto as duas garotas conversavam e enfiou a faca no ombro de Tara.
"Tara!" Sam gritou enquanto ela e Chad corriam para dentro da sala.
S/N agarrou Tara e a puxou para longe de Ghostface. Chad agarrou o braço da figura e empurrou-o contra a parede. As duas garotas correram até Sam e se viraram para olhar para Chad chutando Ghostface uma última vez antes de correr em direção a elas.
O grupo correu para o corredor, Tara gritando de dor ao bater na parede.
"Vamos!" Sam gritou de volta para os três.
"Achei que tivesse morrido." S/N disse enquanto o médico verificava o monitor. Ela se lembra de estar deitada no chão do teatro, sangrando pela lateral do corpo.
"Bem", o médico interrompeu seus pensamentos. "Tecnicamente, você morreu. Por seis minutos.
Ela olhou para ele em estado de choque. Seis minutos? Seis minutos inteiros, ela estava morta?
"Como-como eu voltei?" Ela perguntou trêmula.
Ele suspirou e puxou uma cadeira do canto ao lado da cama dela. Ele sentou. "Você experimentou auto-ressuscitação; é quando um paciente é declarado legalmente morto e logo depois recupera o fluxo sanguíneo no cérebro. É muito raro, você tem muita sorte."
Ela olhou para ele com os olhos marejados e piscou depois de uma batida suave na porta. Uma mulher pequena, que S/N presumiu ser uma enfermeira com traje semelhante ao do médico, apareceu e sorriu para as duas.
"Os amigos dela estão aqui, se ela quiser receber visitas." Ela mencionou, olhando para o médico e depois para S/N.
O médico olhou para ela e se levantou antes de perguntar: "Tudo bem para você?"
Ela assentiu.
"Eles, eles o pegaram? Meu agressor?
O médico trocou um olhar com a enfermeira, só fazendo crescer a preocupação dentro de S/N. A enfermeira recuou, provavelmente para resgatar seus amigos. "Vou deixar você perguntar isso aos seus amigos." O médico falou solenemente. Ele acenou para ela antes de sair, deixando-a sozinha mais uma vez.
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