jack kline

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cure

"Quão ruim é?" S/N questiona, vendo uma derrota silenciosa no olhar que Dean e Sam trocam.

"Eu posso ter alguma coisa." Ela continua com um pequeno suspiro, observando Sam aproveitar a oportunidade enquanto Dean olha para ela com hesitação.
"Qualquer coisa." Sam exclamou e ela assentiu, seus olhos observando o homem alto que ela considerava um de seus melhores amigos.
"É uma espécie de cura para todos os tipos de ferimentos, mas inclui magia negra. Aqueles que a tomam causarão uma dor inimaginável à pessoa que mais os ama." Ela explicou.

"Ninguém me ama. Nós deveríamos ficar bem." Uma voz fraca soou da porta, os garotos se movendo para dar passagem a Jack que estava mancando, agarrado ao seu estômago enquanto seu rosto empalidecia e seus lábios rachados tremiam. S/N correu para lhe dar um ombro para se apoiar, segurando um grito de terror por sua condição.

"Eu te entrego em uma hora." Ela o colocou na cama, inclinando-se para lhe dar um beijo duradouro na testa, ao qual ele sorriu gentilmente em troca. Ela lhe deu a cura, observando-o engolir como um tiro. Funcionou, assim como ela sabia que funcionaria. Mas o que aconteceu em seguida pegou todos eles de surpresa. S/N dobrou-se de dor, um grito de gelar o sangue irrompendo de seus lábios enquanto uma dor aguda tomava conta de seu corpo. Ela gritou, agarrando-se ao abdômen, assumindo uma posição fetal em que ficou durante a noite. Os meninos sabiam por que isso aconteceu, mas nenhum deles sabia como ajudar a garota que consideravam sua irmã mais nova. Jack teve dificuldade em ouvi-la com dor, sabendo que ele tinha sido a causa disso. Ele sempre sentiu muito pela irmã adotada Winchester, mas nunca pensou que ela se sentisse da mesma forma. Até esta noite. Ele sentou-se na frente da porta dela até que os gritos diminuíssem e os soluços parassem. Jack queria falar com ela, mas ela se trancou, em pânico sobre o que tinha acontecido. Mesmo S/N não percebeu que seu cuidado pelo garoto cresceu para amor e, como tudo o que ela conhecia na vida era dor, isso a assustou pra caramba. No entanto, ela decidiu que Jack valia o risco de ser quebrado, pois foi ele quem a curou em primeiro lugar. Abrindo a porta, o garoto caiu de costas, deitando-se no chão enquanto ela o montava rapidamente, trazendo seus lábios aos dele sem hesitação. Jack ficou um pouco chocado, mas retribuiu o beijo ansiosamente, deixando escapar um pequeno gemido quando ela chupou seu lábio inferior.
"Eu também te amo." Jack sussurrou contra seus lábios e ela sorriu. Ele conhecia os sentimentos dela pela dor que ela suportava e não via razão para importuná-la a verbalizá-los. É por isso que eles funcionavam tão perfeitamente bem juntos e por que ninguém, nem o céu, nem a terra e certamente nem o inferno, poderia separá-los.

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⏰ Última atualização: Jul 15 ⏰

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