A PROPOSTA - NYX

- 05 -

Oiee flores, demorou mas chegou.

Avisando tbém que eu fiz algumas mudanças nos capítulos, nada de mais, mas eu não alterei nenhum diálogo ou algo do tipo, só a estrutura mesmo. Mas deve ter chegado várias notificações para quem está acompanhando.

Enfim, eu realmente espero que vocês gostem!

⚜️

– Você vai ficar calado o dia todo?

Olhei para Marco, cansada demais para tudo aquilo.

– Não tenho comentários para fazer sobre tudo, Marco. – voltei meus olhos para o prato que estava na minha frente.

– Então, coma pelo menos.

Eu respirei profundamente e empurrei o prato minimamente, começando a me levantar e sendo acompanhado pelas órbitas arroxeadas de Marco.

– Obrigada, por todo o cuidado. Mas eu não estou com fome no momento – falei sem olhar.

Meu corpo não tinha sido preparado quando quase magicamente ele tocou em meu braço, delicadamente, algo que eu não estava esperando.

– Já faz três dias que estamos aqui. – ele falou começando a ficar chateado – E eu não acho que minha missão estaria completa se eu entregasse só um corpo.

Revirei os olhos e ele bufou em resposta.

– Você queria que fosse assim? De mão beijada?

Ele riu, se aproximando perigosamente ainda mais.

– Gostaria que não fosse só a mão... – ele sussurrou e retornou ao seu lugar mais rápido de quando ele saiu.

– Acho que já estou começando a ficar louca presa com você aqui – apoiei minhas mãos na janela mais próxima, tentando fingir normalidade com aquilo.

– Bem... – ele se declarou e seu prato foi tirado da mesa instantâneamente – já que você não vai comer, o que gostaria de fazer?

– Quero fazer uma caminhada!

– Aé? – ele colocou as mãos para trás do corpo, em uma postura militar – Conheço uma cachoeira linda pelas redondezas, também tem um campo completamente florido não muito distante, ou talvez...

– Eu estava pensando em uma estrada...

– Uma estrada? – ele franziu as sobrancelhas.

– Sim, de volta pra casa – vi seu rosto murchar e ele suspira.

Caminhei em direção ao meu quarto com um sorriso satisfeito nos lábios, já que esperava que ele não comentasse novamente, igual às outras vezes.

– Bom, – ele retornou a sua postura – então nós vamos para a cachoeira. 

Parei com a mão na maçaneta.

– Como?

– Nós vamos a cachoeira.

Eu ri de forma desacreditada.

– Oh, eu sinto muito, – falei com ironia – eu pensei que você sabia o que era sarcásmo.

Ele sorriu debochadamente.

– Você não sabe o que está fazendo... – ele disse como um aviso.

– Eu não vou em nenhum lugar com você. – já falei estressado.

Quem ele pensou que era pra agir assim?!

– Sabe qual é o grande problema, S/n? – ele olhou fixamente em meus olhos, me deixando levemente desconcertada – É que isso não é um pedido.