Yakume Senju, uma ninja que há muito tempo nutre uma sensação de desgaste, é extremamente priorizada para participar de todas as missões disponíveis em sua aldeia. No entanto, não é porque ela queira, mas sim porque é obrigada. Seu desejo real é pod...
Então eu peguei a estrada menos percorrida, e quase não consegui sair viva. Através da escuridão De alguma forma, eu sobrevivi.
Rebel Heart, Madonna.
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Acordei com uma terrível dor de cabeça e a claridade da lâmpada fez meus olhos arderem, fechei meus olhos novamente e tentei ignorar um pouco a dor. Não adiantou, ela continuou e eu levantei minha cabeça. Abri meus olhos e me acostumei com a luz. Olhei em volta e notei que eu estava com os dois braços levantados, os dois acorrentados. Provavelmente tem algum mecanismo diferente nessa corrente, porque eu estou quase sem chakra.
Ou eu ainda não recuperei, já que aquele cara estranho drenou ele todo. Como eu me deixei ser capturada pela Akatsuki? Eu sou uma ninja que tem muitas informações confidenciais sobre a minha Aldeia. Infelizmente, sou a que mais sai em missões, de todos os tipos. E os pergaminhos mais importantes ficam em minhas mãos. Ainda bem que eu deixei o pergaminho com as informações sobre eles com o Hiruzen.
Calma, é isso! Eles me sequestraram por causa do pergaminho.
Raciocinei sobre minhas próprias ações e percebi que fui burra o suficiente para deixar vazar que sei exatamente a localização do esconderijo deles. Inclusive, estou aqui agora, afinal.
Eu devia ter mandado aquele velho ter lido aquele pergaminho na hora! Agora eu tô com a minha vida em risco porque me descuidei. Tomara que eles vejam esse pergaminho logo, não sei se eles querem me matar.
Provavelmente vou saber agora, já que a porta está sendo destrancada. Ela foi aberta e os mesmos que me capturaram - com exceção do que drenou meu chakra - e mais uma mulher entraram. Pain não parecia com uma cara boa, a mulher parecia um pouco preocupada e carregava uma maleta e o mascarado... Não dá pra ver a cara dele.
A mulher se agachou do meu lado e me fez algumas perguntas. Coisas incomuns para nukenins. Sabe, eu não perguntaria se meu inimigo está se sentindo bem. Ela até perguntou com um sorriso, achei suspeito, mas respondi as perguntas normalmente. Disse que estava com uma dor sim, e estava enorme. A mulher tirou uma cartela de comprimidos da maleta, e me deu o remédio. Eu não aceitei.
— Não confio em vocês. – Disse firme, mesmo que a coisa que eu mais queira agora é que essa dor insuportável passe. Não vou me deixar ser envenenada ou algo do tipo.
— Yakume, não vamos te envenenar! Só queremos te fazer algumas perguntas. – O mascarado disse com a mesma voz fina e chatinha, e eu encarei sua máscara. Ele devolveu o olhar e consegui ver que seus olhos são bem escuros. Mesmo assim, me mantive certa sobre minha resposta. — Tá bom, então você responde as perguntas com dor.
Ele fechou as mãos, deixando apenas o indicador para cima, e botou uma das mãos no queixo, parecendo pensar. Quando ele fez menção de perguntar, Pain perguntou antes dele.
