Depois de todas as investigações, a equipe chegou a conclusão de que, assim como o garotinho, a garotinha também não estava mais naquela cidade. Através das investigações, descobriram também que a uma semana atrás a cidade do garotinho havia sido visitada por um cara estranho de cabelos longos na altura dos ombros, loiro, com barba e que costumava usar apenas preto. Ele não residia naquela cidade e não era sempre que a visitava. Ele também não morava em Nova York, a cidade da detetive e da garotinha. A polícia foi acionada logo após o cara ter deixado a cidade. Ao pesquisar mais um pouco, descobriram que esse cara morava na cidade vizinha a Nova York, em um prédio.
Apesar de todas essas informações, a equipe ainda se encontrava na delegacia pesquisando mais alguma coisa que lhes ajudassem.
- Mais alguma coisa? A detetive pergunta.
- Esse cara se chama Henry e ele teve uma infância não muito legal, porque ele sofria muito bullying. E o mais importante é que nessa época as crianças que faziam bullying com ele tinham 10 anos e eram loiras, o que as ligam com essas de agora que, além de também serem loiras e terem 10 anos, de acordo com as investigações, a garotinha e o garotinho também costumavam fazer bullying. Noah fala um pouco rápido.
- Então essas são os tipos de vítimas que ele busca. A morena afirma.
- Isso.
- Se as crianças ainda estiverem vivas, elas estão em algum esconderijo da cidade em que ele mora. Sadie diz.
- Exatamente, por isso que a gente vai investigar lá. A detetive diz. - Mas antes de ir eu tenho que buscar Ava na escola.
- ok, eu vou com você. A ruiva afirma.
- mas você nem gosta de crianças.
- gosto quando elas tem alguma irmã mais velha. Diz e pisca para Brown que revira os olhos.
As duas entram no carro e vão em direção a escola. Estava um silêncio ensurdecedor, Millie ainda estava um pouco envergonhada pelo beijo no elevador, mas, querendo ou não, estava se sentindo mais livre e mais leve. Beijar a ruiva, se permitir a sentir o que estava sentindo fez com que ela tivesse outra perspectiva do mundo e tirasse um peso dos seus ombros. Enquanto isso, Sadie ainda estava tentando entender o que estava sentindo pela morena, era algo que ela nunca tinha sentido antes, ela pensava que não era capaz sentir aquilo por ninguém, era estranho, mas não queria parar de sentir.
- eu achei que você nunca fosse admitir. Sink quebra o silêncio.
- admitir o que? Millie franze a testa
- que eu sou irresistível.
*Millie dá uma gargalhada sincera*
- ah me poupe. Diz após rir
- tá vendo? Além de irresistível sou engraçada. Só bônus.
- onde você tá querendo chegar?
Antes que Sadie podesse dizer mais alguma coisa, elas chegaram na escola. Ava estava sentada esperando a sua irmã.
- Sadieeeeeee. Grita ao ver a ruiva e vai correndo para lhe abraçar.
- oi, criança. Tô começando a me acostumar com isso já. Fala olhando para Brown.
- eu sinceramente acho que ela gosta mais de você do que de mim. A morena diz logo após.
- eu gosto das duas, inclusive quando que você vai pedir a minha irmã em namoro, Sadie? A pequena diz olhando para cima, para que podesse ver o rosto da ruiva.
Sadie apenas olha com um sorriso de lado para Millie.
- Ava!! A morena diz já ficando vermelha. - vamos logo para casa que eu tenho outras coisas para resolver.
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Morningstar - Sillie
FanfictionMillie é uma detetive e tem que investigar uma morte, na qual a cena do crime é a entrada de um bar chamado lux e lá ela conhece Sadie, a dona do bar. Ou onde Millie tem uns pensamentos homofóbicos e acaba mordendo sua língua quando se aproxima de...