don't cry, bubu!

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Ver aquela maldita foto, reviveu os íntimos quatros anos em minha cabeça como um flashback antes de morrer. Eu era tão feliz em seus braços, seus beijos, seus carinhos e suas palavras doces. O que foi que eu lhe fiz para você simplesmente desaparecer, Jaehyun?

Você sumiu sem deixar rastros algum, tentei te ligar, pergunta para Doyoung que também não fazia ideia. Seus pais, as pessoas que mais me odiaram, eu fui correndo até eles para saber se você ao menos estava bem. Nada. Nada me disseram. Me olharam de cima a baixo antes de fechar a porta em meu rosto.

Lágrimas amargas escorriam por meu rosto enquanto eu encarava a foto que desencadeou essa tempestade de lembranças. Onde foi que tudo desmoronou, Jaehyun? Cada detalhe, cada momento compartilhado, agora ecoava como uma cruel melodia de despedida.

A sala escurecia à medida que minha visão se nublava com as lágrimas, e eu me vi afundando no abismo da solidão que sua ausência trouxe. O silêncio da casa ecoava minha própria dor, enquanto as sombras dançavam ao ritmo dos soluços que escapavam de minha garganta.

Memórias felizes se transformaram em fantasmas melancólicos, e meu coração, outrora pleno, agora se despedaçava em pedaços invisíveis. O telefone permanecia inerte em minha mão, como um elo quebrado que antes nos unia.

E então, num momento de desespero, a porta rangeu suavemente. Era Yuta, um raio de luz em meio à escuridão. Ele se aproximou silenciosamente e, sem dizer uma palavra, seus braços envolveram meu corpo frágil. Seu abraço, um porto seguro, como se dissesse que, mesmo na desolação, eu não estava completamente sozinho.

As minhas lágrimas se misturaram, uma dança triste, mas reconfortante. Yuta permaneceu ali, um consolo silencioso, enquanto eu me permitia soluçar a dor de um amor perdido. A presença dele não apagava as cicatrizes, mas me lembrava que, mesmo em meio à escuridão, havia alguém disposto a segurar minha mão.

— Não chore, Taeyong... Ele apenas quer brincar com o seu emocional. – Yuta dizia, afagando os meus fios e alisando minhas costas.

— E ele está conseguindo. Por que, Yuta? – Me afastei de si para encara-lo melhor, mesmo que fosse difícil pela visão borrada. — Por quê depois de quatro anos, ele voltou? Apareceu nos lugares em que eu mais frequento? Respostando fotos nossas, e com a data do nosso namoro?! Por que?!

Yuta permaneceu em silêncio, suspirando fundo. Odiava chorar na frente dele. A cena apenas estava se repetindo, apenas com detalhes há mais na história. Ele me puxou para os seus braços novamente, me confortando me permitindo chorar no seu peito.

— Não sabemos Bubu... Não sabemos...

재용

Try again | JAEYONGOnde histórias criam vida. Descubra agora