presos entre ódio

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Aemond olhava para o rosto de Lucerys e mil e um pensamentos e possibilidades de ações passavam pela sua cabeça, o deveria fazer e como agir.

leva-lo de volta para Rhaenyra?
Daemon vai te matar, Vai cortar sua cabeça e colocar como exibição

Deixar ele aqui?
E se ele escapar? O que vai dizer? Você é fraco. Vão saber que o ameaçou e deixou escapar.

Não o ameacei! Eu apenas o queria assustar...

Eu deveria ter matado. Mas não matou, o salvou....por que?

Por que?

Sua mãe vai ficar decepcionada.

Aemond fechou os olhos por um breve momento. Com a imagem de desgosto no olhar de sua mãe e nas expressões ele pegou o corpo de luceryes mais uma vez e subiu novamente em seu dragão, ele voou.

Voou em direção a Porto real.

Lá ele manteria Lucerys como um ponto fraco de Rhaenyra, um princioneiro dos verdes.

[...]

Todos os guardas deram espaço a Aemond quando ele passava segurando o corpo de Luceryes, Sor Criston abriu bem os olhos em horror e surpresa ao ver o garoto sangrando nos braços de Aemond, Sor Criston abriu a boca para dizer algo que aemond já prévia, antes da frase ser dita Aemond o respondeu com rapidez

- Não, ele não está morto, ainda -Aemond o ignorou seguindo até o portão.

Na sala do trono estava sentado com um sorriso ladino nos lábios finos, Aegon II, seu irmão levanta as sobrancelhas junto a otto que está a sua direita, ele olha confuso e surpreso para Aemond

- o que-?

- Ele esta vivo, apenas...dormindo -brincou- Houveram complicações, tirei beneficio disso. Podemos usa-lo como uma armadilha para Rhaenyra ou algo do tipo, uma troca talvez?

Os olhos de Aegon brilharam com aquelas informações, Otto permanece no seu lugar olhando a situação, provavelmente pensando em uma boa opinião, sem esperar Aemond mandou providenciarem um quarto a Lucerys, seria lá onde ele passaria alguns dias. Ou talvez sua vida toda.

Quando Jacaerys retornou mas luceryes não, Rhaenyra se afundou em si mesma, temendo o pior ela ordenou que fossem até Lord borros, que fossem até a o ponto de tempestade até seu filho.

- onde está seu irmão? -ela segura as mãos de Jace com força preocupada desamparada e perdida em seu olhar- Jace, ele não retornou.

- o que? Luceryes não retornou?...

Ela mesma queria ir, ela mesma montaria em seu dragão e iria, mas Daemon a manteve no salão pela forma como seu corpo ainda estava sensível pelo parto recente e brutal. A busca e investigação estavam sendo feitas, Jace jurou ir atrás de Aegon imediatamente caso algo tivesse ocorrido.

[...]

Os olhos foram se abrindo aos poucos, pouco a pouco, se acostumando a pequena luz que entrava pelas grades das janelas, grandes essas que foram colocadas recentemente, o quarto era bonito, elegante, digno de um príncipe, a cama confortável e leve, mas a cabeça pesada e dolorida. Luceryes se sentou na cama e logo ficando de pé, tonto, notando que sua cabeça recebeu pontos, e suas vestes foram trocadas para um tecido mais leve, ele passou a mão pelos olhos e os flashs vieram com força, sua mente se enchendo, os gritos de Aemond, Vhagar e a queda...onde está Arrax?

A porta se abriu.

-Ainda com dor?

A voz era mais do que bem familiar, repleta de sarcasmo, suas mãos para trás e postura reta, ele se aproxima.

Entre ódio e sangue - LucemondOnde histórias criam vida. Descubra agora