Porto, o prosioneiro de westeros

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Aemond Targaryen

Para esquecer da noite perturbadora que tive me peguei tomando grandes três copos de vinho mesmo não sendo tão fã de álcool como Aegon, afundei minha cabeça em treinos pesados. Antes que Aegon reclamasse sobre suas baboseiras tratei de ir até ele eu mesmo, ao chegar em seu quarto o vejo de pé com as mãos na mesa, a maquete de todo Porto real estava ali, nosso pai apenas nos ensinou sobre ela uma vez na vida, foi feita a anos e anos atrás. Ao lado da mesa um mapa de westeros.

- Rhaenyra virá -Aegon andou ao redor da mesa.

- sei disso, pra isso tento manter nosso sobrinho vivo, queremos um ponto a mais nessa guerra não é?

Sinto Aegon hesitante, seu olhar, seu jeito, postura. Seus olhos foram desviados da mesa para mim.

- quer o manter vivo? Pois parece que ele quer dificultar seu trabalho então - Aegon ri

- o que quer dizer meu irmão?

- que Lucerys não come, pelo visto ele não quer viver nesse mundo, podemos ajudar nisso se ele quiser. Mas acho que Jace ficaria chateado

Des de quando você se importa?

Eu mandei as malditas criadas o fazerem comer, como raios ele ainda...porra. Ando pelo quarto ainda olhando para o mapa de westeros, as cores destacadas.

- cuidarei disso, não se preocupe tanto.

- claro que não, tenho algo maior agora para me preocupar.

Ergo as sombracelhas. Aegon suspira passando a mão pelo rosto, ele não tira a coroa de sua cabeça.

- Jacaryes me enviou uma carta. Um aviso. Ou uma ameaça, da pra interpretar da mesma forma.

Aegon tem aquela expressão de tédio e cansaço, ele se joga sobre a poltrona retirando a carta que guarda consigo.

- tenho certeza de que ele não tá blefando, mas digo que podemos passar por cima deles.

A carta esta em um péssimo estado, amassada mas bem escrita.

Aegon,

Estou lhe dando um aviso único e irrevogável. Se Lucerys não for liberado imediatamente e incondicionalmente, irei a Porto Real pessoalmente. Nada impedirá minha busca, e queimarei tudo em meu caminho até encontrar meu irmão. Considere isso não como uma ameaça, mas como uma certeza.

Aegon ri quando eu não posso evitar sorrir ao ler esse desafio, Jace sempre foi confiante demais.

- você o respondeu?

- não, ainda não, estou procurando as flores certas para enviar pra ele, acha que ele gosta de rosas? - Aegon ri jogando a cabeça para trás, sua coroa quase caindo - não acho que eu deva responder a essa carta, não estou com ânimo.

Aegon se afundou mais no sofá fechando os olhos, suas mãos cruzadas. Não posso me dar o luxo de ficar parado, de simplesmente esperar.

- temos que agir antes deles.

- eu sei.

- jacaerys pode realmente entrar em Porto real

- eu sei

- Rhaenyra também.

- eu sei~~

- então faça algo sobre isso! -Aegon imediatamente abriu seus olhos se levantando, seus olhos em mim, determinação, ou ameaça, não me assusta.

Entre ódio e sangue - LucemondOnde histórias criam vida. Descubra agora