O Profeta na Dança dos Dragões.

Encontro Familiar

Pov Baelor Targaryen.

Mijo e merda azeda, esse era o cheiro da Capital Real, seu tio Gerold também parecia pensar o mesmo por causa da expressão de seu rosto. "Sabe tio, estou começando a entender o desgosto de vários nobres por porto real, que cidade fedorenta. se o Conquistador estivesse vivo hoje, poderia jurar que ele queimaria essa cidade só pra se livrar do cheiro." Eu rir e meu tio suspirou.

Mas logo ele acenou com a cabeça. "Não só o cheio, mas tudo aqui é podre."  Ele disse com certo desgosto na voz, ele então começa a me encarar. "Lembre-se Baelor, esse local é um posso de víboras." Ele falou.

Apenas revirei os olhos, não precisava ser lembrado de algo como isso, já via e sentia o cheiro de Porto Real. Não é atoa que era um lugar de merda e terrível para os tolos, mas algo lhe dizia que as coisa poderiam ser interessantes, logo um sorriso enfeitou seu rosto. 

Pov Aemond Targaryen. 

Inexpressivo. Foi a primeira palavra que passou pela mente do segundo filho do rei enquanto ele estava com sua família.

Sua família se reuniu regiamente para receber o Herdeiro de Pedra Rúnica com uma postura notável. Sua graça, o rei, estava no centro de sua família dividida. Com os pretos à direita dele e os verdes à esquerda.

Viserys exibiu um sorriso caloroso enquanto seus cansados olhos ametistas pousaram em seu sobrinho distante.

Aemond não pôde deixar de encarar seu pai enquanto sua barriga começava a se agitar de inveja. Viserys nunca olhou para ele ou para qualquer um de seus irmãos dessa maneira.

Bem, isso não era completamente verdade, apenas para Rhaenyra.

A filha da falecida Aemma Arryn. A rainha morta que é um fantasma ainda assombra seu pai até hoje. A amargura começa a penetrar no rosto de Aemond, transformando seu olhar discreto em uma carranca completa. Aemond nunca conheceu Aemma Arryn, mas com toda a certeza em seus ossos, o príncipe sabe que a odeia, não importa se sua própria mãe fala com carinho da rainha morta.

Aemma Arryn é a culpada por tudo que deu errado em suas vidas. Seu pai não consegue se apaixonar por sua mãe porque Aemma Arryn ainda a ocupa. Não importa que ela esteja morta há quase quatorze anos.

Seu pai negligencia ele e seus irmãos porque ele está muito ocupado cuidando do único filho que ele e Aemma Arryn puderam ter. Não é justo.

E agora o filho de Daemon Targaryen também tirará para si mesmo qualquer pouca atenção que reste aos filhos sobressalentes do rei. Nada disso é justo.

Inconscientemente, sua carranca cai sobre sua irmã Rhaenyra, que permanece estoicamente com a mão tensa no ombro do primogênito. Olhando para o filho do Príncipe Renegado como se uma guerra estivesse acontecendo em sua mente.

Aemond só pode se perguntar o que está deixando sua irmã mais velha errada, mas sinceramente acho que nunca vou entender.

Por instinto, seus olhos lilases seguem para sua mãe. Que também manteve uma expressão interessante. Em contraste com sua irmã, Aemond sabe exatamente o que a Rainha Alicent está retratando em seu rosto majestoso. Sua mãe está cansada do filho de Daemon Targaryen. Ela não o quer perto deles e certamente não o quer aqui na Fortaleza Vermelha.

A portas fechadas, Baelor Targaryen, foi apelidado de 'Semente Desonesta'. Cortesia de Otto Hightower. O Avô contou a sua mãe sobre o desejo do Rei de desposar o Herdeiro de Pedra Rúnica com sua irmã Helaena. Alicent fez um discurso furioso de derrubar coisas em seu escritório pessoal, fossem livros ou bugigangas de vidro. Batendo-os no chão com grande fúria. A Rainha havia perdido toda a compostura.