O Profeta na Dança dos Dragões.

Um Pedido e uma carta.

Pov Baelor Targaryen Royce.

O Herdeiro de Runestone estava adorando a Capital, tirando o fato do cheiro horroroso da cidade de Merda Azeda, mesmo na torre mais alta o cheiro era tenebroso.

Acho que explica a quantidade de velas perfumadas, mesmo com tudo isso o cheiro persistia em continuar, ele estava sentando junto de seu tio podre literalmente.

Seu Tio Viserys Targaryen era uma visão decepcionante, mas acho que esperei demais de um homem que está apodrecendo por dentro, eu estaria mentindo se não disse que sinto pena dele.

Durante toda a vida do menino, ele ouviu histórias sobre os poderosos Reis de Bronze, que eram considerados destemidos e fortes. Ele cresceu lendo livros sobre Aegon, o Conquistador, que a história retrata como o espécime masculino perfeito. É claro que um homem que unificou com sucesso os Sete Reinos deveria ter uma constituição forte e uma altura impressionante. As pessoas tendem a migrar para líderes fortes e de aparência feroz. Líderes que parecem capazes de proteger os seus. Um rei deveria ser exatamente isso.

No entanto, quando eu pôs os olhos em Viserys, o Primeiro de seu Nome, o Herdeiro de Pedra Rúnica sabia que suas suposições de infância estavam erradas. Seu tio não cortou em nada a imagem de um conquistador.

O rei era mais velho e tinha uma expressão cansada no rosto. O direito divino de governar; ou o chamado excepcionalíssimo Targaryen pouco faz para salvá-lo da doença. O braço esquerdo do rei desapareceu completamente e ele perdeu os dedos da mão direita. O protetor do reino está apodrecendo vivo. Horrível mesmo.

Parecia ser uma mistura de Gota e lepra, isso estava acabando com a vida dele pouco a pouco, infelizmente para Viserys ele já não tinha mais cura.

"Você gosta de vinho, sobrinho?" Seu tio interrompeu seus pensamentos. O rei serviu duas taças. "Eu gosto de apreciar, mas meu verdadeiro amor é o chá. Mas não me importo de beber um pouco de vez em quando." Eu disse a ele com um sorriso maroto.

O rei ri "Bem, como seu rei, ordeno que você beba este vinho comigo durante esta tarde alegre." Ele serviu uma taça pra mim e para si mesmo.

"Como desejar sua graça~~" Então começo a beber, saboreando lentamente para descobrir qual vinho tomava. "Ahh~~~ Arbor Gold" Baelor reflete. "Este vinho é bom, mas para ser sincero, prefiro o Dornish Red." Diga o que quiser dos Dorneses, mas o vinho deles com certeza é um dos melhores.

Um sorriso surge no rosto de King. "Você compartilha o gosto do seu pai." E assim meu querido tio, acabou estragou o clima. "Serio? O mesmo gosto do Príncipe Daemon." Eu perguntei com um sorriso.

Eu sou mesquinho o suficiente para parar de beber Dornish Red. O rei cantarola baixinho "Você tem todo o direito de estar com raiva dele, Baelor." Eu mantive os olhos fechados, com certeza eu tenho não um, mas vários motivos para isso.

Ele e seu pai eram iguais, disso ele sabia, mas ao mesmo tempo são pólos opostos, uma relação totalmente feita apenas no sangue, de resto Baelor poderia se importa menos com o que Daemon pensa dele.

Isso o fez ter lembranças de sua mãe, coisas que ele mesmo pensou que não se apegaria tão fortemente. Um milhão de sentimentos de amargo ressentimento e raiva ameaçando escapar dele violentamente. Aquele filho da puta assassinou a mãe.

Rhea Royce, a Feroz. A única mulher que ele conheceu que se saiu bem em uma sala cheia de homens precoces. Ele ousa dizer que Rhea Royce era o melhor caçador de todo o Vale. A única pessoa além de Sor Gerold que o amava verdadeiramente com todas as suas falhas e ela se foi. Assassinada pelas mãos de um covarde arrogante que nunca a mereceu.