-capítulo oito-

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Kauan Barreto's POV

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Kauan Barreto's POV

Ninguém, absolutamente ninguém, esperava por isso.

—EITA PORRA!—eu e Kroy exclamamos ao mesmo tempo rindo horrores.

A Maitê, tadinha, tava exatamente assim:😦.

O Pedro tava bem pleno, fingindo que não tinha acontecido nada.

Tava o maior climão.

—Então...—guri diz tentando quebrar o gelo.

Tava todo mundo rindo de surpresa.

—Maitê, minha filha, reage caralho!—kauane diz.

—Eu vou falar o que, Kauane?—ela pergunta ainda surpresa.

—Sei lá, porra. Lasca um beijão nele de volta!—ela diz zuando e Maitê mostra o dedo do meio para a mesma.

—Esperava tudo, menos isso!—bask fala.

—Vou nem brincr mais, se louco.—a Ferrati diz mais uma vez se levantando e sentando no sofá, o Guri se senta do lado dela.

O pessoal começa a conversar normal depois disso, enquanto ela tá conversando sobre Harry Potter com o João Lucas.

O doprê foi lá para fora, não sei o que ele foi fazer.

Mas acho que a Maitê nem chegou a perceber que ele foi para fora, porque ela foi também.

Mas acho que a Maitê nem chegou a perceber que ele foi para fora, porque ela foi também

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Maitê Ferrati's POV

Aviso para o guri que iria para o lado de fora atender a ligação da minha mãe.

—Oi mãe.—falo para minha mãe do outro lado da linha.

—O garota imprestável, você estudou para sua última prova da faculdade de amanhã?! Olha Maitê, eu estou cansada de te lembrar que eu e seu pai não pagamos uma fortuna para você ser um aluna horrível. Você tem que ser sempre a melhor!—ela diz.

—Eu estudei... E desculpa se eu sou uma filha que não é perfeita e nem cumpre as suas expectativas! Eu também tô cansada de aguentar toda essa cobrança horrível! Mas você nunca vai entender isso, porque você só se importa com o que os outros vão pensar da nossa família "perfeita" e com você mesma!—cuspo as palavras como um desabafo.

Ela desliga a ligação sem dizer mais nada.

—Você tem problemas com sua mãe? Não sabia...—ouço uma voz e quando me viro vejo quem é. Pedro.

—Sabia que é errado e falta de educação ouvir a conversa dos outros?—pergunto.

—Não precisa vir com sermão para mudar de assunto. Eu imagino que deve ser horrível não ter uma boa relação com a mãe.—ela fala.

—Eu não quero e nem preciso falar disso, tá legal?—falo tentando fugir disso.

—Você pode não querer, mas sabe que precisa sim...

A esse ponto, eu sentia as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

Me sento num cantinho, e ele se senta ao meu lado colocando o braço ao redor dos meus ombros. Isso é estranhamente confortável.

Eu deito minha cabeça em seu ombro e ele acaricia meu cabelo.

—Quer falar sobre isso agora?—ele pergunta.

—Quero. Mais ou menos quando eu tinha uns 13 anos, minha mãe mudou muito. Eu nem sem o motivo, mas isso é cansativo. Ela quer que eu seja perfeita, só que eu não sou perfeita! Ela não se importa com o que eu sinto ou deixo de sentir, ela só se importa com a opinião das pessoas e com seus próprios interesses. Eu não aguento mais isso! E o pior, eu não posso nem tentar contestar, porque ela fala que ela é minha mãe e que eu devo respeito a ela! Por que eu tenho que respeitar quem não me respeita?!—desabafo tudo de uma vez.

—Olha, eu não sei muito bem o que dizer agora, mas saiba que sempre que precisar conversar eu vou te ouvir...—ele fala me confortando.

Eu e ele ficamos abraçados por um tempo, até que ele segura meu rosto olhando para minha boca e diz:

—Eu sei que você me odeia, mas tá foda tentar me segurar!

Dito isso, ele me beijou. Sim, ELE ME BEIJOU!

Isso é bizarro para mim, mas eu só deixo acontecer.

Quando nós nos separamos, ele me olha e fala:

—Desculpa por isso, eu não foi fazer mais!

—Tá tudo bem.—eu digo

—Não, sério mesmo. Eu sei que você odiou!—ele continua se desculpando.

—Eu disse que não tem problema!—repito.

—Eu te prometo que nã-

Como ele não calava a boca, eu o interrompi com um selinho.

Ele ficou meio surpreso, mas só deu um sorrisinho.

Ficamos nos olhando por um tempo em silêncio, tava um pouquinho desconfortável, então eu falo:

—Olha, eu acho melhor a gente voltar para dentro, se não eles vão achar que a gente tá fazendo alguma coisa.

—Mas a gente tá fazendo alguma coisa.—ele diz com um sorrisinho sacana no rosto.

—Você entendeu, Pedro!

—Você entendeu, Pedro!

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NOTAS DA AUTORA

vai ser pequeno pq teve beijo, e n reclama n (se n nem posto mais😍

Não sei oq dizer aq

A Maitê dps do selinho (do outro cap): 😦

Obrigada por ler mais um capítulo! Não se esqueçam de votar e comentar, isso ajuda muito!💬⭐

Dois mundos - NLE DOPRÊ |PAUSADA|Onde histórias criam vida. Descubra agora