ʜᴏᴍᴇ ᴀʟᴏɴᴇ. - minsung

Prólogo.

11 ᥲᥒ᥆s ᥲ𝗍rᥲ́s.

- Han Jisung!

- Oi, mamãe!

- Não me chame assim, criança. Aqueles pirralhos estão te chamando para ir na rua, vá logo.

- Ok, mamãe!

- Ah, pirralho!

Han saiu animado para a rua do condomínio no qual morava, não era todo dia que sua mãe o permitia de sair sem mais nem menos, isso era uma coisa que, por Han, quase milagrosa.

- Minho..?

- Olha só.. parece que o garotinho mal-amado finalmente pôde sair de casa.

- Eu não sou mal-amado!

- É sim! Você não tem amor da sua própria família e sente inveja de quem tem esse amor, jisung.

- Mas eu nunca tive inveja de ninguém. -Mentiu. Sentia sim um pouco de inveja das pessoas que recebiam amor, coisa que ele nunca viu nem sabe o que é.

- Além de invejoso e mal-amado, é mentiroso também! Você é problemático, jisung. Eu duvido muito que você tenha alguma qualidade. Porque um ser como.. você. -Apontou com nojo. - É só uma pedra no caminho dos seus pais.

- Não!

- Ah, jisung, sim. Você é um garotinho.. inútil. -Ditou e saiu.

Han estava acabado depois daquilo. Não entendia o ódio do garoto por si, nunca entenderia, mas sempre levava para o coração tudo que ele falava e isso o deixava cada vez pior, pior e pior casa dia mais.

1 ძіᥲ ᥲᥒ𝗍ᥱs.

- Han, querido. Esta meio quieto hoje, não?

- Ah, não é nada, Arin.

- Seus pais fizeram algo, não é?

- É.. até na minha própria casa eles vão me perturbar. Amanhã é meu primeiro dia na faculdade, eles foram me falar várias coisas horríveis, que eu fracassar ia e mais outras coisas.

- Oh, meu amor, eu queria poder te proteger de tudinho! Você é precioso, ji. É inteligente e um garoto de ouro! Eu seu emprego aqui no abrigo não foi por pena, foi porque você é maravilhoso e muito empenhado! Você consegue fazer várias coisas, ji. Não ligue para o que aqueles dois bocós falam, eles estão mentindo!

- Obrigado por ser essa amiga incrível, Arin! -Abraçou a amiga.

- Não me agradece, bocó! Estou aqui pra isso. Agora vá para sua casa, ok? Está tarde e seu expediente acabou. -Sorriu casto para jisung.

- Até amanhã! Não garanto que foi chegar no horário certo pela Faculdade, mas vou aparecer aqui! -Mandou beijinhos no ar, saindo.

⍴rᥱsᥱᥒ𝗍ᥱ.

Han estava terminando de se arrumar para sair e ir até a faculdade. Quando estava se arrumando, amaldiçoou-se pelas cicatrizes nos pulsos e sua magreza horrível que persistia pela anemia que parecia nunca ser melhorada nem diminuir o grau de gravidade que tinha há anos.

Como se o clima estivesse colaborando com sua vida e inseguranças, colocou um conjunto de moletom com uma blusa branca básica por baixo. Nos pés havia seu vans surrado que tinha há um bom tempo mas que nunca enjoava dele.

Seus cabelos azuis não tão alinhados pois tinha preguiça de ajeitar, mas gostava deles daquele jeito. Seu colar prata com a inicial de seu nome —que havia ganho de aniversário por Arin—, seus brincos que amava e alguns anéis que pareciam não sair de seus dedos de tanto que os usava.