03. Conversar.

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Primeira att do ano! (≧∇≦)

1 sᥱmᥲᥒᥲ ძᥱ⍴᥆іs.

- Eu gostei muito do lugar que você trabalha, Ji! As crianças são bem legais. Ainda bem que você me leva lá bastante!

- É mesmo, lá é um lugar aconchegante.

- Como você conheceu aquele lugar?

- Eu ajudava a Arin depois da escola, para chegar em casa mais tarde porque eu não queria ver meus pais. Eu ficava das seis horas até às oito da noite, ai eu finalmente ia para casa, tomar banho e dormir. Eu sempre gostei muito de lá. Quando fiz 15, Arin me chamou para trabalhar lá de professor e eu aceitei, então eu estou lá até hoje.

- Entendi! Você parece feliz lá!

- Sou mesmo, aquelas crianças melhoram meus dias desde sempre. Eu não ganho tanta coisa lá, é um salário mínimo, mas eu trabalho por amor mesmo.

- Quando eu crescer quero ser igual você. Deus me livre trabalhar nessa idade!

- Daqui uns anos você vai ter que trabalhar, criatura!

- Ah não! Eu vou vender pulseira na praia é essa vai ser minha função.

- Misericórdia, lix.

- É sério! Você não cansa disso tudo não?

- Na verdade eu canso, faculdade e trabalho todos os dias é difícil, mas eu faço isso pra suprir minhas próprias necessidades, garanto que é bem melhor do que ficar dependendo do dinheiro de outras pessoas.

- Me doa um pouco da sua força de vontade, Ji!

- Não é força de vontade não, é obrigação e ocupação de mente pra não se jogar de um abismo.

- Que isso amigo? Suicídio a essas horas?

- Se eu te contar uma coisa, você promete de alma que não conta pra ninguém?

- Prometo! Pode confiar em mim, Ji. Eu juro pela minha vida que não vou contar pra ninguém.

- Eu acabei desencadeando problemas psicológicos por conta da minha família, essas duas tais quais são ansiedade e depressão. Agora não são mais tão graves quanto eram por conta das minhas seções na psicóloga, mas teve uma época na minha vida que, bom.. eu tentei, sabe?

- É por isso que você é fechado, Ji? -Abraçou o garoto. - Eu não pensava assim sobre você.. agora eu entendo porque seus olhinhos não tem brilho de felicidade, porque ela toda sumiu em uma época da sua vida. Eu prometo que não vou contar pra ninguém.

- Obrigado por ser um bom amigo para mim, lix.

- Obrigado por ter confiado em mim para contar isso, anjo. Faz pouco tempo que nós nos conhecemos, mas parece que fazem anos. É por isso que eu digo que almas gêmeas não são sempre um casal, porque eu me sinto como se te conhecesse a décadas e me sinto confortável com você, e eu espero que sinta o mesmo.

- Você é incrível, lix.

- Você vai me fazer chorar! Chato! -Bateu leve no braço de Han.

- Ei! Doeu. -Se emburrou.

- Desculpa, esquilinho! -Passou a mão onde bateu.

- Eu não sou um esquilo!

- É sim!

- Não vou nem discutir com você.

- É porque você sabe que eu to certo. -Deu de ombros.

- Acho que eu achei você no lixo, não na faculdade..

- Ei!

- Sem ofensas, tá!

- Já ofendeu. -Se levantou.

- Volta aqui, lix! -Agarrou o garoto, rindo. - Eu to brincando!

- Eu sei, esquilo! E é muito bom ver você brincando! Parece uma criança feliz. -Riu.

- Eu sou mais velho que você, como eu pareço uma criança?

- Só por um dia, querido!

- Mas eu continuo sendo mais velho.

- Idoso você.

- Sou mesmo. -Deu de ombros, soltando uma risadinha nasal depois.

~ ղαɾɾαԵíѵҽ

Estavam todos na sala esperando a aula começar, agradecendo mentalmente pelo professor estar em reunião e a aula começar mais tarde do que o previsto que estava para começar.

Minho queria muito, muito mesmo, fala com jisung. Esclarecer tudo que acontecia antigamente e pedir perdão ao garoto, nem que tivesse que implorar para o garoto o perdão que não merecia de jeito nenhum.

- Minho? Tá tudo bem?

- Hm? Tá, tá sim, hyun.

- Você tá perdido.. tem certeza que não aconteceu nada?

- Tenho sim, hyun, não aconteceu nada!

- Que bom.

- Gente, vocês viram o jisung? Ele saiu pra ir ao banheiro e até agora não voltou, já fui lá e não ouvi nem vi nada.

- Ele não passou pela gente também não, nem apareceu aqui na sala em nenhum momento, viu?

- Minho, pode ir lá?

- Eu? Pede para o minnie ou o innie!

- Eles não vieram hoje.

- Então pede o seu namorado ou o Chan.

- Você é chato, Lino!

[...]

- Ji, você tá aqui?

- L-lix..?

- Você tá chorando, Ji? Cadê você?

- To aqui. -Abriu a porta da cabine onde estava.

- O que houve? Por que você está chorando assim?

- E-eu não consigo falar..

- Por favor, meu anjo.. eu quero te ajudar..

- U-um homem, q-quase abusou de mim, lix...

- Quem, meu amor?

- O professor..

- Ji, se acalma por favor, vem aqui. -Abraçou o garoto de lado, colocando sua cabeça em seu ombro. - Quer que eu falei cm a diretora? Eu te levo aos dormitórios e fico lá contigo.

- Você faria isso?

- É claro, você é meu amigo! Lá você me explica tudo direitinho, ok? Lava seu rostinho e vamos lá na sala da diretora.

Os dois foram até a sala da mulher e felix explicou a situação, a mulher entendeu totalmente e disse a felix que se jisung falasse quem quase cometeu aquilo com ele, ela demitiria. Jisung tremia um pouco e suas pernas estavam meio fracas pela grande carga de adrenalina que seu corpo havia recebido no momento que viveu dentro daquele banheiro.

- Ji.. me explica direitinho o que houve, por favor.

- Eu entrei no banheiro, normalmente.. até que escutei uma voz do lado de fora, quando eu fui sair, no mesmo momento eu fui puxado pelo braço e e preso na cabine. Eu só consegui sair de lá quando gritaram ele do lado de fora e ele teve que ir, se não eu teria sido..

- E quem foi??

- O Jay Park.

- Filho da puta!

- Ele sempre me olhou de um jeito.. diferente, ai hoje como eu estava sozinho ele viu uma oportunidade.

- Eu fico mal por você, jijico.. eu imagino como deve ter sido terrível para você..

- Já passou, lilix, tá tudo bem.

- Eu nunca mais te deixo sozinho, eu vou andar contigo o tempo todo.

- Não precisa disso, lixie!

- Precisa sim!

sᥱᥱ ᥙ ᥣᥲ𝗍ᥱr.

ʜᴏᴍᴇ ᴀʟᴏɴᴇ. - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora