001 ─── O Clã do Luar

142 8 0
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A LUZ DO SOL fazia a breve menção de acordá-la com o pairar do amanhecer em seu rosto sonolento, ainda que rubro, levantou do travesseiro com uma pequena carranca e um bocejo ligeiro se dicernindo por entre seus lábios avermelhados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A LUZ DO SOL fazia a breve menção de acordá-la com o pairar do amanhecer em seu rosto sonolento, ainda que rubro, levantou do travesseiro com uma pequena carranca e um bocejo ligeiro se dicernindo por entre seus lábios avermelhados. Sua pele pálida ainda carregava resquícios de infiltração solar enquanto através da janela do seu návio: o coração do mar, - planava sobe as águas do ocêano extenso de East Blue.

Mackenzie se olhou no espelho por poucos segundos, imaginando que levaria mais uma eternidade para lidar com um novo dia de sombras e inimigos pela frente. A maior espadachim feminina do mundo dos piratas, que por sorte ou azar, conseguiu o título de Sichibukai após lutar com um deles. Uma avareza para o mesmo, que colocou sua cabeça como prêmio de consolação caso ela vencesse. Bom, nada que um maldito palhaço não pudesse resolver depois de morder um pedaço da Mizu Mizu.

Mas afinal, a garota Afonse já estava navegando naquele mar cheio de possibilidades a mais de 19 anos, ela sabia oque era ser uma pirata porquê virou capitã e, seus poderes lhe permitiram rogar pragas e maldições em quem ela quisesse, já que era uma bruxa sifão e espiritualmente, podia quebrar quebrar o crânio de quem atravessasse seu caminho ou ousasse pará-la.

Depois de ter perdido seu pai à 3 anos atrás a única coisa que sobrou foi ela junto com o seu legado monstruoso. Tudo oquê Mack sempre quis foi nunca ter de machucar ninguém, mas o mundo, desde que é mundo, dificultava na realização do seu maior desejo, contudo, ela aprendeu a ser fria, cruél e impiedosa apenas com aqueles de quem ela não convinha a ter nenhuma ligação amigável que fosse. E que Deus tivesse piedade das almas infelizes que se encontrassem diante do seu rumo, porquê ela destruiria um por um e largaria seus corpos beirando as águas.

Seu pai lhe ensinou desde pequena que ser capaz de tudo não era uma opção, mas também não era uma escolha. Sua resistência demonstrou que ela tinha força o suficiente para continuar andando por aquele caminho sozinha. Mesmo que com dúvidas, sua erudição nunca esteve tão certa enquanto a isso. O fato dela ser a descendente mais poderosa já jazia como um bom motivo para acreditar em suas ideias virtuosas.

Bom, as circunstâncias de sua vida já não eram mais as mesmas após a partida de seu genitor. Tudo mudou, inclusive as esperanças e fé que ela manteve durante muitos anos. A única coisa que sobrou foi a vontade infâme de vingança da sua avareza interior. A persistência e teimosia se tornaram suas melhores amigas e, depois de conseguir um návio de aço sólido dourado com a estatueta de uma sereia à frente deste, a reputação dela passou a ser disputada por outros piratas que disseram serem mais fortes.

Eles pensaram que seriam bons o bastante para derrotá-la e garantir vitória para saquear todos os tesouros que ela conquistou com os seus esforços e os de sua tripulação feminina. Porém, assim como Mackenzie, o coração do mar guardava seus segredos. Há quem diga que este návio estaria vivo por conta da mágia em seu encalço, mas foi exatamente por isso que ela havia roubado-o da posse dos marinheiros. Aquela relíquia de família jamais pertenceu aos olhos alheios. Era dela por mérito e nascença. Quem fosse contra está verdade era quem realmente estava pedindo a morte para si mesmo.

── Içar às velas! ── gritou ela em cima da estatueta.

Totalmente curvada para a luz do céu profundo, sua pele brilhava com a solaridade do sistema. East Blue amanhecia cada vez mais linda e suas orbes azuis se distinguiam naquela pintura perfeita e surreal. Seu corset apertava seus seios no leve decote em V por entre sua camisa de manga branca, a calça preta marcava todo o seu corpo estrutural e, suas botas marrom faziam parte do seu estilo misterioso. Literalmente um anjo, tão esbelto, aparentemente, não tão caído.

Seu cabelo automaticamente mudou de cor para o vermelho ruivo, de acordo com o seu humor ele fazê-lo, mas, havia dias em que ele estava negro com mechas brancas. Esses dias contavam como os seus favoritos e mais tristes, a julgar pela solidão que sentia quando lembrava que não existia mais uma família para acompanhá-la em sua jornada de descobrimento. Eram estes dias, as noites de lua cheia, onde ela criava homenagens e entregava oferendas para os seus parentes como uma forma de agradecê-los por estar viva e consolidada ao futuro que pretendia moldar com suas mãos.

── Capitã Afonse! ── uma de suas tripulantes lhe chamou a atenção. Ela virou-se para ouvi-la── Estamos sendo seguidos por um dos návios da marinha.

Mackenzie suspirou fundo e rapidamente tomou uma decisão:
── Ataquem se for necessário, mas por enquanto, vamos ver oquê o papai noel tem para nós dizer hoje. ── suas tripulantes soltaram uma baixa risada.

O návio dos marinheiros se aproximou cada vez mais perto. Mackenzie fez uma carranca breve e respirou profundamente, ignorando o olhar firme do homem de barba branca que tanto odeia citar o nome. Este também pegou um alto-falante para poder se comunicar com a capitã do seu tão famigerado e famoso bando. O clã máscarado. Ganharam o nome graças a maneira como cometem seus saqueamentos, roubos e caças aos tesouros. Sempre usando uma máscara que eleva o poder distribuido pela capitão para as tripulantes do návio. Em outros lugares, elas são conhecidas como: O clã do luar.

MISTRESS VALIANT | RORONOA ZOROOnde histórias criam vida. Descubra agora