Et il y a toi, et il y a moi

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"Vamos ver aqui", disse Zor, olhando Karak de cima a baixo. Ele levantou as mãos grandes e varreu fiapos invisíveis dos ombros de Karak. Finalmente, ele sorriu para ela. "Você está maravilhosa."

Karak respirou longa e profundamente. "Obrigado, Daidi." Ela vestiu uma túnica novinha em folha feita especificamente para o dia. Era branco brilhante e uma faixa de seda vermelha era usada do ombro esquerdo ao quadril direito. Vermelho, a cor de Krypton. A calça de couro que ela usava era preta, uma cor muito rara de usar, pois era difícil encontrar os ingredientes usados para fazer tais corantes.

Zor caminhou até a mesa ornamentada em seu Solar e pegou a espada cerimonial que Karak usaria, em oposição às lâminas duplas em suas costas. Ele gentilmente deslizou a lâmina longa e brilhante na bainha já presa ao cinturão da espada. "Não consigo nem começar a dizer o quanto estou orgulhoso de você", disse ele. "Você sempre superou minhas maiores expectativas, Karak. Mas acabei entendendo que avaliei mal a situação terrivelmente."

Ela o estudou, confusa. "O que significa?"

"Bem," o homem mais velho disse com um encolher de ombros, ele também, vestido em sua elegância como rei. "Achei que Kal seria a melhor escolha. Sim", admitiu. "Ele era o menino mais velho e, infelizmente, nossas leis também. Mas a verdade é que ele nunca quis o trono. Sim, ele teria aceitado, intensificado, mas amava o que fazia."

Karak deu a ele um sorriso triste. "Ele fez. Ele adorava a luta, a estratégia de enganar o inimigo."

"A adoração feminina," Zor acrescentou com uma sobrancelha arqueada.

O sorriso de Karak se transformou em um largo sorriso. "Definitivamente."

"Mas," Zor disse com um suspiro triste, recuando e olhando Karak de novo. "Ele nunca quis ser amarrado a uma esposa e família, nem ao trono." Ele olhou para Karak, uma expressão preocupada aprofundando as linhas de seu rosto. "Como eu estava tão terrivelmente errado?"

"Daidi" disse Karak gentilmente. "Kal foi um herói para todos nós. Nós todos esperavamos que ele nos levasse para a próxima geração de governo. Você cuidou dele desde menino, pelo que me contaram. Ninguém falhou aqui."

"Não," disse Zor, "eu falhei com você. Eu tive que perder meus dois filhos para descobrir que minha filha era o homem certo para o trabalho o tempo todo."

Karak sorriu com a pequena piada, mas ficou profundamente comovida. "Obrigada, Daidi," ela murmurou.

"Você está nervoso?"

Karak assentiu, soltando um suspiro. "Muito."

"Não fique. Para ser um bom marido, por assim dizer, seja amoroso, ouça-a, dê-lhe o que ela precisa. Seja justo e seja honesto." Ele sorriu. "Todas as coisas que você já faz e é." Ele se afastou do guerreiro e voltou para a mesma mesa, pegando alguns documentos. "Eu queria dizer isso antes da cerimônia, após a qual pretendo fazer o anúncio. Sinta-se à vontade para contar à sua futura noiva."

Karak aceitou os documentos e os leu. Ela olhou para o pai, os olhos arregalados. "Você não apenas cancelou o seu oidhreacht, mas você os reconheceu oficialmente como nossos filhos?" ela perguntou, choque em sua voz.

Zor assentiu. "Sim. Para vocês dois, para mim e, em breve, para todo o mundo. Garratt e Laigen são membros oficiais e legais de nossa família real".

Karak não tinha palavras, então simplesmente tomou seu pai em um abraço apertado, um braço armado, os preciosos documentos guardados de forma protetora em sua outra mão. "Obrigada."

Zor retribuiu o abraço, dando-lhe tapinhas calorosos nas costas. "Venha agora", disse ele, um pouco de emoção em sua voz. "Vamos casar você."

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KARLENA - Love StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora