► Capítulo oito

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Eu me aconchego mais ao cobertor fofinho, só mais cinco minutos, eu penso

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Eu me aconchego mais ao cobertor fofinho, só mais cinco minutos, eu penso. Anastasia Dalla Costa decididamente vira me acordar daqui a pouco.

Mas não é a voz dela que eu ouço me chamar.

— Naomi? Acorda, o café da manhã já vai ser servido. — Eu pisco olhando para o teto. Estou na minha lua de mel, e não em casa como pensei! — Você dorme demais.

— E você não dorme. — Eu retruco com a voz ainda rouca.

— Só vantagens. — Ouço Draco descer as escadas e eu me sento na cama.

Me espreguiço um pouco e depois saí-o da cama para fazer minha higiene.
Estou usando um pijama quentinho de calça e uma camisa de mangas compridas. É da Hello Kitty. Não tem nada de convidativo nele.

Eu desço as escadas e vou até ao banheiro, quando abro a porta dou de cara com Draco. Sem camisa.

— Não sabe bater na porta? — Ele não parece zangado, parece mais estar se divertindo. E eu percebo o por quê, estou quase de boca aberta olhando para ele sem camisa.

— Eu...eu...quero escovar os dentes. — Eu pisco me situando.

Draco passa por mim com um sorrisinho sarcástico nos lábios.
Eu faço minha higiene o mais rápido que consigo e minutos depois já estou vestida e pronta para ir tomar café da manhã.

— Você vai assim? Sem camisa? — Eu pergunto após ver que Draco ainda não se vestiu.

— Ir? Eu pedi que eles entregassem aqui no quarto. — Minha cara de paisagem deve estar sendo impagável. Ele me deixou se arrumar inteira, mesmo sabendo que não iríamos sair.

— Você... arg! — Eu grunho. — Você me deixou me arrumar inteira para nada?

— Eu não falei para você se arrumar, você se arrumou por quê quis. — Tenho vontade de apertar aquele pescoço, mas sei que serei esmagada em poucos segundos se ir contra Draco. E eu não quero morrer no meio do nada e na neve.

Eu me dou por vencida e me sento no sofá de dois lugares.
Draco agora está do outro lado da casa na cozinha fazendo não sei o que.

— Já tomou sua vitamina de sangue hoje? — Eu pergunto. Não por quê esteja interessada nele se alimentar, mas por quê sei que se ele não tomar, pode me estraçalhar inteira.

— Estou tomando. — Ele abana o copo em sua mão e eu assinto. — Está com medo de eu te morder e não conseguir parar?

— Talvez. — Draco ri, vêm até mim na sala e se senta ao meu lado no sofá.

O Vampiro que não me amaOnde histórias criam vida. Descubra agora