► Capítulo quarenta

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— O que os trouxe aqui? — A mulher ardilosa pergunta, sorrindo largamente

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— O que os trouxe aqui? — A mulher ardilosa pergunta, sorrindo largamente. Algo está errado.

— Onde está Naomi? — Pergunto sem paciência para seus joguinhos.

— Pra que a pressa? — Ela arqueia uma sobrancelha. — Primeiro me digam os nomes de cada um que te acompanha, vamos tomar um chá e depois aí sim, vamos conversar sobre a sua esposa. — Eu cerro os punhos.

— Eu não vou perguntar outra vez, onde.está.minha.mulher? — Estou perdendo a paciência. A mínima esperança de Naomi estar aqui me deixa louco, preciso vê-la.

— Sua mulher? — Ela ri. — Aquela que você deixou que se perdesse na floresta e fosse morta por um lobo? — Eu arregalo os olhos. Naomi não pode estar morta. É impossível, Cordélia sentiu o fluxo de energia dela vindo daqui.

Sinto meu coração apertar.
Algo que nunca senti em toda minha vida, a mera hipótese de Naomi estar morta me deixa sem chão. Como se já não tivesse passado por isso...

— Ou aquela que você escondeu a verdade por todos esses meses? Ou deveria dizer anos? — Seu olhar é acusativo.

— Magnólia... — Adverti.

— Asteria. — Ela corrige prepotente.

— Morton, do que essa mulher está falando? — Baaiman pergunta. Mas ignoro.

Mas ele tem toda a atenção de Magnólia ou Asteria.

— Você fala ou eu falo? — Seus lábios curvam-se em um sorriso cruel. Ela está adorando isso.

— Quero saber aonde Naomi está. Só isso e eu saí-o daqui.

— Você não está em condições de impor nada. — Eu avanço para Magnólia.

Mas não sou rápido o suficiente para a impedir de sussurrar palavras desconexas e me fazer paralisar no lugar em que estou. O mesmo acontece com o Baaiman e os homens que nos acompanhavam.

— Deveria saber que não se brinca com uma bruxa. — minha mandíbula trinca.

— Você que não deveria brincar com um vampiro. — Me sinto imponente. Paralisado, sem poder defender minha mulher.

— Vampiro esse que eu condenei? — Ela ri. — Eu sou poderosa. Você sabe muito bem disso. — A raiva me sobe. Essa mulher condenou Naomi a uma vida de desesperanças e mortes sem fim. E eu colaborei com isso.

— Quer saber aonde está sua amada? — Ela pergunta. As mulheres que estavam com ela agora se movimentam em círculo ao redor de nós enquanto falam coisas desconexas. Com toda certeza um feitiço.

— Eu te levarei até ela. — E ela começou a girar juntamente com as outras mulheres.

— O que está fazendo? — Meus músculo contraem a medida que elas giram mais rápido ao redor de nós.

E acho que não sou o único que sente isso. Christian começa a gritar, e juntamente com alguns homens.
Parece que minha carne está sendo arrancada em carne viva.

— Sabe o que irei fazer com sua querida esposa? — Meus olhos a seguem para onde quer que ela se movimente.

— Primeiro irei remover o feitiço que colocaram nela, depois usarei seu corpo para trazer Aurora de volta, minha Aurora. — A mulher tem um olhar delusional no rosto. Como se estivesse sonhando com aquilo a muito tempo.

Tenho medo do que ela pode fazer com Naomi. Ela parece uma louca desequilibrada.

— Acha que Aurora vai te perdoar por matar outra pessoa para à trazer de volta? — Pergunto com desdém. — Afinal, você foi uma das responsáveis pela morte dela. — Magnólia avança para mim e aperta meu maxilar me olhando nos olhos. Toquei em sua ferida.

— Você poderia ter evitado. Poderia ter evitado que sua filha morresse, mas preferiu a perder que deixar de ser preconceituosa. — Sinto uma dor agonizante me invadir.

— Cala a boca! — Ela grita. As folhas de algumas árvores caiem com violência.

— Estou mentindo? — Indago entre dentes. Posso me sentir cada vez mais fraco, mas não vou deixar de dizer algumas verdades à essa mulher. — Puxou Aurora para o abismo e a jogou. Foi você, não Marcus e nenhum dos vampiros que você tanto culpa.

— Mandei calar a boca! — Com uma careta de dor, eu continuo.

— Exilou Anastasia quando soube que ela era uma vampira, você não suporta a ideia de que podemos nos misturar. — Um sorriso de escárnio não deixa de se esconder em meu rosto. — Não suportou a ideia de que a filha que você havia ajudado a matar havia te deixado com uma neta metade vampira e metade bruxa. Aquilo te destruiu, mas me diz, sua bisneta tem culpa disso? — Lanço a jogada final.

Agora ela sabe que eu sei. E sua expressão não é das melhores.

— Mandei calar a boca. — Vermelho é tudo que vejo. — Você vai morrer.

— Espero realmente que não toque na minha mulher, pois se tocar, eu voltarei dos mortos para te matar.

Alguém abriu a caixa de revelações bombásticas!!

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Alguém abriu a caixa de revelações bombásticas!!

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O Vampiro que não me amaOnde histórias criam vida. Descubra agora