ASSIM QUE ESSA GUERRA ACABAR

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ASSIM QUE ESSA GUERRA ACABAR

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ASSIM QUE ESSA GUERRA ACABAR

Eu estou indo para casa de volta para o meu lugar 

E onde seu amor sempre foi o suficiente para mim 

Eu não estou fugindo 

Não, eu acho que você me entendeu mal 

Eu não me arrependo dessa vida que escolhi para mim 

Mas esses lugares e esses rostos estão ficando velhos 

Então eu estou indo para casa 

Bem, estou indo para casa

 Home - Daughtry 

******************************************************

O Distrito 4 estava destruído, nem as casas da Aldeia dos Vitoriosos suportaram os bombardeios, todas estando com avarias na estrutura. Depois de gravar as propagandas, Pandora foi primeiro direção à casa de seu pai, vendo se ela conseguiria resgatar algo.

Ela encontrou uma bolsa e começou a recolher algumas coisas. Ela pegou um porta retrato que tinha uma foto de Netuno, Marina e Pandora, um tridente que Netuno sempre usava para treinar com Pandora, a coroa de Netuno de quando venceu os Jogos, pois para ele era algo marcante, pois marcava o retorno dele para sua família. Depois, ela subiu as escadas e foi até seu antigo quarto e analisou o que ela gostaria de levar dali, e pegou apenas a sua coleção de conchas, colocando-as dentro da bolsa.

Depois disso, ela foi até a casa que compartilhava com Finnick. Lá, ela pegou algumas fotos dela e de Finnick, principalmente do casamento. Pegou mais alguns porta-retratos que pertenciam a Finnick, e então, saiu, voltando para onde o aerodeslizador estava.

-Tudo pronto? - Boggs perguntou assim que Pandora se aproximou.

-Sim - Pandora respondeu - Onde está meu pai?

-Foi até a praia - Boggs respondeu e se ofereceu para pegar a bolsa de Pandora. Ela lhe entregou, e foi em direção a praia.

Seu pai estava parado encarando o oceano, em um ponto onde a água do oceano não o alcançava. Pandora se aproximou, posicionando-se ao seu lado.

-Ela faz falta, né? - Pandora comentou, sabendo em quem o pai estava pensando.

-Faz - Netuno suspirou e abraçou a filha pelos ombros - Ela iria adorar a notícia de um neto - Pandora sorriu.

-Você não? - ela perguntou bem humorada e ele riu.

-Foi um choque no começo, mas estou começando a gostar da ideia - Mas, vou ser um avô de 39 anos - ele brincou.

-Na minha cabeça quando eu acordei você ainda tinha 32 anos - Pandora respondeu e ouviram o aerodeslizador ser ligado - Precisamos ir.

-Vamos - Netuno respondeu - Quando tudo isso acabar, quero arrumar um barco e viajar pelo oceano por um tempo.

-Finalmente vai realizar o sonho que sempre teve?

-Assim que essa guerra acabar.

[...]

O aerodeslizador chegou com a notícia de um bombardeio. O bunker já havia sido fechado, então, todos que saíram na missão tiveram que ficar no Comando.

-Eles não estão mirando no arsenal - Pandora comentou, analisando o radar, e Coin a encarou - Aparentemente, eles não sabem onde o poder bélico estar armazenado. O setor 3 foi destruído, porque eles viram vocês atirarem de lá -se encolheu quando outra bomba caiu.

-Lacrem as plataformas de armamento antiaéreo e os dutos de ventilação. Vamos esperar passar, é pra isso que foi construído - Coin ordenou - Obrigada - agradeceu, e Pandora apenas assentiu - Reduzir o oxigênio para 14% por cento para conservação. Respirem fundo, essa noite será longa.

[...]

Todos foram liberados no dia seguinte, e Katniss foi levada para a superfície para um pronunciamento em que afirmava que o Distrito 13 estava bem, que haviam sobrevivido ao bombardeio. Pandora foi liberada e foi para o compartimento que dividia com o pai para poder tomar um banho e tentar descansar um pouco, já que havia praticamente passado a noite acordada no Comando.

Quando ela terminou de se trocar, ela decidiu não sair para tomar café e deitou-se imediatamente na sua cama, adormecendo logo em seguida.

Ela acordou próximo a hora do almoço, então, jogou água no rosto e saiu do compartimento indo em direção ao refeitório.

Finnick estava sentado em uma mesa com Otto, Katniss, Gale e Prim, remexendo sua comida com o garfo, sem nenhuma vontade de comer. Ele acreditava que veria Pandora nos níveis inferiores durante o bombardeio, mas havia recebido a notícia de que a incursão ao Distrito 4 tinha chegado apenas quando as portas foram fechadas, e eles ficaram abrigados no Comando.

Katniss viu Pandora entrando no refeitório conversando com Póllux. Além de Castor, Pandora era a única que conseguia compreender a linguagem de sinais que Póllux utilizava para se comunicar, então, o cinegrafista se sentia bem à vontade conversando com a ruiva.

Seguindo o olhar de Katniss, Finnick, que estava de costas para a porta, se virou. Pandora ainda estava distraída quando ele se levanta, mas Póllux sinaliza pra ela, e ela levanta o olhar. Ela sorri ao ver Finnick ali, e ele corre na direção dela.

Ele logo chega até Pandora, a abraçando e a tirando do chão. Ela ri baixinho, o abraçando pelo pescoço. Depois de algum tempo, ele a coloca de volta no chão, a apertando em seus braços e escondendo o rosto em seu pescoço.

-É você - ele sussurra com a voz embargada - É realmente você.

-Sou eu, Finn - ela sussurrou, acariciando o cabelo dele - Está tudo bem agora.

-Eu pensei que você estava morta - ele respondeu, segurando o rosto dela - Eles me diziam que você estava viva, mas eu não conseguia acreditar 100%.

-Eu estou viva - ela afirmou - Só um pouco mais desmemoriada que antes... - ela hesitou.

Ela deveria contar sobre a gravidez naquele momento?

-E? - ele perguntou.

-Nada - Pandora respondeu - Está tudo bem - ela afirmou e ele assentiu, ainda não totalmente convencido com a resposta, e a beijou, sem se importar que estavam no meio do refeitório.

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Mais um capítulo hoje, com direito ao nosso reencontro

A minha ideia era mais um hoje, mas como o meu escritório é a mesa da cozinha, preciso tirar meu notebook pra poder arrumar a mesa pra ceia, então, volto amanhã

Não se esqueça de deixar seu feedback e a sua estrelinha *-*

Volto em breve!

Anjos Caídos - Finnick OdairOnde histórias criam vida. Descubra agora